Você está aqui: Página Inicial > Comunicação Social > Notícias > 2017 > 10 > TRT completa 32 anos julgando com mais rapidez
Conteúdo

Notícias

TRT completa 32 anos julgando com mais rapidez

Regional paraibano foi criado em outubro de 1985
publicado: 10/10/2017 10h57 última modificação: 11/10/2017 10h01

Ao completar 32 anos de criação, o Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região) exibe números que mostram que os julgamentos estão com prazos menores.

No início do ano, a Presidência e a Corregedoria-Geral do TRT13 editaram atos e procedimentos que focaram na necessidade de otimização da prestação jurisdicional com a equalização na carga de trabalho e racionalização na designação de juízes para Varas do Trabalho. O projeto Descongestionar, uma dessas ações, concentrou juízes em João Pessoa, o que potencializou a solução de processos.

Além disso, o TRT promoveu uma reorganização da jurisdição, com a transferência das Varas do Trabalho de Santa Rita para João Pessoa e de Monteiro para Campina Grande. Essas unidades estão julgando agora número muito maior de processos do que antes da reorganização. Na próxima semana, no dia 23, acontecerá a transferência da VT de Areia para João Pessoa, o que vai melhorar ainda mais a performance do TRT13. “Essas ações propiciaram a equalização da carga de trabalho entre os magistrados das duas maiores cidades da Paraíba, João Pessoa e Campina Grande, que são as microrregiões que mais têm demandas trabalhistas”, disse o presidente do TRT, desembargador Eduardo Sergio de Almeida.

Redução no estoque de processos

De janeiro a agosto, a Justiça do Trabalho da Paraíba julgou mais processos do que recebeu, o que significa uma redução no estoque de ações trabalhistas. No período de janeiro a agosto do ano passado foram iniciados na Justiça 28.292 processos e solucionados 26.866. No mesmo período deste ano, foram 26.708 novas ações trabalhistas e os juízes solucionaram 27.601.

Nas Varas do Trabalho de João Pessoa, em 2016, foram 13.912 novas ações e solucionadas 12.284 e, este ano, foram recebidas 11.954 e julgadas 13.406.

Essa nova realidade tem impacto positivo na Meta 1 do Poder Judiciário brasileiro, que determina o julgamento de quantidade maior de processos do que os distribuídos no ano corrente. Agora em 2017, por exemplo, o Regional já ultrapassou a meta e alcançou o percentual de 108% na relação dos processos recebidos e solucionados.

108%

é o percentual de atingimento da Meta nº 1 do Poder Judiciário

Projeto Descongestionar na segunda instância

Outra ação de grande impacto é a convocação de juízes para auxiliar no Tribunal. Estão atuando no TRT os juízes Humberto Halison Barbosa de Carvalho e Silva e André Wilson Avellar de Aquino. Para cada um dos juízes convocados foram distribuídos 200 processos, que deverão ser julgados até o final deste ano. Os juízes vão atuar na Primeira Turma de Julgamento, que terá sessões extraordinárias sempre às segundas-feiras.

História

“A minha história como magistrado se confunde um pouco com a história do Tribunal, já que sou oriundo do primeiro concurso para juiz realizado pelo Regional. Antigamente tínhamos as Juntas de Conciliação e Julgamento somente em João Pessoa e Campina Grande e hoje o TRT está presente em todo o estado”, disse o desembargador Eduardo Sergio de Almeida, falando dos 32 anos do Regional na Paraíba.

Segundo ele, o Regional está concluindo a segunda década do século 21 com uma Justiça do Trabalho cada vez mais modernizada. “Temos processos totalmente eletrônicos, uma justiça bem distribuída e um maior número de juízes e servidores concentrados na capital e em Campina Grande. Temos, portanto, um tribunal atualizado, modernizado e aparelhado”, finalizou.

Mudanças

Com a transferência da Vara do Trabalho de Areia para João Pessoa, a capital do estado ficará com onze unidades. Já Campina Grande, depois de receber a VT de Monteiro, ficou com seis. Além dessas cidades, a Justiça do Trabalho tem varas únicas em Santa Rita, Mamanguape, Itabaiana, Guarabira, Picuí, Patos, Catolé do Rocha, Itaporanga, Sousa e Cajazeiras, totalizando 27 unidades.

Em relação a servidores, são pouco mais de 1100 para todas as unidades judiciárias e administrativas. Apesar de ser um tribunal com mais de três décadas, muitos servidores da época da fundação continuam na ativa. Segundo informações da Coordenadoria de Administração e Pagamento de Pessoal, trinta desembargadores, juízes e servidores estão em atividade profissional.

Relação dos servidores da época da fundação que ainda estão no exercício:

Desembargadores:

Francisco de Assis Carvalho e Silva - 1974

Ana Maria Ferreira Madruga - 1979

Juízes:

José Aírton Pereira – 1981

Servidores:

Fernando Sérgio Farias Montenegro

Joao Maria Mendes Pessoa

Marília Carneiro Arnaud

Tarcísio Gabriel Pereira

José Alves de Lima

João Ricardo Bezerra de Moraes

Giovanni Souto Maior Lombardi

Antônio Soares da Rocha Filho

Sérgio de Siqueira Miranda

Gláucia Ramos de Bastos

Marcônio Albuquerque Madruga

Pedro Ernane da Silva

Gilvan Azevedo de Carvalho

Justo José de Souza

Edílson Donato Moreira

Francisco de Assis Medeiros Costa

Henrique Tadeu Costa Marcolino Gomes

João Gonçalves de Oliveira

Maria das Dores Souto Maior Caldas

Maria do Socorro Leadebal Bonifácio

Valberto Pimentel Chaves

Ednaldo Barbosa de Sousa

João Carlos de Souza Chaves

Marília Satyro Bonavides Eloy

Williams Cesar Neves