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Participação feminina deve crescer nos cargos de chefia

publicado: 10/03/2008 15h30 última modificação: 30/09/2016 10h21


Para falar do futuro da mulher é necessário recuar no tempo. Pouco, mas recuar. Não faz muitos anos, o papel da mulher se resumia a cuidar da casa e criar os filhos. No Brasil esse cenário era real até a década de 50 do século passado. Era uma sociedade marcada fortemente pela a autoridade e atuação do homem no mercado de trabalho.

E as mudanças aconteceram muito rápido, afinal o que são 60 anos na história da humanidade? E hoje a mulher está em postos de comando em todas as atividades. Na política, no Judiciário e na iniciativa privada, a mulher está ocupando os mais importantes cargos. No Brasil já temos mulheres presidindo a mais alta corte de Justiça, o Supremo Tribunal Federal. Temos mulheres no Congresso Nacional, mulheres ministras de Estado e governadoras.

Aqui na Paraíba temos o exemplo do Tribunal Regional do Trabalho, que tem a segunda presidente mulher, a primeira foi a juíza Ana Madruga. Então esse é um futuro que não tem volta. Essa tendência é aumentar no futuro.

Comecei a trabalhar no tempo em que reinava a máquina de datilografia e o arquivo era em pastas de papel. O tempo mudou e corri atrás da modernidade. Tenho e-mails e até já adotei a assinatura digital em processos e procedimentos da Presidência do Regional.

Quando assumi o cargo de presidente do TRT decidi investir principalmente em informática, para buscar, cada vez mais, uma justiça ágil e transparente. Nunca esqueço do princípio da humildade em qualquer conversa com qualquer pessoa. Acho que grande parte do aprendizado de minha vida vem desse princípio.

Enfim, acredito na garra, na força e na sensibilidade feminina e que, apesar de todas as tarefas não deixará o instinto materno em um segundo plano. Afinal a humanidade depende da mulher, que recebeu de Deus o dom de gerar a vida.

 

Fonte: Jornal O Norte