ATO TRT13 SGP Nº 180, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2022
Institui o Comitê de Crises Cibernéticas no âmbito do Tribunal
Regional do Trabalho da 13ª Região.
O
DESEMBARGADOR
PRESIDENTE
DO
TRIBUNAL
REGIONAL
DO
TRABALHO DA DÉCIMA TERCEIRA REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais, e
nos termos do Processo Administrativo nº 12937/2022,
CONSIDERANDO a Resolução CNJ n.º 396/2021, que instituiu a Estratégia
Nacional de Segurança Cibernética do Poder Judiciário (ENSEC-PJ);
CONSIDERANDO a Portaria CNJ n.º 162/2021, que aprovou os protocolos e
manuais criados pela ENSEC-PJ
CONSIDERANDO a realização de auditoria coordenada pelo CSJT para avaliação
da gestão de Segurança da Informação no âmbito da Justiça do Trabalho de 1º e 2º graus (PROAD
N.º 6227/2022);
CONSIDERANDO as diretrizes da Política de Segurança da Informação e
Comunicações da instituição;
CONSIDERANDO
o
Protocolo
de
Gerenciamento
de
Crises
Cibernéticas
(PGCRC) aprovado no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região;
CONSIDERANDO
que
a
Segurança
da
Informação
abrange
a
Segurança
Cibernética;
LEONARDO
JOSE
VIDERES
TRAJANO
19/12/2022 22:29
CONSIDERANDO que os ataques cibernéticos têm se tornado cada vez mais
avançados e com alto potencial de prejuízo, cujo alcance e complexidade não têm precedentes; que
os impactos financeiros, operacionais e de reputação podem ser imediatos e significativos; e que é
fundamental aprimorar a capacidade da instituição de coordenar pessoas, desenvolver recursos e
aperfeiçoar processos, visando minimizar danos e agilizar o restabelecimento da condição de
normalidade em caso de ocorrência de ataques cibernéticos de grande impacto;
R E S O L V E:
Art. 1º Instituir o Comitê de Crises Cibernéticas (CCCiber) no âmbito do Tribunal
Regional do Trabalho da 13ª Região, conforme disposto no Protocolo de Gerenciamento de Crises
Cibernéticas deste Tribunal.
Art. 2º O Comitê de Crises Cibernéticas desempenhará as seguintes atribuições:
I- Assessorar a Presidência do Tribunal em situações de crise cibernética;
II- Deliberar sobre crises decorrentes de incidentes cibernéticos;
III- Avaliar a necessidade de suspensão de serviços de TIC em decorrência de
uma crise cibernética;
IV- Acompanhar a execução dos planos de contingência e dos protocolos de
segurança cibernética aplicáveis à crise cibernética;
V- Organizar as comunicações internas e externas relacionadas à crise cibernética;
VI- Planejar o retorno à situação de normalidade anterior à crise cibernética.
Art. 3º O Comitê de Crises Cibernéticas possui terá a seguinte composição:
I. Desembargador(a) Presidente do Tribunal, coordenador(a);
II. Juiz(a) Auxiliar da Presidência, vice-coordenador(a);
III. Secretário(a)-Geral da Presidência;
IV. Diretor(a)- Geral da Secretaria;
V. Diretor(a) da Secretaria de Governança e Gestão Estratégica;
VI. Diretor(a) da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação;
VII. Assessor(a) de Comunicação Social;
VIII. Assessor(a) de Governança de Segurança da Informação.
Art. 4º A ausência de quaisquer dos membros do CCCiber, devido a impedimento
ou afastamento das atividades, deverá ser suprida pela participação de seu substituto, quando
houver.
Art. 5º O CCCiber será assessorado e secretariado pelo Assessor(a) de
Governança de Segurança da Informação.
Parágrafo único. A Assessoria de Governança de Segurança da Informação
atuará como Unidade de Apoio Executivo (UAE) ao CCCiber, nos termos da Resolução CSJT nº 325
/2022.
Art. 6º O CCCiber reunir-se-á sempre que uma crise cibernética for declarada na
instituição, conforme disposto no Protocolo de Gerenciamento de Crises Cibernéticas deste Tribunal.
§1º Durante a crise cibernética, o CCCiber entrará em estado de convocação
permanente, podendo reunir-se a qualquer horário para discutir, deliberar e agir no tratamento da
crise em curso.
§2º O quórum mínimo para a realização de reuniões será de três membros,
preservando a convocação de todos os membros, devendo estar presente o(a) coordenador(a) ou o
(a) vice-coordenador(a) do comitê.
§3º As reuniões do CCCiber observarão a pauta prevista, sendo realizadas
preferencialmente no Gabinete da Presidência do Tribunal (sala de crise), sendo facultada a
realização de discussões em meio eletrônico, quando possível. Em todo caso, as deliberações
devem ser reduzidas a termo por meio de ata própria.
§4º O CCCiber poderá convidar terceiros para assessoria em matérias específicas.
§5º As decisões do CCCiber serão tomadas por maioria simples.
Art. 7º O presente Ato entra em vigor a partir da data de sua publicação.
Dê-se ciência.
Publique-se no DEJT-ADM.
LEONARDO JOSÉ VIDERES TRAJANO
Desembargador Presidente