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Projeto Conciliação Humanista será apresentado em encontro nacional do Judiciário

Segundo Encontro de Boas Práticas do Poder Judiciário acontecerá na Bahia
publicado: 07/04/2015 10h20 última modificação: 30/09/2016 11h08

O presidente do Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região), desembargador Ubiratan Delgado, designou a juíza Nayara Queiroz Mota de Sousa para apresentar, na Bahia, o projeto Núcleo de Conciliação Humanista, selecionado para o II Encontro Nacional de Boas Práticas do Poder Judiciário Trabalhista. Estarão representando o TRT da Paraíba o juiz Antônio Eudes Vieira Júnior, Auxiliar da Presidência, e Saulo Sobreira Filho, secretário-geral da Presidência, para o acompanhamento de projetos das áreas judicial e administrativa.

Na semana passada, o desembargador Ubiratan Delgado recebeu ofício do presidente do TRT da Bahia, Valtércio Ronaldo de Oliveira, comunicando a seleção do projeto paraibano para apresentação no encontro nacional. Segundo o desembargador do TRT-BA, foram recebidos 140 projetos para apresentação e apenas 44 selecionados, entre eles o Núcleo de Conciliação Humanista, da Paraíba.

Esta segunda edição do Encontro Nacional de Boas Práticas do Poder Judiciário terá a participação do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), que selecionará as melhores iniciativas para recomendá-las nacionalmente, “o que enriquecerá ainda mais a troca de experiências administrativas e judiciais”, disse o desembargador Valtércio de Oliveira.

A apresentação do projeto do TRT da Paraíba será nesta sexta-feira, 10, às 10h. O encontro será aberto nesta quinta-feira, 9, e será encerrado no sábado, 11, na cidade de Porto Seguro, na Bahia.

Conciliação humanista

O Nucon foi criado em maio de 2012 obedecendo a uma resolução do Conselho Nacional de Justiça, que prevê um tratamento adequado para os conflitos. Só que o projeto foi implantado na Paraíba adotando a conciliação humanista, fundamentado na "Abordagem Centrada na Pessoa", do psicólogo e pesquisador Carl Rogers, trabalho fruto de uma pós-graduação da juíza Nayara Sousa.

A conciliação humanista habilita o magistrado como facilitador do diálogo e o tempo destinado para a tentativa de conciliação é bem maior. Nas Varas do Trabalho normais, a arrojada dinâmica do dia a dia não permitem esse tratamento diferenciado em todos os processos. O foco dos juízes é que o acordo não sacrifique nenhum das partes, que busque equilíbrio e justiça.

Ambiente diferenciado

A equipe do Núcleo foi preparada para receber a todos com gentileza e espírito de alegria. Nas paredes foram pintados grandes painéis pelo artista plástico Pedro Nogueira, focando paisagens do interior do nordeste brasileiro. As cores fortes do regionalismo quebraram a sisudez do ambiente da Justiça. Até o mobiliário é diferente. Na entrada do núcleo não existe balcão, permitindo a circulação em um só ambiente das partes nos processos, advogados, servidores e juízes. Nas salas de audiências as mesas são redondas e não existe um lugar determinado para juiz, advogado ou parte.