Trabalho, Justiça e Cidadania reúne 400 alunos do Lyceu

Mais de quatrocentos alunos do 1º ano do ensino fundamental do colégio Lyceu Paraibano, divididos em duas turmas, participaram da abertura da edição 2012 do projeto Trabalho, Justiça e Cidadania, da Associação dos Magistrados do Trabalho da Paraíba - Amatra 13, em parceria com o Tribunal Regional do Trabalho.
O projeto tem como objetivo levar à população o conhecimento dos direitos básicos garantidos pela Constituição, bem como promover maior aproximação do Poder Judiciário com a sociedade. A aula de abertura foi ministrada pelo juiz Antônio Cavalcanti, titular da Vara do Trabalho de Guarabira e abordou educação para os direitos humanos e noções dos direitos trabalhistas previstos na Constituição Federal e CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). A abertura foi feita pela juíza Nayara Queiroz, coordenadora do projeto, e teve a presença do juiz Carlos Hindemburg de Figueiredo.


Vários estudantes foram ouvidos pela a Assessoria de Comunicação Social do TRT antes das aulas e a grande maioria não tinha um conceito formado sobre direitos humanos, Poder Judiciário e o papel da Justiça do Trabalho e do juiz.
O juiz Antônio Cavalcanti destacou que a aula foi uma troca de energia entre a Justiça, os juízes do trabalho e os jovens, a respeito de um tema que é fundamental para toda a sociedade, que é a conscientização para o respeito aos direitos humanos, que não devem ser apenas estudados nas universidades, mas devem ser divulgados para todas as camadas sociais. No caso do Lyceu, me senti honrado e tive uma receptividade muito positiva, disse.

Edição 2012
A juíza Nayara Queiroz revelou que a primeira aula do projeto, nesta edição 2012, apresentou uma visão geral sobre direitos humanos e que as próximas enfocarão assuntos mais específicos sobre o papel do Poder Judiciário, Direito do Trabalho e seu funcionamento. Me marcou o acolhimento da direção do Lyceu, dos professores e o interesse dos estudantes em aprender mais sobre direitos humanos e Justiça do Trabalho, disse a juíza.

O juiz Carlos Hindemburg de Figueiredo destacou que os jovens desta faixa etária ainda têm poucas informações sobre direitos humanos e justiça, e esse projeto tem a missão de trazer essas informações, conscientizando e formando alicerce para dar a essas pessoas, no futuro, sucesso pessoal e profissional.
Segundo a orientadora educacional do Lyceu, Alda de Oliveira, a experiência foi muito importante para os alunos. Foi uma aula de cidadania, uma forma de conscientizá-los. O aluno do ensino médio já começa a participar de projetos direcionados ao trabalho, principalmente o aluno do Lyceu, que tem o privilégio de ter acesso a estágios. E agora, vai para esse novo mundo já consciente de direitos humanos e do trabalho.
Aprendizado
No final da aula e depois de muitas anotações, os estudantes já traziam conceitos formados sobre direitos humanos e Justiça do Trabalho
- Luan Gonçalves: Eu pensava que direitos humanos só defendia bandidos. Na verdade é a defesa da população, do ser humano, e para a melhoria do mundo.
- Tainara Silva dos Santos: A Justiça do Trabalho atua na defesa da lei, que protege os direitos dos trabalhadores, o que não deixa de ser uma defesa dos direitos humanos.
- Giovani Farias: Os direitos humanos defendem a dignidade das pessoa humana.

