Encontro Nacional do Judiciário define metas para este ano
O presidente do Tribunal Regional do Trabalho, juiz Edvaldo de Andrade, participou ontem em Belo Horizonte do 2º Encontro Nacional do Judiciário, voltado para a discussão e aprovação das diretrizes estratégicas do Poder Judiciário para os próximos cinco anos. O evento, realizado no Hotel Ouro Minas, reuniu presidentes dos tribunais brasileiros e outras autoridades do Judiciário, Executivo e Legislativo.
O ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, fez a abertura do Encontro com a palestra Planejamento Estratégico Nacional e os Desafios do Judiciário
Ao final do 2º Encontro Nacional do Judiciário, foram definidas as metas nacionais para o ano de 2009, tendo como objetivo minimizar as diferenças entre os segmentos da Justiça. As metas foram apresentadas pelo ministro Gilmar Mendes, como desenvolver e alinhavar o planejamento plurianual, com prazo mínimo de cinco anos, aos objetivos estratégicos do Poder Judiciário. Outra meta é identificar e julgar todos os processos judiciais distribuídos até 31 de dezembro de 2005, em todas as instâncias e, ainda, informatizar todas as unidades judiciárias, interligando-as ao respectivo tribunal e à internet e automatizar a distribuição de todos os processos e recursos foi outra meta destacada.
As metas preveem ainda a capacitação do administrador de cada unidade judiciária em gestão de pessoas e de processos de trabalho para imediata implantação de métodos de gerenciamento de rotinas. As propostas incluem tornar acessíveis as informações processuais nos portais da rede mundial de computadores, com andamento atualizado e conteúdo das decisões de todos os processos, respeitado o segredo de justiça.
Também compõem as metas para 2009 o cadastro de todos os magistrados nos sistemas eletrônicos de acesso a informações sobre pessoas e bens e de comunicação de ordens judiciais como o Sistema on line de Restrição Judicial de Veículos (Renajud), o sistema de penhora on line (Bancenjud) e o Sistema de Informações ao Judiciário (Infojud).
Finalizando, as propostas incluem a implantação de um núcleo de controle interno e a ampliação o processo eletrônico em todas as unidades do Poder Judiciário. O processo eletrônico pode nos oferecer soluções para o problema da morosidade. Nossa missão é desafiadora e exige um esforço enorme. É preciso ter um pensamento alternativo, de mediação, de conciliação, destacou Gilmar Mendes.
Fonte:
Assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça de Minas Gerais