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Tribunal implanta Programa de Preparação para Aposentadoria

Ação impacta diretamente no Planejamento Estratégico do TRT para o sexênio 2015-2020
publicado: 02/05/2016 09h50 última modificação: 30/09/2016 11h18

Implantação do Programa de Preparação para Aposentadoria (PPA) é um dos 24 projetos estratégicos que está em andamento no Tribunal do Trabalho (13ª Região), e que também impacta diretamente no Planejamento Estratégico do TRT para o sexênio 2015-2020.

Segundo a gestora Maria Teresa, o objetivo do PPA, que está ligado à Secretaria de Gestão de Pessoas (Segepe) e patrocinado pela diretora do setor, Suy-Mey Mendonça, é implementar uma política de gestão de pessoas, com ênfase nas competências e na qualidade de vida no trabalho. Tem por finalidade orientar os servidores e magistrados e prepará-los para sua nova etapa de vida.

A etapa mais recente deste projeto consistiu em entrevistas feitas com trabalhadores em situação de pré-aposentadoria. De acordo com a pesquisa, 41% dos servidores pretendem se aposentar nos próximos três anos. No entanto, 24% ainda não decidiu quanto à sua aposentadoria. Por este percentual, a Segepe sugere a necessidade de se implementar um PPA no TRT.

Tendo em vista um número considerável de servidores e magistrados do TRT que está na iminência da aposentadoria nos próximos anos, assim como da importância em se abordar questões que envolvem esta nova etapa da vida, a implementação de um Programa de Preparação para Aposentadoria no referido Tribunal se faz pertinente.

 

Pretensão de Aposentadoria nos próximos 3 anos

 

 

A pesquisa apontou ainda que em relação ao sentimento de estar preparado para o momento da aposentadoria, os servidores consideraram que, financeiramente, não estão preparados (32%) ou que estão parcialmente preparados (32%), totalizando 64% de servidores que apresentam algum grau de insegurança financeira quando se trata do momento de se aposentar.

Emocionalmente, 16% não se encontram preparados para se aposentar e 30% sentem-se parcialmente preparados, resultando em 46% da amostra que possui algum nível de dificuldade emocional na passagem por essa etapa da vida. No aspecto ligado à convivência com os colegas de trabalho, cerca de 38% apresentam despreparo em se desvincular afetivamente deles. Para as gestoras Maria Teresa e Rosane Helena Cardoso de Melo, esse índice não significa um percentual tão significativo. Em relação à convivência familiar, a maioria dos servidores (70%) considera-se preparado para lidar com as relações familiares quando estiver aposentado.

 

Percepção sobre processo de preparação para a aposentadoria

 

 

Aposentadoria

 

 

Os aspectos jurídicos relacionados à aposentadoria, como tema a ser abordado no PPA, apresentaram percentual de 62%, reforçando o dado de que 60% dos servidores não sabem ou sabem parcialmente como requerer sua aposentadoria.

“Apesar de não se justificar a inclusão das relações familiares, inicialmente, no PPA do TRT 13, há que se pesquisar mais sobre como se encontra a convivência familiar dos aposentados deste Tribunal, tendo em vista que a percepção do servidor sobre esse aspecto pode ser distinta quando o desligamento do mundo laboral já estiver concretizado”, avaliaram as gestoras.

E destacaram que “a convivência com os colegas de trabalho, ainda que não tenha apresentado um percentual alto, não deve ser desprezada, pois houve uma incidência razoável de servidores que não estão preparados para se desligarem desses laços afetivos ou que estão parcialmente preparados para isso”.

A equipe do Projeto PPA é formada pelos servidores Edgard Saeger Neto, Isabela Franco Cavalcanti, Itanacy Nunes Furtado Lacerda, Jane Soares de Souza Seixas, Manuella Araújo Cavalcanti Teixeira Granja Alencar, Marileide Ana Santos Torres e Tânia Maria Oliveira Magalhães.