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Experiência da conciliação humanista é apresentada em Brasília

Juíza Nayara Sousa falou da experiência do Nucon aos presidentes e corregedores dos TRTs
publicado: 27/02/2015 17h18 última modificação: 30/09/2016 11h08

 

A juíza Nayara Queiroz Mota de Sousa, titular da 3ª Vara do Trabalho de Campina Grande, apresentou a experiência do Núcleo de Conciliação Humanista (Nucon) do Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região) na reunião do Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais do Trabalho do Brasil (Coleprecor). A reunião aconteceu na sede do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. O Colégio é presidido pelo desembargador Valtércio de Oliveira, do TRT da Bahia, e a vice-presidente é a desembargadora Denise Horta, corregedora do TRT de Minas Gerais.

Nayara Sousa apresentou números que comprovam a eficiência e a agilidade e enfocou o diferencial da visão humanista aplicada ao núcleo. Foi apresentado um vídeo documentário com depoimentos de advogados e partes destacando o sentimento positivo que nutrem pelo núcleo.

O Nucon foi criado em maio de 2012 obedecendo a uma resolução do Conselho Nacional de Justiça, que prevê um tratamento adequado para os conflitos. Só que o projeto foi implantado na Paraíba adotando a conciliação humanista, fundamentado na “Abordagem Centrada na Pessoa”, do psicólogo e pesquisador Carl Rogers, trabalho fruto de uma pós-graduação da juíza Nayara Sousa.

A conciliação humanista habilita o magistrado como facilitador do diálogo e o tempo destinado para a tentativa de conciliação é bem maior. Nas Varas do Trabalho normais, a arrojada dinâmica do dia a dia não permite esse tratamento diferenciado em todos os processos. O foco dos juízes é que o acordo não sacrifique nenhuma das partes, que busque equilíbrio e justiça.

A equipe do Núcleo foi preparada para receber a todos com gentileza e espírito de alegria. Nas paredes foram pintados grandes painéis pelo artista plástico Pedro Nogueira, focando paisagens do interior do nordeste brasileiro. As cores fortes do regionalismo quebraram a sisudez do ambiente da Justiça. Até o mobiliário é diferente. Na entrada do núcleo não existe balcão, permitindo a circulação em um só ambiente das partes nos processos, advogados, servidores e juízes. Nas salas de audiências as mesas são redondas e não existe um lugar determinado para juiz, advogado ou parte.