Juíza Ana Clara de Jesus Maroja Nóbrega é a nova presidente do TRT da Paraíba
Assumo a presidência de um tribunal que conquistou o respeito, a confiança e a admiração dos paraibanos"
publicado:
15/01/2007 15h11
última modificação:
30/09/2016 10h23

Pelos próximos dois anos o Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba será dirigido pela juíza Ana Clara de Jesus Maroja Nóbrega (presidente) e pelo juiz Edvaldo de Andrade (vice-presidente). A posse aconteceu na última sexta, 12, em solenidade ocorrida no Auditório do Unipê. A transmissão do cargo foi feita pelo juiz Afrânio Melo que deixa a presidência do Regional.
Eleita pela Corte no mês de novembro último, a juíza Ana Clara Maroja disse em seu discurso que assume a presidência do TRT com compromisso e responsabilidade. Compromisso de tornar a Justiça mais acessível a quem procura, mais presente a quem dela se socorre. E responsabilidade em dirimir os conflitos laborais com celeridade, sem nunca abrir mão da seriedade no julgamento de quem busca a prestação do serviço jurisdicional.
Assumo a presidência de um tribunal que conquistou o respeito, a confiança e a admiração dos paraibanos. Podemos dizer que o TRT da 13ª Região é, na verdade, um guardião e defensor dos direitos trabalhistas. Destaca-se não só em nosso Estado, mas em todo o Brasil, pela atuação eficiente, pela transparência e pela integridade de todos que o compõem. Sinto-me orgulhosa por fazer parte desta instituição, revelou a magistrada, que é a segunda mulher a assumir a presidência de um Tribunal na Paraíba.
Registro Especial
A juíza Ana Clara Nóbrega fez um registro especial sobre o presidente, juiz Afrânio Melo que deixava o cargo, encerrando a gestão: Doutor Afrânio Neves de Melo me lega a difícil tarefa de substituí-lo. Sua administração, como bem frisou o Ministro Ronaldo Leal, é um exemplo e um modelo de uma vida dedicada à construção de uma sociedade mais justa e mais equilibrada. Com ele aprendi muito em termos de gerenciamento, por ocasião de minha passagem pela Vice-Presidência, disse.
Emocionada, a nova presidente do TRT da Paraíba confessou que muitas vezes relutou em aceitar a tarefa de administrar o Tribunal. Mas, naqueles momentos de indecisão, contei com o incentivo do meu marido. Além dele, foi decisivo o estímulo dos meus filhos, bem como dos Ministros João Oreste Dalazen e Almir Pazzianoto, da Procuradora do Trabalho, doutora Maria Edlene e da companheira Ana Maria Madruga, dos meus auxiliares diretos e de alguns dedicados servidores desta casa. A eles credito a coragem de enfrentar este desafio, em momento tão fragilizado da minha vida, ante a dolorosa perda do meu marido observou.
E para finalizar o seu discurso, a juíza revelou que tem absoluta certeza de que contará com o apoio e a integral colaboração do Vice-Presidente, juiz Edvaldo de Andrade, que acumulou uma larga experiência à frente da Ouvidoria do Tribunal. Ela disse que também a encoraja a colaboração e o estímulo dos Juízes de 1ª Instância.
A posse
A programação de posse teve início com uma missa em Ação de Graças celebrada pelo arcebispo da Paraíba dom Aldo Pagotto, na Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves. Na solenidade de posse, à tarde, estiveram presentes juízes e servidores da Justiça do Trabalho além de autoridades locais e nacionais. O Tribunal Superior do Trabalho esteve representado pelo ministro João Oreste Dalazen.
Entre as autoridades locais e nacionais estiveram presentes a solenidade e fizeram parte da mesa o governador do Estado da Paraíba, Cássio Cunha Lima, o presidente da Assembléia Legislativa do Estado da Paraíba, deputado Rômulo Gouveia, o presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Júlio Paulo Neto, o General de Brigada Jorge Ernesto Fraxe, Comandante do 1º Grupamento de Engenharia de Guarnição Federal da Paraíba, representando o Comando do Exército, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, Abrahan Lincoln da Cunha Ramos.
O presidente do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais, Tarcício Gibóski, representou os outros TRTs do Brasil. Destaque, ainda, para as presenças da Procuradora-Chefe da Procuradoria do Trabalho na Paraíba, Maria Edlene Costa Lins, o presidente da Seccional Paraibana da Ordem dos Advogados do Brasil, a procuradora-geral de Justiça da Paraíba, Janete Ismael e o Reitor do Unipê Centro Universitário de João Pessoa, professor José Loureiro Lopes.
A juíza Ana Maria Madruga, fez discurso em nome do Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região. Falaram também o presidente da Amatra Associação dos Magistrados da 13ª Região, juiz André Machado; a procuradora-chefe da Procuradoria do Trabalho na Paraíba, Maria Edlene Costa e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba, José Mário Porto. O último discurso foi o da juíza Ana Clara de Jesus Maroja Nóbrega, a nova presidente do Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba.
Afrânio se despede
No discurso de transmissão de posse o juiz Afrânio Melo ressaltou que não faria uma prestação de contas de sua administração, mas fez questão de dizer que a Justiça deve abrir-se para o povo, e não pode ser fechada e encastelada mas comprometida com a verdade e a dignidade. Sendo assim, não poderia deixar de relatar os feitos obtidos com estes objetivos.
O juiz Afrânio Melo citou os projetos Conciliar e Arrematar, iniciativa de sua gestão, que dão números precisos de sua atuação. Ambos injetaram, em duas versões, mais de 80 milhões de reais no Estado.
Essa é a resposta que o nosso Tribunal dá ao povo. Criamos, assim, uma nova cultura, a da conciliação, que é a melhor maneira de resolver conflitos afirmou. Mostrou-se orgulhoso por ter sido o Coordenador do Colégio de Presidentes de TRTs do país. Ressaltou que os juizes que assumem Ana Clara Maroja Nóbrega e Edvaldo Andrade conhecem como ninguém a Justiça do Trabalho, o que lhes credenciam, ainda mais, na missão que ora abraçam. O presidente Afrânio Melo fez uma homenagem ao pai e a esposa, filhas, genros e netos.
Breve Perfil dos Empossados
Ana Clara Nóbrega
A juíza empossada Ana Clara de Jesus Maroja Nóbrega é formada em Direito pela Universidade Federal da Paraíba e tem Especialização em Direito Processual Civil pelo Unipê. Dedicou toda a sua vida profissional a atuação na Justiça Trabalhista. Foi servidora e depois aprovada em concurso público para juíza do trabalho
Foi promovida para a 2ª Instância por merecimento, sendo nomeada pelo Presidente da República. Tomou posse em junho de 2001. Antes exercia a Presidência da 3ª JCJ de João Pessoa. Como juíza convocada compôs o TRT 13ª Região em face da Resolução Administrativa de 2000; juíza convocada em 1997 da Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho, quando do afastamento dos titulares, onde permaneceu até 2000. Por diversas ocasiões, a partir de 1993, atuou como Juíza convocada do TRT-PB, em substituição a Juízes de 2ª instância. Foi juíza Instaladora da 3ª JCJ de João Pessoa, nomeada em 89; juíza Instaladora da 4ª JCJ de João Pessoa, juíza Instaladora da Junta de Patos-PB e juíza substituta na JCJ de Goianinha-RN, entre outras funções.
Edvaldo de Andrade
O vice-presidente empossado do Tribunal Regional do Trabalho juiz Edvaldo Andrade formou-se em Direito pela Universidade Federal da Paraíba. Por concurso público foi Inspetor do Trabalho, Procurador Autárquico, Promotor de Justiça Substituto, Juiz do Trabalho Substituto - 5ª Região e Juiz do Trabalho Substituto - 13ª Região. Foi nomeado para o cargo de juiz togado do TRT da Paraíba pelo Presidente da República, pelo critério de antigüidade, em 10 de junho de 2002.
Compôs a comissão de vários concursos públicos na Justiça do Trabalho. No último certame promovido pelo TRT foi o coordenador-geral. Foi o primeiro Ouvidor da Justiça do Trabalho da Paraíba, cargo que deixou para assumir a vice-presidência da Corte.
Eleita pela Corte no mês de novembro último, a juíza Ana Clara Maroja disse em seu discurso que assume a presidência do TRT com compromisso e responsabilidade. Compromisso de tornar a Justiça mais acessível a quem procura, mais presente a quem dela se socorre. E responsabilidade em dirimir os conflitos laborais com celeridade, sem nunca abrir mão da seriedade no julgamento de quem busca a prestação do serviço jurisdicional.
Assumo a presidência de um tribunal que conquistou o respeito, a confiança e a admiração dos paraibanos. Podemos dizer que o TRT da 13ª Região é, na verdade, um guardião e defensor dos direitos trabalhistas. Destaca-se não só em nosso Estado, mas em todo o Brasil, pela atuação eficiente, pela transparência e pela integridade de todos que o compõem. Sinto-me orgulhosa por fazer parte desta instituição, revelou a magistrada, que é a segunda mulher a assumir a presidência de um Tribunal na Paraíba.
Registro Especial
A juíza Ana Clara Nóbrega fez um registro especial sobre o presidente, juiz Afrânio Melo que deixava o cargo, encerrando a gestão: Doutor Afrânio Neves de Melo me lega a difícil tarefa de substituí-lo. Sua administração, como bem frisou o Ministro Ronaldo Leal, é um exemplo e um modelo de uma vida dedicada à construção de uma sociedade mais justa e mais equilibrada. Com ele aprendi muito em termos de gerenciamento, por ocasião de minha passagem pela Vice-Presidência, disse.
Emocionada, a nova presidente do TRT da Paraíba confessou que muitas vezes relutou em aceitar a tarefa de administrar o Tribunal. Mas, naqueles momentos de indecisão, contei com o incentivo do meu marido. Além dele, foi decisivo o estímulo dos meus filhos, bem como dos Ministros João Oreste Dalazen e Almir Pazzianoto, da Procuradora do Trabalho, doutora Maria Edlene e da companheira Ana Maria Madruga, dos meus auxiliares diretos e de alguns dedicados servidores desta casa. A eles credito a coragem de enfrentar este desafio, em momento tão fragilizado da minha vida, ante a dolorosa perda do meu marido observou.
E para finalizar o seu discurso, a juíza revelou que tem absoluta certeza de que contará com o apoio e a integral colaboração do Vice-Presidente, juiz Edvaldo de Andrade, que acumulou uma larga experiência à frente da Ouvidoria do Tribunal. Ela disse que também a encoraja a colaboração e o estímulo dos Juízes de 1ª Instância.
A posse
A programação de posse teve início com uma missa em Ação de Graças celebrada pelo arcebispo da Paraíba dom Aldo Pagotto, na Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves. Na solenidade de posse, à tarde, estiveram presentes juízes e servidores da Justiça do Trabalho além de autoridades locais e nacionais. O Tribunal Superior do Trabalho esteve representado pelo ministro João Oreste Dalazen.
Entre as autoridades locais e nacionais estiveram presentes a solenidade e fizeram parte da mesa o governador do Estado da Paraíba, Cássio Cunha Lima, o presidente da Assembléia Legislativa do Estado da Paraíba, deputado Rômulo Gouveia, o presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Júlio Paulo Neto, o General de Brigada Jorge Ernesto Fraxe, Comandante do 1º Grupamento de Engenharia de Guarnição Federal da Paraíba, representando o Comando do Exército, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, Abrahan Lincoln da Cunha Ramos.
O presidente do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais, Tarcício Gibóski, representou os outros TRTs do Brasil. Destaque, ainda, para as presenças da Procuradora-Chefe da Procuradoria do Trabalho na Paraíba, Maria Edlene Costa Lins, o presidente da Seccional Paraibana da Ordem dos Advogados do Brasil, a procuradora-geral de Justiça da Paraíba, Janete Ismael e o Reitor do Unipê Centro Universitário de João Pessoa, professor José Loureiro Lopes.
A juíza Ana Maria Madruga, fez discurso em nome do Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região. Falaram também o presidente da Amatra Associação dos Magistrados da 13ª Região, juiz André Machado; a procuradora-chefe da Procuradoria do Trabalho na Paraíba, Maria Edlene Costa e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba, José Mário Porto. O último discurso foi o da juíza Ana Clara de Jesus Maroja Nóbrega, a nova presidente do Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba.
Afrânio se despede
No discurso de transmissão de posse o juiz Afrânio Melo ressaltou que não faria uma prestação de contas de sua administração, mas fez questão de dizer que a Justiça deve abrir-se para o povo, e não pode ser fechada e encastelada mas comprometida com a verdade e a dignidade. Sendo assim, não poderia deixar de relatar os feitos obtidos com estes objetivos.
O juiz Afrânio Melo citou os projetos Conciliar e Arrematar, iniciativa de sua gestão, que dão números precisos de sua atuação. Ambos injetaram, em duas versões, mais de 80 milhões de reais no Estado.
Essa é a resposta que o nosso Tribunal dá ao povo. Criamos, assim, uma nova cultura, a da conciliação, que é a melhor maneira de resolver conflitos afirmou. Mostrou-se orgulhoso por ter sido o Coordenador do Colégio de Presidentes de TRTs do país. Ressaltou que os juizes que assumem Ana Clara Maroja Nóbrega e Edvaldo Andrade conhecem como ninguém a Justiça do Trabalho, o que lhes credenciam, ainda mais, na missão que ora abraçam. O presidente Afrânio Melo fez uma homenagem ao pai e a esposa, filhas, genros e netos.
Breve Perfil dos Empossados
Ana Clara Nóbrega
A juíza empossada Ana Clara de Jesus Maroja Nóbrega é formada em Direito pela Universidade Federal da Paraíba e tem Especialização em Direito Processual Civil pelo Unipê. Dedicou toda a sua vida profissional a atuação na Justiça Trabalhista. Foi servidora e depois aprovada em concurso público para juíza do trabalho
Foi promovida para a 2ª Instância por merecimento, sendo nomeada pelo Presidente da República. Tomou posse em junho de 2001. Antes exercia a Presidência da 3ª JCJ de João Pessoa. Como juíza convocada compôs o TRT 13ª Região em face da Resolução Administrativa de 2000; juíza convocada em 1997 da Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho, quando do afastamento dos titulares, onde permaneceu até 2000. Por diversas ocasiões, a partir de 1993, atuou como Juíza convocada do TRT-PB, em substituição a Juízes de 2ª instância. Foi juíza Instaladora da 3ª JCJ de João Pessoa, nomeada em 89; juíza Instaladora da 4ª JCJ de João Pessoa, juíza Instaladora da Junta de Patos-PB e juíza substituta na JCJ de Goianinha-RN, entre outras funções.
Edvaldo de Andrade
O vice-presidente empossado do Tribunal Regional do Trabalho juiz Edvaldo Andrade formou-se em Direito pela Universidade Federal da Paraíba. Por concurso público foi Inspetor do Trabalho, Procurador Autárquico, Promotor de Justiça Substituto, Juiz do Trabalho Substituto - 5ª Região e Juiz do Trabalho Substituto - 13ª Região. Foi nomeado para o cargo de juiz togado do TRT da Paraíba pelo Presidente da República, pelo critério de antigüidade, em 10 de junho de 2002.
Compôs a comissão de vários concursos públicos na Justiça do Trabalho. No último certame promovido pelo TRT foi o coordenador-geral. Foi o primeiro Ouvidor da Justiça do Trabalho da Paraíba, cargo que deixou para assumir a vice-presidência da Corte.
