Antes da fala do Servidor Aryoswaldo, o Magistrado Paulo Roberto expôs que, quanto ao referido curso, dada
a tecnicidade do tema, em um primeiro momento seria possível fazê-lo em um formato mais técnico, tipo
webinário e, em um segundo momento, possivelmente em outubro/2021, realizar-se-ia um curso presencial,
com maior abrangência de público.
Com a palavra, o Servidor Aryoswaldo Espínola pontuou que, ao ser demandada pela Presidência do Tribunal
para lançar uma proposta do que seria trabalhado nos “100 Dias”, uma das preocupações da sua equipe foi
trabalhar na construção de um projeto de acessibilidade. Assim, em um primeiro momento, pensaram na
contratação de uma consultoria. Após amadurecimento da ideia com os profissionais envolvidos, evoluiu-se
para outra proposta, mudando o contexto do anteriormente pensado, mas que atendessem ao interesse do
Tribunal e da sociedade.
Apresentou, então, a proposta de contratação de capacitadores, visando o nivelamento dos engenheiros e
arquitetos do TRT, para ministrarem curso voltado para a norma de acessibilidade, a NBR 9050, para que
todos os projetos, a partir de então, sejam pensados na acessibilidade, isso porque a referida norma elenca
uma série de medidas que devem ser observadas para o atendimento de tal demanda, apresentando tabelas,
programações etc. Ao final da capacitação, como Oficina, continuou Aryoswaldo, ter-se-ia a construção do
projeto trabalhado nos “100 Dias”, a exemplo do projeto de sinalização.
A segunda parte da capacitação, acrescentou Aryoswaldo, seria dirigida ao aspecto da comunicação,
abrangendo a forma de comunicação no site, a forma de acolhimento do pessoal etc. Essa capacitação, por
ser mais bem aproveitada se realizada na forma presencial, seria em momento mais oportuno, levando-se em
consideração a questão da imunização em relação ao Covid. Ao final, Aryoswaldo pediu apoio do Comitê, para
que o Tribunal avance no projeto de acessibilidade.
Franqueada a palavra, a Servidora Karina Diniz ponderou que a capacitação prática originou-se do “Projeto
Acessibilidade para Todos”, realizado há dois anos pelo Tribunal, e que atingiu o objetivo de tornar o tema
mais acessível. Em relação ao projeto, acrescentou, existia previsão de continuidade, para que todos os
servidores do Tribunal participem e sejam treinados para a convivência com pessoas com deficiência, e não
apenas aqueles que atendem o público. Inclusive, acrescentou, quando o Tribunal participou, com esse
projeto, do Prêmio Innovare no ano passado, ficou entre os 10 finalistas. Por fim, opinou pela capacitação
prática/presencial, aduzindo que o objetivo seria melhor alcançado.
O Juiz Lindinaldo Marinho aduziu que existem pequenas ações que podem ser feitas, visando sair das
discussões dos limites físicos e entrar na seara do digital. Acrescentou que o Governo Federal firmou parceria
entre o Ministério da Economia, a Secretaria do Governo Digital e a UFPB, que, por meio do “LAVID/UFPB” -
Laboratório de Aplicações de Vídeo Digital, desenvolveu um conjunto de ferramentas gratuitas, a “Suíte
VLibras”, largamente utilizada nos sites do Governo Federal, para disponibilizar aos usuários de libras uma
ferramenta para fazer a leitura do site, sendo, inclusive, utilizada pelo TST. Nosso TRT, propôs o Magistrado,
poderia, dentro da política de acessibilidade, iniciar as discussões acerca da possibilidade de utilizá-lo em seu
site, se não em toda as páginas, pelo menos nas páginas institucionais principais: home page, subpágina que
trata da forma de contato, a página da Carta de Serviços ao cidadão.
Com a palavra, Karina participou aos membros que já havia tido uma conversa com Márcia Valério sobre a
possibilidade de se ter na página do TRT um link com as principais figuras/palavras das libras. Assim, mesmo
o servidor que não conhece libras, teria noção do básico para prestar informações simples. De acordo com
Karina, é uma medida simples e pode virar projeto institucional a ser encaminhado para o Innovare. Sugeriu,
ainda, que a SETIC possa ficar responsável pelo desenvolvimento, em parceria com a FUNAD.