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Emprega Margaridas: participantes conseguem inserção no mercado de trabalho

Programa do TRT-13 ainda terá mais edições neste ano
publicado: 20/07/2023 14h04 última modificação: 07/02/2024 09h23

Começou como uma semente e uma esperança. Agora, já deu os primeiros sinais e está florescendo. O Programa Emprega Margaridas, iniciativa do Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) que promoveu três edições, sendo duas em João Pessoa e uma em Campina Grande, já está colhendo bons frutos: pelo menos dez participantes estão trabalhando, seja em programas de aprendizagem, seja em emprego formal. A iniciativa integra o Programa Empodera TRT-13, no âmbito local, e o Programa ONU Mulheres, em nível global.

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Bruna Ellen é Jovem Aprendiz em uma agência da Caixa Econômica Federal

Uma delas é a jovem Bruna Ellen, moradora de um bairro periférico da capital paraibana e que, há três meses, passou a atuar como Jovem Aprendiz em uma agência da Caixa Econômica Federal. Estudante de uma escola pública localizada no bairro do Alto do Mateus, ela afirmou que a experiência tem sido maravilhosa e que está aprendendo muito profissionalmente. “Com toda a certeza, o Emprega Margaridas me ajudou com palestras e muitas dicas que foram de grande utilidade. Tenho vários sonhos, mas quero terminar o Ensino Médio e já engatar na faculdade”, comentou.

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Gabriela Cavalcanti relatou que foi bem acolhida e que, diariamente, aprende coisas novas
Outra estudante beneficiada foi Gabriela Cavalcanti, de 17 anos. Também Jovem Aprendiz na Caixa Econômica Federal, ela relatou que foi bem acolhida pelos colegas de trabalho e que, diariamente, aprende coisas novas. Entre as atividades que desempenha, estão a digitalização de documentos e o auxílio aos clientes da agência. “Faço de tudo um pouco e está sendo muito bom. O que aprendi no Emprega Margaridas, principalmente na parte de informática, me ajuda muito. Participar do programa foi uma experiência única e que me ensinou que sou capaz de aprender e fazer tudo o que quero”, frisou. 

Por sua vez, Maricélia Guedes, que é uma pessoa com deficiência, conseguiu uma vaga de trabalho no Hospital Clinepa. Ela contou que, embora tenha experiência em ambientes da área de saúde, está sempre aprendendo algo novo e deseja crescer profissionalmente na empresa. “Faço de tudo um pouco, desde atendimento de urgência e emergência até internações. Estou gostando e me identifico bastante. Com certeza, as aulas de informática ajudaram a relembrar algumas coisas e as dicas de como me portar no ambiente de trabalho também”, frisou.

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Maricelia Guedes foi contratada por uma clínica e teve a carteira assinada

Jardim de oportunidades

A coordenadora de Projetos Sociais e Promoção dos Direitos Humanos, Jamilly Rodrigues da Cunha, destacou que o programa pensa suas atividades sob a perspectiva de gênero e de raça. Dessa forma, a iniciativa foi idealizada de modo a promover o empoderamento feminino e o encaminhamento a programas de aprendizagem e de mercado de trabalho formal para jovens e mulheres em situação de vulnerabilidade social.

“Elas têm passado por formações no campo dos direitos humanos, assistido a palestras sobre empoderamento feminino, machismo e racismo e participaram de rodas de conversa e ações formativas, a exemplo do curso de computação, de oratória e de preparação para  entrevista de emprego. A ideia é ter um espaço potente para que essas jovens e mulheres possam pensar suas vidas e trajetória, bem como os passos que querem dar e aonde querem chegar”, destacou.

 

Mais edições em 2023

Ainda este ano, o Emprega Margaridas terá mais edições. A próxima está prevista para acontecer em agosto, em João Pessoa. Porém, os detalhes e a programação ainda estão sendo avaliadas. Até agora, as três edições já promovidas alcançaram pelo menos 138 jovens em situação de vulnerabilidade social de localidades como Alto do Mateus, Paratibe e Muçumagro, em João Pessoa, e São José da Mata, em Campina Grande. A expectativa é que, em breve, mais 18 passem a atuar como jovens aprendizes no próprio TRT-13.

“Queremos ampliar a área de atuação, sempre interiorizando as ações e pensando em outros recortes étnicos, como populações indígenas e ciganas. É um projeto que tem tido muitos resultados. Estamos acompanhando as meninas desabrochando e entendendo que elas podem e devem ocupar o lugar que quiserem. Sem dúvida, tem sido um jardim de oportunidades. O mais importante é que elas estão cientes de seus direitos e sabem que têm direito a um trabalho digno e decente”, enfatizou Jamilly Cunha.

Celina Modesto
Assessoria de Comunicação Social TRT-13

 

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