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Ejud-13 promove curso Telepresencial "Linguagem Simples e Linguagem Inclusiva"

Capacitação foi ministrada por Fábia Galvão Costa Machado, Coordenadora de Multimeios do Supremo Tribunal Federal (STF)
publicado: 08/08/2024 16h15 última modificação: 08/08/2024 16h23

Na terça-feira (27), a Escola Judicial do TRT-13 recebeu, de forma telepresencial, a Coordenadora de Multimeios do Supremo Tribunal Federal (STF), Fábia Galvão Costa Machado, para ministrar a palestra "Linguagem Simples e Linguagem Inclusiva". O curso teve como objetivo demonstrar as diversas possibilidades de utilizar uma linguagem simples, direta, inclusiva e mais compreensível.  

A vice-presidente, corregedora, ouvidora da mulher e diretora da Escola Judicial do TRT-13, desembargadora Herminegilda Leite Machado, abriu o evento enfatizando a importância desse tipo de capacitação. “Esse é mais um curso que a nossa escola oferece a vocês, trazendo um tema bem interessante que, além de ser orientação do CNJ, é necessário porque, de fato, nós precisamos simplificar a nossa linguagem. E simplificar não é falar errado, não é linguagem vulgar e nem linguagem pobre, é uma linguagem simples, no qual as pessoas, os destinatários das nossas decisões, consigam entender”, pontuou a desembargadora.

A palestrante tem ampla experiência em comunicação pública e atuou na coordenação de mídias sociais no TSE, CNJ, TST e CSJT, prestou consultoria para organizações internacionais e ministra cursos sobre linguagem inclusiva e simples. “É muito recente o debate público sobre esses assuntos em relação ao tempo em que eles se quer eram tangenciados. Hoje, mais do que nunca, cada palavra importa e a linguagem é muito importante. E, hoje, a gente se dá conta de como a linguagem pode construir ou destruir pontes, de como ela pode ser um instrumento de poder e de segregação”, afirmou a palestrante Fábia Galvão.

Para o juiz da 2ª Vara do Trabalho de Campina Grande, Carlos Hindemburg, que participou da capacitação, a implementação da linguagem simples e inclusiva no Judiciário traz diversos benefícios, como a acessibilidade e a transparência, além disso, esforços institucionais, como programas de capacitação e revisões normativas, podem facilitar essa transição e diminuir a resistência à mudança. “A adoção de uma linguagem simples e inclusiva no Poder Judiciário é um passo crucial para democratizar o acesso à justiça. Ao tornar a comunicação judicial mais clara, acessível e respeitosa, promove-se não apenas a eficiência processual, mas também a equidade e o respeito aos direitos de todos os cidadãos”, destacou o magistrado.

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Renata Santos
Assessoria de Comunicação Social TRT-13