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Palestra sobre “Hipertensão Arterial” reuniu servidores no Fórum de João Pessoa

“Bem-estar e Saúde: a Integralidade na Promoção do Cuidado” foi o tema do II Módulo do Projeto Sexta-Feira
publicado: 02/05/2016 08h40 última modificação: 30/09/2016 10h37

Hipertensão Arterial” foi o assunto abordado pelo médico Cláudio Genaro de Paula Mendes, servidor do Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ªRegião) dentro do Projeto Sexta-Feira com o tema: “Bem-estar e Saúde: a Integralidade na Promoção do Cuidado”. A apresentação do II Módulo foi realizada no auditório do Fórum Maximiano Figueiredo.

A palestra enfocou a importância da pressão arterial sistêmica na sociedade, sua incidência, sua prevalência e suas complicações. Cláudio Genaro, que é especialista em cardiologia e medicina do trabalho, baseou sua fala no comportamento das pessoas alertando-as sobre a forma mais eficaz de prevenir a doença e como tratá-la não somente com medicamentos mas na questão da prevenção primária e secundária.

O que se pode fazer para controlar a hipertensão, uma vez que o indivíduo já tem, bem como as medidas que devem ser tomadas em termos de exercícios físicos, dieta, fatores emocional e psíquico que podem influenciar e devem ser trabalhados a fim de evitar uma complexidade maior em um indivíduo que venha ter hipertensão.

 

 

Tipos de Hipertensão

Em um grupo de 100 pessoas, segundo o médico, seguramente 98% delas têm uma hipertensão chamada primária ou essencial, ou seja, elas não sabem exatamente a causa, que pode ser fator hereditário, genético, estilo de vida. Se o indivíduo entre 30 e 50 anos de idade provavelmente está dentro deste quadro.

Já na hipertensão secundária, as causas são por algum motivo que o indivíduo tenha adquirido na infância como problemas renais, aorta estreitada, hipotireoidismo, tumores na glândula supra-renal. Apenas 2% da população sofrem desse tipo de hipertensão. As pessoas que estão dentro desse quadro têm abaixo de 30 ou acima de 50 anos de idade.

“Prevenir é melhor do que remediar”, reza o ditado popular. De acordo com o médico do trabalho, a necessidade está em se importar mais com outros aspectos do que com a medicação em si. “A medicação vai ajudar, mas as outras questões são importantes, e mais importante do que isto é a mudança de comportamento do indivíduo”.

Mudanças no comportamento

Hipertensão é uma doença silenciosa que deve ser prevenida. A partir do momento que a pessoa entende que é suscetível a ser um hipertenso é necessário evitar que o problema se agrave. O próximo passo é a preparação para mudança de hábitos que vai desde manter o peso adequado, alimentação saudável, não fumar, evitar bebida alcoólica e o estresse até diminuir o sal da comida, praticar atividades físicas e tomar a medicação. “Não adianta se medicar e continuar com os velhos hábitos prejudiciais à saúde”, aconselhou o especialista.

A base ideal da pressão arterial normal é abaixo de 12,0 x 0,80. A aferição da pressão arterial deve sempre ser verificada nos dois braços. O profissional ressaltou que se a mínima (0,80) subir um pouco que seja já é sinal de alerta. “É preciso verificar os antecedentes pessoais do paciente se teve alguma infecção renal, por exemplo, quando criança, histórico familiar, hábitos de vida, condições sócio-econonômicas e a profissão do indivíduo”, alertou.

Complicações

Um indivíduo que é suscetível a se tornar um hipertenso precisa entender que é uma doença severa e que pode causar cegueira, insuficiência renal, obrigando-o ao tratamento de uma hemodiálise ou transplante, pode sofre infarto agudo do miocárdio, miocardiopatia, insuficiência cardíaca e AVC (Acidente Vascular Cerebral).

Se tem o pai hipertenso, suas chances de ser são de 25%. Caso a mãe também seja, sua probabilidade aumenta para 50%. Numa família de quatro filhos cujos pais tenham hipertensão, pelo menos um dos filhos está propenso a ter pressão arterial alta.