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TRT reúne mais de cem servidores em oficina sobre teletrabalho

Realidade que está se solidificando cada vez mais no mundo
publicado: 09/10/2018 08h40 última modificação: 09/10/2018 09h04

O Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região) realizou, durante um dia inteiro, um seminário sobre teletrabalho, uma realidade que está se solidificando cada vez mais no mundo, seja em empresas privadas, seja em instituições públicas. O evento aconteceu na Escola Judicial, dedicado a servidores de todas as regiões do estado. O diretor-geral do TRT, Paulo Lindemberg fez a abertura oficial do evento.

O desembargador Wolney de Macedo Cordeiro, vice-presidente e corregedor do Regional destacou que o teletrabalho, “antes de qualquer premissa, exige um alto nível de disciplina dos servidores. Não existe um referencial, porque nós fomos preparados para um tipo de trabalho e o teletrabalho quebrou esse paradigma”. No Poder Judiciário e na Justiça do Trabalho, essa nova modalidade está disciplinada em resoluções administrativas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e do Tribunal do Trabalho da Paraíba.

O principal pilar do teletrabalho é o aumento de produtividade conjugado com uma melhor qualidade de vida para o servidor e economia para o serviço público. Além disso, reflete em melhoria para a coletividade, já que muitos carros deixarão de circular.

Na palestra, o desembargador Wolney Cordeiro disse o controle do teletrabalho, com as tecnologias de acompanhamento à distância disponíveis hoje pode ser muito mais eficiente do que o trabalho presencial, já que todas as ações do servidor ficaram registradas no sistema. “Se o servidor trabalhar demais, se logando em horas como à noite ou pela madrugada, o gestor terá como intervir em favor da saúde do trabalhador. Se trabalho for em horários fragmentados, a produção poderá não ser satisfatória e o servidor poderá receber orientações mais efetivas do chefe imediato. A ideia do teletrabalho é uma maior produção com menos trabalho e menos insumos”.

Fase inicial

Ao contrário de vários outros setores da iniciativa privada, na Justiça do Trabalho o teletrabalho ainda está engatinhando. Pegando como referência alguns estados do nordeste, o TRT de Pernambuco, com 14% dos servidores, é Regional com o maior número de servidores em trabalho à distância. O Maranhão tem 12%, o Ceará tem 11% e a Paraíba apenas 7%.

Capacitação

Servidores do TRT que estão autorizados a participar do teletrabalho participaram da oficina de capacitação, em evento foi realizado pela Escola Judicial a pedido da Comissão do Teletrabalho para cumprimento de resolução do CSJT. A comissão é presidida pelo juiz do trabalho Alexandre Roque Pinto e tem como integrantes os servidores Lucílio Franklin Barbosa de Andrade (gestor da Segepe), Ozanete Gondim Guedes Pereira e Péricles Costa Matias. O tema foi “O Teletrabalho - Uma Visão Normativa”, com palestras como “O lugar da saúde mental no Teletrabalho”; “Teletrabalho e aspectos psicossociais”; “Teletrabalho, desafios e Avanços”; “Ergonomia: orientações para um ambiente de trabalho saudável” e “Práticas no atendimento ao usuário”.

Além do desembargador Wolney Macedo, foram palestrantes o juiz Alexandre Roque Pinto e os servidores Tatiana Albuquerque Gonçalves de Lima, Rosane Helena Cardoso de Melo, Isabela Franco Cavalcanti e Luiz Alberto Alves dos Santos.