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Boas práticas: servidor cria grupos em redes sociais para integrar colegas e compartilhar experiências de trabalho

Grupos no WhatsApp e Telegram reúnem diversos servidores de diferentes unidades do país
publicado: 30/06/2021 14h15 última modificação: 01/07/2021 13h05

Os Tribunais Regionais do Trabalho estão contando, agora, com ferramentas digitais que facilitam o trabalho desenvolvido por servidores por meio do compartilhamento de experiências. O projeto Grupos Boas Práticas TRT’s foi inicialmente pensado no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (1ª Região), mas logo a experiência foi absorvida por outros tribunais espalhados pelo país.

De acordo com o servidor Willian Christian, lotado na 1ª Vara do Trabalho de Itaguaí, do TRT da 1ª Região, a ideia de criar o grupo surgiu da percepção de que muitos procedimentos estavam sendo realizados na unidade onde atua de forma desnecessária. “Tendo constatado isso, imaginei que diversas outras varas poderiam estar gastando tempo e energia em tarefas desnecessárias. Daí, surgiu a ideia do grupo Boas Práticas TRT1 no aplicativo WhatsApp, que foi criado em 10 de janeiro de 2017. O grupo deu tão certo que, há anos, só sai alguém quando se aposenta”, comentou.

Foi somente em julho de 2020 que o servidor decidiu expandir a experiência local para o âmbito nacional por meio da criação de um grupo no Telegram. Porém, com o aumento da demanda, em menos de uma semana começaram a ser criados grupos específicos conforme as funções. Atualmente, o projeto conta com grupos de trabalho formados por diretores, assistentes de diretores, assistentes de juiz, secretários de audiência, calculistas e oficiais de justiça de todos os Regionais.

Ao todo, existem sete grupos no WhatsApp, com 1.472 integrantes, e sete no aplicativo Telegram, com um total de 1.368 participantes. Mesmo com tantos participantes, o servidor, que também é o administrador geral dos grupos, afirmou que foi possível desenvolver uma cultura na qual os membros evitam brincadeiras, conversas paralelas e temas polêmicos. Dessa forma, foca-se apenas em assuntos de trabalho, dúvidas e troca de experiências.

“O objetivo é mesmo compartilhar experiências e conhecimento entre os colegas. Temos muita gente competente e com disposição para ajudar. Só precisávamos estar em contato e que todos pudessem confiar que um grupo com 257 pessoas poderia não ser caótico. Por isso, o papel do administrador é fundamental. A cultura já está praticamente estabelecida em todos eles e espero que os grupos permaneçam firmes assim por muito tempo. Sou o administrador geral, mas tenho colocado outros colegas para me ajudar nessa tarefa. A intenção é descentralizar e manter as regras que, acredito, tornaram os grupos um sucesso”, frisou Willian Christian.

Boa parte dos grupos do WhatsApp já está lotada, mas os do Telegram possuem capacidade praticamente ilimitada e, portanto, ainda é possível integrá-los. Outras informações podem ser obtidas pelo email willian.silva@trt1.jus.br.



Celina Modesto
Comunicação Social TRT-13