
PA
GE
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 13ª REGIÃO
SECRETARIA GERAL DA PRESIDÊNCIA
Ata da 1ª Reunião do Comitê Gestor da Igualdade de Gênero -
2021
Com a palavra, o Servidor Lúcio sugeriu que, inicialmente, a nova composição se debruce
sobre a real necessidade deste Comitê. Quais objetivos, qual abrangência, qual a intenção
do comitê, para que foi criado, para, a partir daí, traçar a linha de ação do Comitê.
Após, a Juíza Ana Paula Porto pontuou que a criação do Comitê segue orientação da
Resolução 255 do CNJ. E, quando se faz referência ao referido ato do CNJ, vê-se a
necessidade da regulação de oportunidades quando do preenchimento de cargos de
direção no âmbito do Poder Judiciário, o que não impede as tratativas no ambiente de
trabalho no que toca ao respeito à igualdade de gênero. Pontuou a Magistrada que, da
leitura das atas das reuniões anteriores, esse foi o aspecto trabalhado, sem prejuízo da
agregação de novas temáticas em matéria de igualdade de gênero.
De posse da palavra, Tereza aduziu que, antes de desenvolver um trabalho, o grupo
resolveu que seria necessário fazer uma pesquisa para saber sobre os dados com os quais
estavam trabalhando. E, a partir dos dados, em virtude da pandemia, não houve tempo para
se debruçar sobre os resultados obtidos e lançar propostas, o que deve ser feito agora,
remotamente. Acrescentou como o resultado demonstrando que 62% dos cargos de chefia
são preenchidos por homens surpreendeu o grupo. Concluiu que, no momento, em atenção
à Resolução do CNJ, deve-se focar na questão da distribuição de cargos mesmo. Sugeriu
promover reunião com gestores para saber se o comitê pode, de alguma forma, influenciar
quanto à distribuição de cargos de gestão.
A Juíza Ana Paula leu trechos da Resolução do CNJ, concluindo que a norma versa sobre
implantação de uma política nacional de incentivo de participação feminina no Poder
Judiciário. Há, segundo o texto da Resolução, uma falha de representatividade feminina,
propondo que os Tribunais adotem medidas capazes de assegurar a participação de
mulheres nos cargos de chefia e assessoramento. Para isso, propôs a Juíza a sugestão de
indicadores no Planejamento Estratégico.
Após algumas ponderações, concluiu-se pelo agendamento de outra reunião, desta feita
com a presença do Assessor de Gestão Estratégica, Max Guedes, para tratar da questão
relativa aos indicadores atinentes ao tema em apreço, como a indicação feminina para
exercer cargos de chefia e assessoramento na Instituição, visando cumprir a Resolução do
CNJ. Sem prejuízo, no entanto, de se pensar em outras ações, lançando sugestões e
soluções ao Tribunal, a partir da análise de respostas lançadas em questionários.
A Juíza Ana Paula Porto citou evento que seria realizado pela AMATRA, intitulado “A
Mulher e seu Lugar de Fala”, informando que já havia feito comunicado à Associação que
este Comitê encampa e ratifica o projeto. Momento em que a Servidora Patricia informou
que lançaria uma matéria falando sobre este Comitê e suas iniciativas, que é
institucionalizado pelo Tribunal.
file97985d23a7d89abd8cb4447711417.odt