Com a palavra, o Gestor da Assessoria da Gestão Estratégica, Max Frederico
Guedes Pereira, a partir de compartilhamento de tela, apresentou material que ele preparou a respeito dos
seguintes índices: ocupação de mulheres nos cargos de gestão, chefia e assessoramento, bancas de
concurso, comitês e comissões do TRT e participação em eventos como expositoras, cursos de capacitação.
Na oportunidade, informou que Oficina de Magistrados propôs tais índices como indicadores para serem
incluídos no Planejamento Estratégico do Tribunal 2021/2026.
Max apresentou, então, as 4 propostas de indicadores para o planejamento
estratégico. São elas: índice de ocupação de mulheres nos cargos de gestão, chefia e assessoramento;
índice de ocupação de mulheres na coordenação de comitês e comissões; índice de participação de mulheres
em comitês e comissões e, por fim, índice de participação das mulheres em cursos de capacitação.
Em continuidade, Max afirmou que a Oficina de Magistrados propôs como Indicador
os índices anteriormente citados, a saber: ocupação de mulheres nos cargos de gestão, chefia e
assessoramento, bancas de concurso, comitês e comissões do TRT e participação em eventos como
expositoras, cursos de capacitação, como indicadores para ser incluído no Planejamento Estratégico do
Tribunal 2021/2026. Tal proposta, segundo Max, será encaminhada ao Comitê de Governança, para fazer
parte do Planejamento Estratégico e, após, será submetida à apreciação do Tribunal Pleno. Na Oficina,
acrescentou o Servidor, foi proposto um Indicador que tratasse dos índices acima postos. A partir daí, a AGE
apresenta hoje a referida proposta para este comitê.
Foi esclarecido, ainda, que se trata de indicador de objetivo estratégico e que a
recomendação do CNJ é a de ter, no máximo, 4 indicadores por objetivo estratégico, de sorte que seria difícil
a utilização de todos os 4 indicadores para o mesmo tema de Igualdade de gênero, pois existem outros temas
a serem medidos.
Com relação ao índice que trata dos cursos de capacitação, a Juíza Ana Paula
Porto defendeu a sua permanência, posto que, após verificada a carência de mulheres nos cargos de
direção, entende pela sugestão ao Tribunal da realização de cursos, por meio da EJUD, para prover essa
capacitação, a fim de que a mulher possa estar preparada para exercer cargo de gestão, em consonância ao
que preconiza a Resolução 255 do CNJ, observando-se a carência no preenchimento feminino em face de
determinadas áreas. Citou, apenas como exemplo, a realização de cursos na área de TI que, normalmente,
têm ocupação mais masculina.
Desde logo, considerando o plano prático e a realidade do Tribunal, a partir da
distribuição dos cargos consoante gênero, a Juíza Ana Paula Porto, inclusive diante das explanações gerais
do expositor, bem como dos debates, corroborou da imediata proposição para o encaminhamento de 2
índices: participação da mulher tanto como membro e participação da mulher como coordenadora dos
comitês e comissões do TRT 13, sem prejuízo de outras políticas e continuidade na discussão de temática.