“Menos conflitos, mais futuros”: Semana Nacional da Conciliação Trabalhista termina nesta sexta (30)

A Semana Nacional da Conciliação Trabalhista encerrou sua 9ª edição nesta sexta-feira (30). O evento envolveu magistrados(as), servidores(as), advogados(as) e demais profissionais que atuam na Justiça do Trabalho e tem por objetivo proporcionar maior celeridade aos processos trabalhistas que se encerram pelo consenso entre empregados e empregadores. Nessa edição, o TRT da Paraíba contou com três juízas atuando no Cejusc para garantir uma prestação jurisdicional ainda mais eficiente.

Para Ednaldo da Luz Silva, que já buscou a conciliação em outras oportunidades, esta é uma forma de resolver os conflitos que vale a pena. “A conciliação evita o desgaste, principalmente porque o processo na justiça pode demorar, então é algo que ajuda a solucionar os problemas para ambas as partes. A conciliação é mais importante do que levar anos e anos sem saber o que vai dar no final das contas. É uma boa iniciativa e eu saí satisfeito da audiência. O acordo é a melhor saída”, enfatizou.

Os advogados presentes na audiência também concordaram com o fato de a conciliação ser o melhor caminho para dirimir conflitos. “Sempre tento primar pela conciliação, pois um acordo é bom para as partes. O princípio da conciliação é ceder”, afirmou um deles. “Esta é uma boa forma de pôr fim ao litígio para poder seguir novos caminhos”, salientou o outro. 

Dados de ferramenta disponibilizada pela página Conciliação Trabalhista, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), atualizados até esta quinta-feira (29), mostram que, no TRT da Paraíba foram atendidas mais de 6,6 mil pessoas e mais de 400 processos foram conciliados. 

9ª Edição

Promovida anualmente pela Justiça do Trabalho em todo o país, a edição deste ano trouxe o slogan “Menos conflitos, mais Futuro - Conciliar preserva tempo, Recursos  e relações” e a temática da campanha terá como foco a sustentabilidade das relações. O slogan busca reforçar o entendimento de que a conciliação, além de garantir uma solução mais rápida do processo, reduz custos materiais e imateriais e evita maiores desgastes, inclusive emocionais, que um prolongamento da ação judicial pode causar.

Celina Modesto
Renata Santos
Assessoria de Comunicação Social do TRT-PB