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Nucon amplia espaço físico e recebe painéis do artista plástico Pedro Nogueira

Juíza Nayara Queiroz diz que objetivo é humanizar sempre
publicado: 04/09/2012 14h25 última modificação: 30/09/2016 10h12

A procura pela conciliação tem aumentado consideravelmente e ampliar o espaço físico do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nucon) passou a ser uma das principais metas da coordenadora do Núcleo, juíza Nayara Queiroz e da juíza auxiliar, Lilian Leal.

“Estávamos sentindo algumas dificuldades com relação ao espaço físico. O nosso objetivo é humanizar sempre, e para isso, precisávamos de um espaço bem maior para melhor acomodar as partes nas audiências de conciliação. Agora tudo está bem melhor, temos até um mini auditório”, disse a juíza Nayara Queiroz.

Segundo as magistradas, dentro da proposta de humanização do Nucon, é muito importante deixar o ambiente alegre, colorido e acolhedor. Para tanto, dois painéis medindo 5x2,20 metros, assinados pelo artista plástico pernambucano Pedro Nogueira, radicado há mais de 30 anos na Paraíba, foram pintados nas duas salas de audiências.

Para a juíza Lilian Leal, as mudanças fazem parte do projeto de humanização do setor. Ela destacou as obras do artista plástico Pedro Nogueira. “Uma boa acolhida das partes é muito importante. O acordo já começa no próprio ambiente de espera. O acolhimento é elemento facilitador da conciliação. A ideia dos painéis de Pedro Nogueira foi deixar o ambiente mais agradável com suas belas paisagens e valorizar os artistas da nossa terra”, disse Lilian Queiroz.

“Nosso ambiente não só cresceu, como ficou mais bonito e alegre. Os dois painéis do deixaram as salas de audiências muito mais acolhedoras e com o aspecto de paz e tranquilidade, o que faz parte de uma verdadeira humanização. Pedro, é deficiente visual e a maneira rápida e eficiente como ele trabalha é simplesmente impressionante” completou Nayara Queiroz.

 

Insuficiência visual

Pedro Nogueira é deficiente visual e até os 22 anos de idade enxergava normalmente, quando foi acometido de retinose, doença que comprometeu, até hoje, 95 por cento de sua visão. Há 30 anos ele trabalha com apenas cinco por cento de visão.

Os dois painéis tem chamado atenção não só dos servidores do Fórum Maximiano Figueiredo, como também dos jurisdicionados, principalmente quando ficam sabendo que o autor das pinturas é deficiente visual.

“Só tenho que agradecer a Deus, estou feliz do jeito que estou, continuo fazendo o que mais gosto que é pintar. O pouco que enxergo é suficiente. Estou muito feliz”, disse entusiasmado Pedro Nogueira.