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Tribunal atende a deficientes auditivos em audiências

Servidor Petrônio Leitão é tradutor e promove compreensão das partes nos processos
publicado: 27/08/2018 13h39 última modificação: 29/08/2018 16h05

O Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região) realiza audiências com deficientes auditivos com a colaboração de um tradutor da Língua Brasileira de Sinais - Libras. Há cinco anos, o servidor Petrônio Leitão, lotado na 8ª Vara de Trabalho de João Pessoa, passou a exercer essa função para tornar viável a compreensão das partes nos processos nas audiências.

A última audiência que Petrônio participou, aconteceu sob a mediação da juíza Rosivânia Pereira Gomes. Segundo a magistrada, a atuação do servidor foi essencial para o sucesso do diálogo entre ela e o reclamante. “Sem o intérprete, não teria sido possível a realização da audiência”, afirmou. É a segunda audiência da magistrada em que Petrônio Leitão foi o intérprete. No total, o servidor já fez mais de 20 audiências em todo estado, atendendo a todos os chamamentos do juízes.

Com essas ações o TRT13 está buscando o cumprimento de resolução do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), que dispõe sobre o uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras) na Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus para atendimento de pessoas surdas ou com deficiência auditiva. Nos últimos anos, o TRT13 realizou dois cursos de Libras para os servidores com duração de 120 horas com a participação de 80 servidores.

Aperfeiçoamento

Para se aperfeiçoar, Petrônio dedicou-se três anos ao curso de formação técnica de tradutor de Libras, concluído na Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência (Funad), depois de adquirir os conhecimentos básicos nos cursos oferecidos pelo Tribunal.

“Às vezes presto colaboração também na Central de Atendimento. Os deficientes auditivos chegam e sou solicitado para o atendimento. Me dispus a essa tarefa voluntária por uma questão de solidariedade, me colocando no lugar de pessoas nestas condições. Seria muito bom que mais servidores desenvolvessem essa competência para o atendimento ser mais amplo”, afirmou.