ATO TRT13.SGP N.º 006, DE 23 DE JANEIRO DE 2024
Institui o Processo de Gestão de Continuidade de
TIC no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da
13ª Região
O DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL
DO TRABALHO DA DÉCIMA TERCEIRA REGIÃO, no exercício de suas atribuições legais
e regimentais, e nos termos do PROAD n.º 11408/2023,
CONSIDERANDO
as diretrizes da Política de Segurança da
Informação e Comunicações e da Política de Proteção de Dados Pessoais da instituição;
CONSIDERANDO as recomendações referentes à auditoria
coordenada pelo CSJT para avaliação da gestão de Segurança da Informação no âmbito
da Justiça do Trabalho de 1º e 2º graus (PROAD nº 6227/2022);
CONSIDERANDO a necessidade de manter a continuidade dos
serviços essenciais que a instituição presta à sociedade;
CONSIDERANDO a legislão federal, assim como resolões,
normas, recomendações e boas práticas publicadas pelo CNJ, CSJT, TCU e ABNT
relacionadas à Segurança da Informação e à Proteção de Dados Pessoais,
RESOLVE:
Art. Instituir o Processo de Gestão de Continuidade de TIC, no
âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região, conforme descrição, papéis e
responsabilidades definidas no Anexo I, disponível no Portal de Segurança da Informação,
na página do Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região.
Art. 2º Revoga-se o
Ato TRT GP nº 383/2018.
Art. 3º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.
Cientifique-se e publique-se no DEJT-Adm.
THIAGO DE OLIVEIRA ANDRADE
Desembargador Presidente
THIAGO
DE
OLIVEIRA
ANDRADE
23/01/2024 11:48
MANUAL DO PROCESSO DE GESTÃO DE
CONTINUIDADE DE TIC
Secretaria de Governança e Gestão Estratégica
Assessoria de Governança de Segurança da Informação
João Pessoa – 2023
Versão 1.2
Manual do Processo de Gestão de Continuidade de TIC
Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região
Desembargador Presidente
Thiago de Oliveira Andrade
Comitê Gestor de Segurança da Informação
Lindinaldo Silva Marinho (Juiz Auxiliar da Presidência, Coordenador)
Alexandre Roque Pinto (Juiz Auxiliar da Vice-Presidência, Vice-coordenador)
Bruno Rafael de Araújo Sales (Diretor da SETIC)
Hyderlandson Coelho da Costa (Secretário-Geral da Presidência)
Karla Fonseca Maranhão (Assessora Jurídica da Presidência)
Luís Fabiano Saldanha Bandeira (Assessor de Governança de TIC)
Max Frederico Guedes Pereira (Diretor da Secretaria de Governança e Gestão Estratégica)
Ricardo José de Medeiros II (Agente responsável pela ETIR)
Rodrigo Mafra (Assessor de Governança de Segurança da Informação)
Simone Farias Perrusi (Diretora Geral da Secretaria)
Secretaria de Governança e Gestão Estratégica
Max Frederico Guedes Pereira (Diretor)
Rodrigo Mafra (Assessor de Governança de Segurança da Informação)
Carlos Alberto Araújo Correia Filho (Chefe da Seção de Gestão de Processos)
2
Manual do Processo de Gestão de Continuidade de TIC
SUMÁRIO
Sumário
3
1. Objetivo 4
2. Propósito do processo 4
3. Escopo 4
4. Definições e abreviações 4
5. Benefícios Esperados 4
6. Interfaces com demais processos 4
7. O Processo de Gestão de Continuidade de TIC 5
8. Papéis e responsabilidades 16
9. Indicadores de desempenho 17
10. Melhorias Futuras 18
3
Manual do Processo de Gestão de Continuidade de TIC
1. Objetivo
Definir o Processo de Gestão de Continuidade de TIC.
2. Propósito do processo
Este processo tem como propósito garantir que os serviços essenciais de TIC do Tribunal
Regional do Trabalho da 13ª Região funcionem em níveis aceitáveis durante incidentes, e
que a recuperação total dos serviços seja realizada em prazo aceitável.
3. Escopo
O escopo do processo compreende os serviços essenciais de TIC oferecidos pela SETIC –
Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação do TRT da 13ª Região, sobretudo
os que suportam a atividade jurisdicional.
4. Definições e abreviações
Para efeitos deste manual, aplicam-se as definições da Política de Segurança da
Informação e Comunicações e da Política de Proteção de Dados Pessoais, além das
seguintes:
Gestão da continuidade de negócios: processo de gestão que visa aumentar a
resiliência da organização diante dos impactos decorrentes de ameaças, promovendo a
capacidade de resposta aos mesmos;
Serviço de TIC: serviço baseado no uso da Tecnologia da Informação provido a um ou
mais clientes para apoiar os processos de negócio da instituição;
Plano de Continuidade de TIC (PCTIC): subconjunto do Plano de Continuidade de
Negócios, dedicado aos serviços de TIC que suportam os processos de negócio
essenciais da instituição;
Procedimento de teste: procedimento a ser seguido para a execução de teste ou
ensaio de planos de administração de crise, continuidade operacional e/ou de
recuperação de desastre;
Análise de Impacto no Negócio (BIA): processo de análise dos efeitos de uma
interrupção nos serviços de uma organização;
Relatório de Incidente de Segurança da Informação (RISI): relatório contendo as
informações sobre incidentes de Segurança da Informação.
4
Manual do Processo de Gestão de Continuidade de TIC
5. Benefícios Esperados
A implementação do Processo de Gestão de Continuidade de TIC no TRT da 13ª Região
promoverá os seguintes benefícios:
Aumento da disponibilidade dos serviços de TIC, uma vez que se diminuirá o tempo de
parada após a ocorrência de incidentes;
Aderência à Política de Segurança da Informação e Comunicações (POSIC) da
instituição, promovendo a confidencialidade, disponibilidade e integridade das
informações;
Aderência à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais;
Aderência à Estratégia Nacional de Segurança Cibernética do Poder Judiciário
(ENSEC-PJ);
Atendimento de recomendações referentes à auditoria coordenada pelo CSJT para
avaliação da gestão de Segurança da informação no âmbito da Justiça do Trabalho de
1º e 2º graus (PROAD 6227/2022).
6. Interfaces com demais processos
Processo de Gestão de Riscos de Segurança da Informação: fornece a Análise de
Riscos como entrada;
Processo de Gestão de Tratamento e Resposta a Incidentes de Segurança da
Informação: fornece o Relatório de Incidentes como entrada;
Processo de Gerenciamento de Incidentes: pode encaminhar um incidente para o
Processo de Execução do Plano de Continuidade de TIC.
5
Manual do Processo de Gestão de Continuidade de TIC
7. O Processo de Gestão de Continuidade de TIC
O Processo de Gestão de Continuidade de TIC é composto pelo processo principal e mais
dois subprocessos: “Plano de Continuidade de TIC” e “Executar e Documentar Testes”.
7.1 Diagrama do Processo de Gestão de Continuidade de TIC
7.2 Atividades do Processo de Gestão de Continuidade de TIC
7.2.1 Fazer a Análise de Impacto
Objetivo: Identificar os processos críticos do negócio, os critérios para avaliar os
impactos de possíveis eventos sobre os mesmos e os seus requisitos de disponibilidade.
Entradas: Última versão da Análise de Riscos vindo do Processo de Gestão de Riscos de
SI, da Análise de Impacto no Negócio e de Melhorias Aprovadas pelo CGSI.
Saídas: Relatório com Análise de Impacto no Negócio.
6
Manual do Processo de Gestão de Continuidade de TIC
Descrição: Deve-se fazer a análise com base nas seguintes atividades:
Verificar a Análise de Riscos vindo do Processo de Gestão de Riscos de SI;
Avaliar impacto de indisponibilidade do serviço;
Avaliar qual o impacto (financeiro, operacional, imagem etc) que a
indisponibilidade do serviço traria, de acordo com o nível do risco envolvido;
Determinar prazos;
Estabelecer os prazos de RTO, RPO e MAO para cada serviço crítico analisado,
com base no valor do impacto obtido;
Documentar resultados;
Elaborar relatório com os serviços críticos, seus prazos de recuperação e
recursos mínimos necessários para recuperação de funções essenciais do
serviço.
Após análise realizada, deve-se produzir um relatório contendo a análise de impacto para
cada serviço e encaminhá-lo para o Comitê Gestor de Segurança da informação.
Para cada serviço crítico, deve-se identificar ativos críticos que os suportam, como por
exemplo:
Ativos de Informação;
Pessoas;
Processos;
Infraestrutura;
Recursos de TIC.
Fonte: Auditoria CSJT.
Responsáveis: Assessoria de Governança de Segurança da Informação.
7.2.2 Aprovar Estratégia de Continuidade de TIC
Objetivo: Aprovar a estratégia de Continuidade de TIC.
Entradas: Relatório com Análise de Impacto no Negócio.
Saídas: Estratégia de Continuidade de TIC aprovada ou não.
Descrição: Baseado na Análise de Impacto no Negócio, propor/revisar as estratégias de
continuidade e de recuperação para os serviços de TIC mais críticos. Tais estratégias
norteiam as tarefas e procedimentos a serem executados na ocorrência de um desastre e
a identificação dos recursos humanos, tecnológicos, financeiros, etc, necessários para
sua implementação. Além disso, o CGSI deve aprovar ou não a estratégia de
continuidade. Caso não aprove, a documentação deve ser enviada à Assessoria de
Governança de Segurança da Informação. Caso seja aprovada, deve-se passar para a
atividade Elaborar Plano de Continuidade de TIC.
A estratégia pode ser feita de acordo com as seguinte atividades:
Definir estratégia de continuidade de TIC;
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Manual do Processo de Gestão de Continuidade de TIC
Avaliar, para cada serviço crítico, as possíveis ações e recursos necessários para
manter o serviço em um nível minimamente operável e restabelecê-lo completamente,
de acordo com os prazos estabelecidos nas fases anteriores.
Observação: Nesta atividade, avaliam-se quais as possíveis ações a adotar para
implementar a gestão de continuidade de TIC, levando-se em consideração o
custo-benefício das estratégias recomendadas, visando alinhar o custo de implementação
da estratégia versus o patrimônio em risco. Também é definido o escopo dos planos.
Fonte: N/A.
Responsáveis: Comitê Gestor de Segurança da Informação (CGSI).
7.2.3 Elaborar Plano de Continuidade de TIC (PCTIC)
Objetivo: Elaborar Plano de Continuidade de TIC.
Entradas: Estratégia de continuidade de TIC, planos de continuidade anteriores.
Saídas: Plano de Continuidade de TIC.
Descrição: Elaboração/revisão de proposta de Plano de Continuidade de TIC, de acordo
com os requisitos de disponibilidade dos serviços críticos. Na elaboração, são
definidos/revisados os procedimentos, atividades, recursos e os responsáveis pela
execução das atividades. Procedimentos de Testes/Ensaio devem ser incluídos quando
necessários.O plano de continuidade deve englobar o plano de contingência.
Fonte: N/A.
Responsáveis: Assessoria de Governança de Segurança da Informação, com o apoio
da SETIC.
7.2.4 Aprovar Plano de Continuidade de TIC (PCTIC)
Objetivo: Aprovar Plano de Continuidade de TIC.
Entradas: Plano de Continuidade de TIC.
Saídas: Plano aprovado ou não.
Descrição: O Comitê Gestor de Segurança da Informação avalia a proposta do PCTIC,
com base na documentação recebida, aprovando ou não o plano. Caso aprove, envia
para a presidência do TRT13 para sancioná-lo. Caso não aprove, deve-se retornar para a
Assessoria de Governança de Segurança da Informação para as devidas providências.
Fonte: N/A.
Responsáveis: Comitê Gestor de Segurança da Informação (CGSI).
7.2.5 Sancionar Plano de Continuidade de TIC
Objetivo: Sancionar Plano de Continuidade de TIC.
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Manual do Processo de Gestão de Continuidade de TIC
Entradas: Plano de Continuidade de TIC aprovado.
Saídas: Plano sancionado ou não.
Descrição: O presidente do TRT13 sanciona ou não o plano. Caso não sancione,
deve-se enviar para a Assessoria de Governança de Segurança da Informação para as
devidas providências.
Fonte: N/A.
Responsáveis: Presidência TRT13.
7.2.6 Comunicar PCTIC
Objetivo: Comunicar PCTIC.
Entradas: PCTIC aprovado e sancionado.
Saídas: PCTIC comunicado.
Descrição: A Assessoria de Governança de Segurança da Informação deve comunicar o
plano aprovado e sancionado para as partes interessadas.
Fonte: N/A.
Responsáveis: Assessoria de Governança de Segurança da Informação.
7.2.7 Implementar PCTIC
Objetivo: Implementar Plano de Continuidade de TIC.
Entradas: PCTIC aprovado e sancionado.
Saídas: PCTIC implementado e pronto para ser executado.
Descrição: As equipes técnicas devem tomar todas as providências necessárias para
viabilizar a execução do plano quando o mesmo for necessário, inclusive checar se todos
os requisitos são satisfeitos.
As ações podem incluir treinamento, aquisição de recursos, contratação de serviços,
configurações etc.
Observações:
Verificar se ações pendentes para a implantação da parte do plano de sua
responsabilidade;
Deixar tudo preparado para a possível execução do plano quando for necessário:
aquisição de recursos, contratação de serviços, instalação, correções, configurações
etc;
Priorizar os serviços críticos para o negócio.
Fonte: N/A.
Responsáveis: Comitê Gestor de TIC.
9
Manual do Processo de Gestão de Continuidade de TIC
7.2.8 Monitorar Acionamento PCTIC
Objetivo: Monitorar o acionamento do Plano de Continuidade de TIC.
Entradas: Plano de Continuidade de TIC, gatilhos que possam acionar o Plano de
Continuidade de TIC.
Saídas: Possibilidade de acionamento do PCTIC.
Descrição: O Comitê Gestor de TIC deve monitorar o acionamento do PCTIC,
principalmente em relação aos serviços críticos. Caso ocorra um incidente, que seja
considerado pertinente envolvendo os serviços, deve-se seguir para o subprocesso Plano
de Continuidade de TIC.
Fonte: N/A.
Responsáveis: Comitê Gestor de TIC.
7.2.9 Subprocesso Plano de Continuidade de TIC
7.2.9.1 Diagrama
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Manual do Processo de Gestão de Continuidade de TIC
7.2.9.2 Atividades do Subprocesso Plano de Contuidade de TIC
7.2.9.2.1 Avaliar Incidente
Objetivo: Avaliar se a necessidade ativação do Plano de Continuidade de TIC
para a resolução de um incidente.
Entradas: Incidente vindo do Processo de Gestão da Continuidade de TIC ou do
Processo de Gestão de Incidentes de Segurança da Informação.
Saídas: Incidente avaliado e decisão se deve ou não acionar o plano.
Descrição: O Comitê Gestor de TIC deve avaliar o impacto do incidente nos serviços
essenciais de TIC e decidir se o plano deve ser ativado ou encaminhar o incidente
para a área responsável.
Fonte: N/A.
Responsáveis: Comitê Gestor de TIC (CGTIC).
7.2.9.2.2 Comunicar a Ativação do PCTIC
Objetivo: Comunicar à instituição que o Plano de Continuidade de TIC será ativado,
informando a previsão de restabelecimento do serviço essencial. Também convoca os
responsáveis pela execução do Plano de Continuidade de TIC, de acordo com a
abrangência do incidente.
Entradas: Incidente, decisão de ativar o Plano de Continuidade de TIC.
Saídas: Plano de Continuidade de TCI comunicado.
Descrição: O Comitê Gestor de TIC deve elaborar e divulgar um comunicado para a
instituição, informando a previsão de restabelecimento do serviço essencial e
convocar os responsáveis pela execução do PCTIC, de acordo com o impacto do
incidente e do serviço afetado.
Fonte: N/A.
Responsáveis: Comitê Gestor de TIC (CGTIC).
7.2.9.2.3 Coordenar a Execução PCTIC
Objetivo: Coordenar as equipes durante a execução do Plano de Continuidade de
TIC.
Entradas: Plano de Continuidade de TIC.
Saídas: Execução das atividades de coordenação do PCTIC.
Descrição: O Comitê Gestor de TIC deve monitorar a execução do plano pelas
equipes responsáveis por suas etapas até o restabelecimento do serviço, avaliar
situações não previstas no Plano de Continuidade de TIC e tomar decisões
11
Manual do Processo de Gestão de Continuidade de TIC
necessárias para superá-las, orientar as equipes durante a execução do Plano de
Continuidade de TIC e informar à instituição o restabelecimento do serviço essencial
quando a execução do plano tiver terminado.
Fonte: N/A.
Responsáveis: Comitê Gestor de TIC (CGTIC).
7.2.9.2.4 Executar Procedimentos PCTIC
Objetivo: Cada unidade/equipe executa a sua parte do plano no momento adequado,
seguindo o PCTIC e as orientações do Comitê Gestor de TIC.
Entradas: PCTIC e incidente.
Saídas: PCTIC executado.
Descrição: As unidades/equipes devem:
Quando necessário, fazer solicitações aos fornecedores para a execução do
Plano de Continuidade de TIC;
Executar a etapa do Plano de Continuidade de TIC, conforme estabelecido no
mesmo ou de acordo com as orientações do Comitê Gestor de TIC;
Comunicar qualquer informação relevante da sua parte do plano e o término da
execução da sua etapa.
Fonte: N/A.
Responsáveis: Comitê Gestor de TIC (CGTIC).
7.2.9.2.5 Fazer Relatório de Execução PCTIC
Objetivo: Registrar todas as informações pertinentes à execução do Plano de
Continuidade de TIC para posterior avaliação.
Entradas: Informações sobre o incidente e as coletadas durante a execução do Plano
de Continuidade de TIC.
Saídas: Relatório de Execução PCTIC.
Descrição: O Comitê Gestor de TIC deve catalogar as informações/evidências sobre
a execução do Plano de Continuidade de TIC, elaborar e arquivar o Relatório de
Execução de PCTIC com as informações coletadas e encaminhar o relatório para o
Processo de Gestão da Continuidade de TIC ou para o Processo de Gestão de
Incidentes de Segurança da Informação.
Fonte: N/A.
Responsáveis: Comitê Gestor de TIC (CGTIC).
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Manual do Processo de Gestão de Continuidade de TIC
7.2.10 Subprocesso Executar e Documentar Testes
7.2.10.1 Diagrama
7.2.10.2 Atividades do Subprocesso Executar e Documentar Testes
7.2.10.2.1 Executar e Documentar Testes
Objetivo: As equipes técnicas executam os testes e ensaios planejados,
documentando os resultados obtidos para fins de análise crítica.
Entradas: PCTIC.
Saídas: Testes executados e documentados.
Descrição: O teste/ensaio deve ser executado exatamente conforme descrito nos
planos, de forma a validar sua eficácia. Caso seja detectada a necessidade de
alteração dos procedimentos descritos, isso deve ser documentado nos resultados
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Manual do Processo de Gestão de Continuidade de TIC
dos testes, para que seja encaminhado para a revisão. Os testes devem ter um
impacto mínimo nos serviços, preferencialmente executados num ambiente de teste
adequado. Os ensaios também contribuem para manter a equipe treinada nos
procedimentos do plano. Ao final dos testes, deve-se documentar o que foi realizado e
encaminhar para a avaliação.
Fonte: N/A.
Responsáveis: Comitê Gestor de TIC (CGTIC).
7.2.10.2.2 Avaliar Testes e Ensaios
Objetivo: Nesta atividade, os resultados obtidos nos testes e ensaios são analisados
criticamente para definição das ações necessárias e armazenados adequadamente,
para servirem como evidências de análise crítica do processo e da documentação.
Entradas: Testes documentados e realizados.
Saídas: Testes avaliados.
Descrição: O Comitê Gestor de TIC deve analisar os resultados obtidos nos
testes/ensaios, situações que ensejem a revisão dos planos ou a elaboração de
novos, bem como a necessidade de treinamento da equipe envolvida, para subsidiar
a atividade “Identificar oportunidades de melhoria”, arquivar adequadamente a
documentação dos testes realizados e elaborar relatório de avaliação dos testes.
Fonte: N/A.
Responsáveis: Comitê Gestor de TIC (CGTIC).
7.2.10.2.3 Avaliar Incidentes
Objetivo: Analisar os incidentes de Segurança da Informação a fim de identificar a
necessidade de elaboração/revisão dos planos existentes, visando a melhoria
contínua do PCTIC.
Entradas: Incidentes de Segurança da Informação, PCTIC.
Saídas: Incidentes avaliados.
Descrição: Identificar na análise dos incidentes e análise dos relatórios situações que
ensejem a revisão dos planos ou a elaboração de novos, bem como a necessidade de
treinamento da equipe envolvida, para subsidiar a atividade “Identificar oportunidades
de melhoria”.
Fonte: N/A.
Responsáveis: Comitê Gestor de TIC (CGTIC).
14
Manual do Processo de Gestão de Continuidade de TIC
7.2.10.2.4 Sugerir Oportunidade de Melhorias
Objetivo: Sugerir oportunidades de melhoria encontradas na avaliação dos incidentes
e na avaliação dos testes e ensaios.
Entradas: Incidentes avaliados, testes avaliados.
Saídas: Sugestão de melhorias.
Descrição: O Comitê Gestor de TIC, através da análise dos incidentes avaliados e
dos testes avaliados, deve sugerir oportunidades de melhorias para o PCTIC e
encaminhar para o Processo de Gestão de Continuidade de TIC.
Fonte: N/A.
Responsáveis: Comitê Gestor de TIC (CGTIC).
7.2.11 Identificar Oportunidades de Melhoria
Objetivo: Identificar oportunidades de melhorias para o PCTIC, obtidas com os resultados
do “Subprocesso de executar e documentar testes e ensaios” e do “Subprocesso Plano
de Continuidade de TIC”.
Entradas: Sugestão de melhorias, Relatório de Execução do PCTIC.
Saídas: Oportunidades de melhorias identificadas.
Descrição: A AGSI deve identificar as oportunidades de melhorias para o PCTIC, como
também para o Processo de Gestão de Continuidade de TIC, analisando resultados
obtidos do “Subprocesso de executar e documentar testes e ensaios” e do “Subprocesso
Plano de Continuidade de TIC”.
Fonte: N/A.
Responsáveis: Assessoria de Governança de Segurança da Informação (AGSI).
7.2.12 Consolidar Melhorias
Objetivo: Consolidar as melhorias que foram identificadas na atividade 7.2.11.
Entradas: Oportunidades de melhorias identificadas.
Saídas: Plano de melhorias consolidadas.
Descrição: Consolidar as melhorias que foram identificadas na atividade 7.2.11 em um
plano de melhorias aprovado pelo Comitê Gestor de Segurança da Informação. Caso seja
necessário revisar o processo, deve-se enviar para a atividade “revisar processo”.
Fonte: N/A.
Responsáveis: Comitê Gestor de Segurança da Informação (CGSI).
15
Manual do Processo de Gestão de Continuidade de TIC
7.2.13 Revisar Processo
Objetivo: Revisar a documentação do processo quando o Comitê Gestor de Segurança
da Informação determinar.
Entradas: Plano de melhorias identificadas.
Saídas: Processo revisado.
Descrição: A AGSI revisa o processo com base nas melhorias identificadas e
consolidadas, aprovadas pelo Comitê Gestor de Segurança da Informação.
Fonte: N/A.
Responsáveis: Assessoria de Governança de Segurança da Informação (AGSI).
8. Papéis e responsabilidades
Abaixo estão definidos os papéis, seus executores e suas responsabilidades:
PAPEL
DESCRIÇÃO
RESPONSABILIDADES
Presidência
Órgão diretivo máximo do
TRT.
Sancionar o Plano de Continuidade de
TIC encaminhado pelo Comitê Gestor de
Segurança da Informação e garantir os
recursos necessários para o sucesso do
mesmo.
Comitê Gestor
de Segurança
da Informação
(CGSI)
Comitê multidisciplinar
formado por magistrados e
servidores, de
assessoramento da
Administração na área de
Segurança da Informação.
Analisar e manifestar-se sobre a
documentação de continuidade de
serviços essenciais de TIC, apoiando a
Presidência na avaliação do processo.
Comitê Gestor
de TIC
(CGTIC)
Grupo formado pelo titular da
área de TIC, gestores das
unidades e servidores
responsáveis pelos
macroprocessos de TIC.
Validar a lista de serviços essenciais de
TIC, validar os procedimentos
elaborados pelas unidades da área da
TIC e definir os testes a serem
realizados.
Ativar e supervisionar a execução do
Plano de Continuidades de TIC na
ocorrência de desastres ou incidentes de
Segurança da Informação.
16
Manual do Processo de Gestão de Continuidade de TIC
PAPEL
DESCRIÇÃO
RESPONSABILIDADES
Assessoria de
Governança
de Segurança
da Informação
(AGSI)
Unidade responsável pelo
macroprocesso de Segurança
da Informação e pelo
Processo de Gestão de
Continuidade de TIC.
Elaborar e atualizar modelos de
documentos utilizados na gestão de
continuidade de serviços essenciais de
TIC.
Assessorar o Comitê Gestor de
Segurança da Informação e o Comitê
Gestor de TIC na análise e na tomada de
decisões a respeito de situações
decorrentes de incidentes e desastres de
Segurança da Informação.
Gerenciar o Processo de Gestão de
Continuidade de TIC e manter a
documentação relacionada atualizada.
Unidades de
TIC e de
outras áreas
Compreende as unidades
técnicas da área de TIC,
responsáveis por administrar
os serviços essenciais de TIC
da instituição e outras áreas
do tribunal das quais os
serviços essenciais
dependam.
Preencher e revisar os Planos de
Continuidade; executar, quando
necessário, os testes e ensaios
periódicos; executar os planos de sua
competência na ocorrência de
incidentes; apoiar a Assessoria de
Governança da Segurança da
Informação no processo.
9. Indicadores de desempenho
9.1 Eficácia do processo de Gestão de Continuidade de TIC
Objetivo
Avaliar a eficácia do plano de Continuidade de TIC.
Indicador
Quantidade de testes do PCTIC realizados no ano.
Responsável
pela medição
AGTIC.
Período de
Medição
Anual.
Meta
1
17
Manual do Processo de Gestão de Continuidade de TIC
Polaridade
Quanto maior melhor.
9.2 Eficiência do processo de Gestão de Continuidade de TIC
Objetivo
Verificar a eficiência do Plano de continuidade de TIC.
Indicador
Percentual de sistemas críticos cobertos pelo plano.
Responsável
pela medição
AGTIC.
Período de
Medição
Anual.
Meta
80%.
Polaridade
Quanto maior melhor.
Observação
Considerar os sistemas críticos aqueles inseridos no escopo do SGSI.
10. Melhorias Futuras
Novos indicadores para o processo;
Revisão do processo.
18