Planejamento Estratégico pode deixar Judiciário mais ágil, justo e transparente
Estamos em uma grande mobilização e vendo o Judiciário sair da inércia, discutir seus problemas e buscar soluções. A afirmação é do secretário-geral do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, Rubens Curado Silveira, ao falar, nesta terça-feira, sobre A Estratégia do Poder Judiciário, no Tribunal do Trabalho da Paraíba.
O presidente do Regional, desembargador Edvaldo de Andrade, abriu a solenidade e disse que o objetivo da palestra foi motivar a família TRT para enfrentar o desafio que está sendo buscado pelo CNJ, que é de elaborar e implantar o Planejamento Estratégico até 31 de dezembro do corrente ano.
O desembargador Edvaldo de Andrade revelou que a maior importância do Planejamento Estratégico é colocá-lo em prática. É fundamental oferecer uma prestação jurisdicional mais célere e de qualidade, e o secretário-geral do CNJ veio a Paraíba como agente motivador, disse. O magistrado destacou que o TRT já elaborou um questionário para participação de juízes, servidores, advogados e jurisdicionados com o objetivo de construir o PE.
Lembrou que o PE previsto na Resolução nº 70 do CNJ de março deste ano coincide com uma das metas do Plano de Gestão, apresentado no dia de sua posse na presidência do TRT em janeiro último. A confecção do Planejamento Estratégico vai permitir que o TRT identifique seus pontos fortes e fracos, as suas oportunidades e ameaças, podendo, assim, agir proativamente, para assegurar o sucesso dos resultados planejados.
Durante seu discurso, o presidente do TRT assumiu compromisso público, como gestor do Regional, de envidar esforços para a consecução de um Planejamento Estratégico sério, eficiente e com o envolvimento de todos os que fazem o Tribunal. A ideia é estabelecer, agora, aonde o Tribunal quer chegar daqui a cinco anos, e o que podemos fazer para alcançar os objetivos delineados, finalizou.
Judiciário pode ser mais ágil, justo e transparente
Rubens Curado fez a palestra para um auditório lotado de magistrados, servidores, representantes de instituições federais, entidades representativas de classe, como OAB, Amatra, Astra e Sindjuf, e juízes de outros estados. Disse que estava na Paraíba para promover o diálogo e mostrar como o Poder Judiciário pode ser mais ágil, justo e transparente, buscando melhoria na prestação de serviços.
Segundo ele, o Planejamento Estratégico é uma ferramenta metodológica simples, que já foi adotada por diversas instituições no mundo. O objetivo é a construção de indicadores para se alcançar metas e resultados. Esta semana batemos a marca de mais de um milhão de processos julgados no Poder Judiciário brasileiro. São ações que fazem parte da Meta 2, que estabelece o julgamento de todos os processos distribuídos até dezembro de 2005, revelou Curado. O TRT da Paraíba já cumpriu a Meta 2.
Participação de todos
O assessor de Gestão Estratégica do TRT, Samuel Norat, falou sobre o Planejamento Estratégico no TRT da Paraíba. Abordou as etapas já vencidas e o cronograma de trabalho que será desenvolvido até o final do ano. Lembrou que é essencial o apoio dos magistrados, servidores, advogados e sociedade já que todos vão impulsionar o planejamento, por meio de Pesquisa de Clima Organizacional, que estará postada no site do TRT até a próxima sexta-feira, 25.
Presenças
Os objetivos do Planejamento Estratégico foram apresentados a uma platéia composta pelo vice-presidente do TRT, desembargador Paulo Américo Maia de Vasconcelos Filho, e pelos desembargadores Ana Clara Nóbrega, Carlos Coelho e Vicente Vanderlei. Também estavam presentes o presidente da Amatra 13, juiz André Machado, o presidente da OAB, José Mário Porto, o procurador-chefe da Procuradoria Regional do Trabalho, Ramon Bezerra dos Santos, e o diretor-geral do TRT, Alexandre Gondim Guedes Pereira.
Merece destaque, ainda, as presenças da juíza Niliane Meira Lima, representando a Justiça Federal, do secretário de Controle Externo da União na Paraíba, Rainério Rodrigues Leite, da secretária de Gestão de Pessoas do TRE, Helena Ribeiro Coutinho, do diretor do Sindjuf, Marcos Brasilino, juízes de 1ª Instância, diretores e servidores do Regional Trabalhista paraibano.
