Depois de três dias, TRT encerra debates sobre Processo Eletrônico
O painel multidisciplinar O CNJ e as Perspectivas do PJE, apresentado pelo juiz federal Paulo Cristóvão Araújo Filho, que está atuando como auxiliar do CNJ, Cláudio Feijó, assessor-chefe ASTIC-CSJT e Walcênio Araújo da Silva, coordenador de processos eletrônicos do Tribunal Superior do Trabalho, foi a primeira atividade desta quarta-feira no I Congresso Brasileiro sobre Processo Judicial Eletrônico Trabalhista.
O juiz Paulo Cristóvão é paraibano e filho da juíza Margarida Araújo, titular da 1ª Vara do Trabalho de João Pessoa. Na palestra ele demonstrou as etapas que o CNJ já venceu e está cumprindo em relação ao processo eletrônico.
A Conferência Jurídica As novas tecnologias e a efetividade da execução trabalhista encerrou nesta quarta-feira, 8, a parte científica do I Congresso Brasileiro sobre Processo Judicial Eletrônico Trabalhista, promovido pelo Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba, realizado pela Escola Judicial e que aconteceu em Campina Grande.
Proferida pelo juiz do Trabalho da Paraíba Wolney de Macedo Cordeiro, a conferencia teve como debatedora a desembargadora Eneida Melo, presidente do Tribunal do Trabalho de Pernambuco e coordenadora do Colégio de Presidente dos TRTs.
O juiz Wolney Cordeiro defendeu a implantação do processo eletrônico em toda a Justiça por ser ágil e efetivo. Segundo ele, vale a pena enfrentar os desafios para a implantação desse novo modelo. Defendeu a automatização de várias etapas do processo sem papel, para que determinados atos judiciais aconteçam automaticamente, como por exemplo o bloqueio de valores em conta corrente de devedores de créditos trabalhistas.
Coordenadora do Coleprecor é debatedora
Como debatedora a desembargadora Eneida Melo saudou o entusiasmo do juiz Wolney com a nova tecnologia à disposição da Justiça. Ela lembrou que a humanidade já enfrentou grandes mudanças em sua historia e a passagem do processo físico para o eletrônico é um desses momentos históricos de transformações trazidos pela tecnologia. A desembargadora concluiu dizendo que é muito importante cobrar a efetividade do processo porque o juiz sofre em saber que a sua decisão não atingiu o objetivo.
O juiz Ubiratan Delgado presidiu a mesa e agradeceu a confiança do TRT na indicação dele para presidir a comissão organizadora, que teve como vice o juiz Lindinaldo Marinho. O Congresso teve o patrocínio da Caixa e apoio da Associação dos Servidores da Justiça do Trabalho - Astra 13 e Federação das Indústrias da Paraíba Fiep.