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Convênio do TRT com a UFCG vai permitir a conservação de 120 mil processos

Ações trabalhistas serão digitalizadas e depois arquivadas em ambiente adequado
publicado: 02/06/2015 16h55 última modificação: 30/09/2016 11h09

 

Nos próximos três meses a Universidade Federal da Paraíba deverá receber cerca de 120 mil processos trabalhistas que estão arquivados em João Pessoa. Na última segunda-feira, 1º, o Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região) e a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) assinaram convênio que vai permitir a digitalização desses processos. Depois de digitalizados, todas as ações trabalhistas serão postadas na internet para consulta de pesquisadores, estudantes de Direito e da população. Já os volumes em papel serão arquivados na UFCG em ambiente adequado e com acompanhamento de especialistas.

O convênio foi assinado pelo presidente do Tribunal, desembargador Ubiratan Delgado e pelo reitor da UFCG, professor José Edílson de Amorim, representado pelo professor João Marcos Leitão dos Santos, que assinou o convênio como testemunha. O TRT já tinha uma parceria com a UFCG para a digitalização dos processos das unidades de Campina Grande com o mesmo foco de preservação da memória da Justiça do Trabalho. Para facilitar o desenvolvimento das atividades relacionadas ao objeto do convênio, também foi assinado um Contrato de Comodato, onde o TRT vai ceder à UFCG, mobiliário e equipamentos, como também, disponibilizar, por meio da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação, apoio para o armazenamento e outros procedimentos necessários a digitalização.

Preservação da memória

O desembargador Ubiratan Delgado falou da satisfação em ampliar a parceria com a instituição de ensino, que vai se dedicar a preservação do patrimônio histórico da Justiça do Trabalho. “Com a digitalização da massa documental, vai sobrar espaço em nossas unidades e sem abrirmos mão da preservação da nossa memória”, disse. O magistrado destacou que o acervo é uma fonte inesgotável de informações e a UFCG é uma parceira qualificada.

O professor João Marcos Leitão disse que a UFCG se sente prestigiada em se tornar guardiã da memória da Justiça do Trabalho. “Ficamos lisonjeados por termos sidos lembrados para assumir a tutela do patrimônio do TRT. Para nós é um momento de reconhecimento e de confiança. Nosso Centro de Documentação vai guardar essa massa documental e transformá-la num acervo. Esperamos que muitos possam ser beneficiados com isso”.

Presenças

Estiveram presentes na solenidade os desembargadores Edvaldo de Andrade, presidente da Comissão de Segurança do TRT e Wolney Macedo, diretor da Escola Judicial; os juízes Antônio Eudes Vieira Júnior (auxiliar da Presidência), Francisco de Assis Barbosa Júnior (coordenador do Memorial da Justiça do Trabalho e substituto da 9ª Vara de João Pessoa) e Normando Salomão Leitão (Titular da 7ª Vara do Trabalho de João Pessoa); os diretores Aryoswaldo Espínola (Geral), Saulo Sobreira (secretário Geral da Presidência) e Viviane Farias (Assessoria Jurídica).