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No lugar certo, na hora certa

Equipes de Saúde do TRT atenderam um servidor em CG e um advogado em JP em situações de emergência na semana passada
publicado: 02/09/2019 14h35 última modificação: 02/09/2019 15h41

Agilidade, profissionalismo e equipamentos de emergência necessários ajudaram a salvar a vida de duas pessoas essa semana no Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região) na semana passada. Na terça-feira (27), no Fórum Irineu Jóffily, de Campina Grande, um servidor de 68 anos sofreu um infarto agudo do miocárdio (IAM) e recebeu atendimento de emergência no setor médico. Na quarta-feira (28) em João Pessoa, na sede do TRT, um advogado de 26 anos que participava de uma audiência no auditório do Pleno, teve um mal súbito e recebeu socorro imediato.

Em Campina, o servidor que é portador de diabetes, com sintomas atípicos ao de infarto, foi ao setor médico por conta de desconforto estomacal, mal-estar e suor, sendo prontamente atendido pela médica Fernanda Moura Victor. Após o teste de glicose descartar um quadro de hipoglicemia, um eletrocardiograma foi realizado e o diagnóstico de infarto foi dado.

O servidor foi levado para um hospital local (unidade coronariana), acompanhado pela equipe do setor médico do Fórum. No hospital foi realizada uma angioplastia com a colocação de 4 “stents”, segundo relato médico. O paciente ficou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em observação, com previsão de ser transferido para o quarto nesta sexta-feira (30).

Emergência

Em João Pessoa, o advogado Felipe de Mendonça, que acabava de fazer uma sustentação oral, teve um mal súbito. Saiu do auditório do Pleno e pediu ajuda ao segurança Antônio Soares da Rocha Filho, que imediatamente acionou o Núcleo de Saúde da sede do Regional. O médico Gustavo Medeiros Silveira, acompanhado pelo enfermeiro Rodolfo Luiz Marques Reis, fizeram o primeiro atendimento na sala de recepção do Regional.

Após verificação de pressão arterial, saturação de oxigênio e frequência e ausculta cardíaca, foi percebido que o paciente estava hemodinamicamente instável sendo necessária a sua remoção em cadeira de rodas até o setor médico. Lá, já em maca, foram instalados os eletrodos e diagnosticada uma taquicardia ventricular, que evoluiu muito rápido para taquicardia ventricular sem pulso, ritmo de parada cardíaca (PCR), sendo necessária a realização de desfibrilação cardíaca.

Manobras de reanimação com massagem cardíaca e aplicação de choque com o desfibrilador foram feitos durante 7 minutos aproximadamente, até o retorno da circulação espontânea e dos batimentos cardíacos do advogado. Vinte minutos após o início do atendimento emergencial no TRT, uma Unidade de Suporte Avançado do Samu chegou, estabilizou e transferiu o paciente para o Hospital da Unimed. “O atendimento emergencial, diagnóstico e uso precoce do desfibrilador foram essenciais para a reanimação do paciente, que, aparentemente, não apresentou sequela neurológica após o fato”, disse Rodolfo Reis.

De acordo com o advogado Adílson Coutinho, que ocupou a tribuna na manhã desta quinta (29), para agradecer em nome do advogado Felipe Mendonça e informar que o mesmo paciente está bem. “Ele me pediu que transmitisse o seu agradecimento do TRT, principalmente aos seguranças e a equipe do Núcleo de Saúde, que aos primeiros sinais de mal estar, se prontificaram em prestar socorro”, disse.

Jaquilane Medeiros