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Congresso Internacional foi aberto ontem em Campina Grande com temática inovadora

Palestras levaram centenas de pessoas ao teatro da Facisa
publicado: 01/12/2016 14h51 última modificação: 01/12/2016 15h21

A Escola Judicial do Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região) e a Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais (Facisa) iniciaram ontem (30) em Campina Grande, o I Congresso Internacional: Tecnologia e Novas Formas de Trabalho. A abertura foi feita pelo diretor da Facisa, Dalton Benevides Gadelha, e pelo diretor da Escola Judicial do TRT, desembargador Wolney de Macedo Cordeiro, no teatro Facisa, onde o evento reunirá até sexta-feira (2), palestrantes do Brasil, Portugal, Espanha e África do Sul.

Evento único

O desembargador Ubiratan Moreira Delgado classificou o congresso como “um evento único e novo”, destacando a vocação tecnológica que já tornou Campina Grande conhecida. Ele considerou a cidade adequada para se discutir a questão do avanço das novas tecnologias, as novas formas de trabalho e o impacto dessas tecnologias no campo do trabalho.

O diretor da EJud, desembargador Wolney de Macedo Cordeiro, por sua vez, ressaltou que “é uma honra para Escola Judicial promover um evento com a Facisa, sobre um tema tão importante e com essa magnitude numa cidade como Campina Grande que é uma conhecida pela sua efervescência tecnológica”.

O magistrado destacou também, que o Congresso terá o mérito de discutir uma temática que é absolutamente inovadora e que, no país, ainda não houve um evento com essa finalidade e com esse foco específico.

O diretor da Facisa, professor Dalton Gadelha, disse que a iniciativa do TRT é de vanguarda e é o que existe de mais moderno em termos de proteção e qualidade do trabalhador de uma maneira geral. “Nós nos alinhamos e parabenizamos do TRT da Paraíba por assumir uma iniciativa tão louvável e tão vanguardista em se tratando de Brasil”, elogiou.

Palestrantes

Na primeira palestra da noite, a juíza do Tribunal Constitucional de Portugal, professora e doutora Catarina Sarmento e Castro, discorreu sobre as novas formas de trabalho trazendo um pouco da sua experiência a frente da mais alta corte daquele país.

A segunda palestrante, a professora doutora Teresa Alexandra Coelho Moreira, da Universidade do Minho, em Portugal, falou sobre a temática central do Congresso. De acordo ela, as novas formas de trabalho incluem inúmeras possibilidades. Como por exemplo, questões relacionadas com trabalho em plataformas digitais, ou economia colaborativa. “O Teletrabalho é uma das plataformas mais antigas que existem mas adquiriu novas roupagens, novas potencialidades”.

A doutora Tereza Moreira defende que essas novas formas de trabalho têm muitas potencialidades mais que precisam ser, sobretudo, regulamentadas, “É importante que se encontre uma regulamentação, não nos padrões clássicos, ou que se repense os padrões clássicos à luz destas novas possibilidades, mas sempre com o intuito final de encontrar formas de trabalho eficiente”.

Mesa solene

A mesa de abertura estava composta pelos desembargadores Ubiratan Moreira Delgado, presidente do TRT e Wolney da Macedo Cordeiro, diretor da EJud, pelo juiz Marcello Maia, presidente da Associação dos Magistrados do TRT da 13ª Região (Amatra13), além do diretor da Facisa, Dalton Benevides Gadelha, do coordenador do curso de Direito da Facisa, professor Tércio Mota e da vice-coordenadora do curso de Direito da Facisa, Maria Edneusa Lucena Barbosa, e das palestrantes Teresa Alexandra Coelho Moreira, professora e Doutora em Direito e autora de inúmeras publicações sobre Direito do Trabalho e Direito Europeu do Trabalho e pela juíza Catarina Sarmento e Castro, do Tribunal Constitucional Português e professora da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.