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Concurso público: servidores do TRT-13 contam experiência de preparação para provas

Inscrições para o certame seguem abertas até o dia 22 deste mês
publicado: 08/09/2022 13h00 última modificação: 16/09/2022 12h22

Muitas horas de estudo e foco fizeram parte da rotina de servidores do Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) aprovados nos concursos mais recentes para suas respectivas áreas de atuação. Além disso, todos foram unânimes ao confirmar que tamanha dedicação, de fato, valeu a pena. Confira, abaixo, o relato de três servidores do Regional que contam, entre outras histórias, como se sentem ao servirem a Justiça do Trabalho na Paraíba.

Com um ano e meio de preparação para o concurso promovido pela instituição em 2014 e uma média de estudos que passou das três para 12 horas por dia à medida que as provas se aproximavam, o servidor Emerson Diego da Costa Araújo, que coordena o Núcleo de Desenvolvimento e Manutenção de Sistemas da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic), viu a  sua dedicação sendo recompensada: garantiu o primeiro lugar no cargo para o      qual   se candidatou. 

Emerson Diego da Costa Araújo, coordenador do Núcleo de Desenvolvimento e Manutenção de Sistemas da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic)

Segundo contou, estudou de forma profissional, com cronogramas elaborados no    Excel e horas de estudo cronometradas. “Valeu o esforço. Diferentemente de outras  instituições públicas que não têm uma fama tão boa do ponto de vista da entrega  e  benefícios para a sociedade, aqui os processos são melhores geridos e   executados  e  servidores e magistrados são bastante empenhados em entregar   valor para a    sociedade. Meu pai era servidor público federal e sempre foi uma   inspiração para  mim, pois ele era muito responsável e gostava de trabalhar na       instituição em que ele   atuava”, disse.

Dessa forma, após a graduação, direcionou os esforços para a iniciativa pública, tendo passado por três instituições. “No momento, estou feliz com o trabalho que venho executando, apesar da grande responsabilidade e da grande demanda de esforço. Para mim, ser servidor da Justiça do Trabalho é poder contribuir para uma justa e melhor relação entre empregador e empregado. Acredito que o trabalho é um dos fatores mais importantes na vida de uma pessoa, bem como são muito importantes as atividades do empresariado, e poder colaborar, de alguma forma, para que a sociedade tenha uma Justiça de Trabalho forte, que dá segurança e justiça a ambos os lados da relação, é gratificante”, frisou Emerson Araújo.

Um bebê e um livro nos braços

A médica do trabalho Márcia Trovão, aprovada no concurso de 2014, enfrentou um desafio maior do que as dezenas de concorrentes que se candidataram ao certame: com um recém-nascido nos braços, precisou conciliar os cuidados com o filho com os estudos preparatórios para as provas. Conforme contabilizou, conseguiu estudar, em média, seis horas por dia, dividindo o tempo entre os temas estipulados no edital e o treino de redação.

Márcia Trovão, médica do setor de Saúde do TRT-13

“Foi difícil, mas a força de vontade e Deus me ajudaram muito. Cada minuto livre que eu tinha, aproveitei para tentar absorver o máximo de  conhecimento possível. Fiquei exausta, mas a vontade de passar era tão grande que deu certo. Quando passei, a sensação de felicidade foi indescritível, porque é raro aparecer concurso com vaga para médico do trabalho, ainda mais na cidade em que a pessoa mora. Além disso, só tinha uma vaga, então, a vitória foi grande e fiquei muito feliz”, relatou.

Em relação ao trabalho desempenhado no TRT-13, a médica disse que tem um significado especial, já que contribui para servidores e magistrados de uma instituição que atendem aos que precisam da Justiça do Trabalho. “O ambiente de trabalho é tranquilo e maravilhoso porque não falta condição para executar o trabalho. Além disso, tudo que precisamos e pedimos, conseguimos. O instrumental é bom e os colegas são maravilhosos, então, não tenho do que reclamar. Atuar na prevenção de doenças do trabalho ou impedir o agravamento dos que já estão doentes dentro da Justiça do Trabalho é especial”, enfatizou.

Identificação e gratidão

O servidor Paulo Carvalho, que atua como assessor jurídico no gabinete do desembargador Francisco de Assis Carvalho e Silva, prestou concurso para o Tribunal em 1996, logo após se formar no curso de Direito. 

Paulo Carvalho, assessor jurídico do gabinete do desembargador Francisco de Assis Carvalho e Silva

Na época, já era servidor público, mas da Justiça Comum Estadual. “Já havia sido estagiário no TRT-13, oportunidade em que senti uma identificação com a área de atuação da Justiça do Trabalho, de modo que mantive a pretensão de voltar a integrar os quadros da instituição como servidor. Quando soube da abertura do edital, me licenciei do cargo que ocupava no TJ e passei cerca de quatro meses estudando com muito afinco, de seis a oito horas diárias”, contou.

O esforço valeu a pena e resultou na 16ª colocação para o cargo que havia efetuado inscrição. Uma vez de volta à instituição com a qual se identifica e se orgulha em integrar, o servidor passou por diversas funções. “Me sinto gratificado em fazer parte de um Tribunal que tem uma missão tão importante quanto a de fazer justiça no âmbito das relações de trabalho, contribuindo para a paz social e o fortalecimento da cidadania. Além disso, é reconhecido pela excelência na prestação jurisdicional, tanto que, segundo relatório do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), encontra-se entre os três regionais do país que obtiveram maior índice médio de alcance de metas entre 2015-2020”, destacou.

Inscrições

As inscrições para o concurso público para provimento de cargos do quadro de pessoal do TRT-13 já estão abertas desde o último dia 22, ficando disponível até as 16h do dia 20 deste mês. As inscrições podem ser feitas no próprio site da organizadora do certame, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), e o valor para o cargo de Analista Judiciário é de R$ 95, enquanto o de Técnico Judiciário custa R$ 75. 

O certame ofertará quatro vagas para preenchimento imediato e as demais para cadastro de reserva. A convocação dos candidatos aprovados no concurso ocorrerá em conformidade com o orçamento do Tribunal e a Emenda Constitucional nº 95/2016. 

As provas serão aplicadas no dia 27 de novembro, nas cidades de João Pessoa e Campina Grande, ambas na Paraíba, em dois turnos. No período da manhã, acontecem as provas para os cargos de Analista Judiciário (nível superior), das 8h às 12h30 (horário oficial de Brasília). À tarde, as provas para os cargos de Técnico Judiciário (nível médio), das 15h às 19h. Ou seja, é permitido ao candidato realizar mais de uma inscrição no concurso, contanto que não haja coincidência nos turnos de aplicação das provas.

 

Celina Modesto
Assessoria de Comunicação Social TRT-13