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Inovação: projetos desenvolvidos por servidores do TRT-13 são reconhecidos nacionalmente
A inovação tecnológica criada no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) foi, em menos de uma semana, reconhecida nacionalmente e em diferentes iniciativas. Logo depois de vencer em primeiro lugar com o projeto “DEJT Acessível” no prêmio “Justiça e Inovação”, do Supremo Tribunal Federal (STF) e Conselho Nacional de Justiça (CNJ), as startups “PJe Corrige”, “Resumo Processual Automático” e “PJe Admissibilidade” passaram para a última fase do Programa Startups JT, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), e serão implantadas em toda a Justiça do Trabalho.
Além dessa façanha, os projetos desenvolvidos pelos servidores do TRT-13 conseguiram mais dois reconhecimentos: a startup PJe Corrige ficou entre as três melhores soluções desenvolvidas, garantindo o terceiro lugar entre as 12 selecionadas em todo o país para esta fase final do programa. Por sua vez, as startups Resumo Processual Automático e PJe Admissibilidade foram reunidas em uma só e, juntas, conquistaram o quarto lugar entre as avaliadas pela Comissão Julgadora do CSJT.
O presidente do TRT-13, desembargador Thiago Andrade, se reuniu com os servidores cujos trabalhos foram reconhecidos recentemente. “O mérito é todo de vocês, que se organizaram e trabalharam em ideias inovadoras para beneficiar toda a Justiça do Trabalho. Hoje é dia de comemorar”, parabenizou. Por sua vez, o juiz auxiliar da presidência, Lindinaldo Marinho, destacou a importância da sinergia entre os integrantes das startups. “Temos de louvar estas iniciativas e, agora, precisamos olhar para a frente porque temos muitos desafios”, afirmou.
Segundo Ronaldo Farias, integrante do Laboratório de Inovação do TRT-13 (Labor) que contribuiu para o desenvolvimento das startups na fase de lapidação, o Startups JT foi um programa extremamente proveitoso para o ecossistema de inovação dos tribunais. “Conduzimos diversas reuniões presenciais e remotas, aplicando metodologias voltadas à ideação e modelagem de soluções viáveis e eficazes, transformando tudo isso em uma apresentação o mais clara e lúdica possível. Foi notável o engajamento das equipes”, frisou.
Já o servidor Rodrigo Cartaxo, da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic), enfatizou a satisfação com o resultado, mas principalmente com o empenho dos participantes das startups. “Foi ótimo ver todos os colegas motivados na construção de soluções para resolver os desafios do dia a dia. O Labor, nesse contexto, teve papel essencial durante todo o processo, apoiando e conduzindo as startups, bem como tornando possível extraírem o máximo do potencial de cada ideia”, salientou.
Próximos passos
Agora, as iniciativas vencedoras vão começar o desenvolvimento do Produto Viável Mínimo (MVPs), com previsão de durar três meses. As 12 propostas selecionadas foram escolhidas de um total de 20 que estavam na fase de lapidação. Os projetos de inovação são idealizados e desenvolvidos pelo quadro interno da própria instituição e buscam gerar melhorias na rotina de trabalho para impulsionar a celeridade processual.
Acessibilidade em destaque
O presidente do TRT-13 parabenizou, também, os servidores Rômulo Carvalho, do Núcleo de Publicação (Nupi) do Tribunal, e Emerson Araújo, da Setic, pelo prêmio “Justiça e inovação”, recebido na semana anterior. O projeto DEJT Acessível, que tornou o diário eletrônico da Justiça do Trabalho mais acessível a pessoas com deficiência, ficou em primeiro lugar na categoria “Inovação para a Justiça - Judiciário inovador”. “Creio que esta iniciativa será replicada em todo o país. É a união entre acessibilidade e gestão”, pontuou o desembargador Thiago Andrade.
“Sem os servidores da Tecnologia da Informação, não teríamos conseguido. Foi emocionante receber esse prêmio por um projeto que incluiu no judiciário pessoas que, antes, não tinham acesso ao nosso conteúdo. Isso me deixou muito feliz. Agradeço a todos que amadureceram a ideia comigo”, disse Rômulo Carvalho. Por sua vez, o servidor Emerson Araújo afirmou que “a Setic está aqui para isso: implementar ações que o Tribunal almeja alcançar. Podem contar com a gente”.
Conheça as startups dos servidores do TRT-13
Resumo Processual Automático - O Resumo Processual Automático tem como principal objetivo resumir automaticamente a situação processual, levando em consideração seus movimentos e documentos, tais como ata de audiência, sentença e acórdão, bem como a fase processual. A tendência, com esse projeto, é aumentar a celeridade do lançamento do próximo andamento processual, já que analisar as principais informações de um processo por meio de um resumo por servidores, juízes, desembargadores e ministros trará uma grande redução de tempo na busca da informação no PJe, além de facilitar sobremaneira a leitura do texto para pessoas com deficiência visual.
PJe Corrige - O PJe Corrige objetiva tornar permanente e automatizada a atividade correicional voltada à detecção de falhas e inconsistências na marcha processual, envolvendo não apenas amostras do acervo, mas sua integralidade. Com o uso da ferramenta, será possível ao operador, seja servidor, magistrado responsável pela unidade ou corregedor, ter ciência prévia e instantânea das situações impróprias ou potencialmente impróprias de cada processo, sem a necessidade de busca ativa da informação.
PJe Admissibilidade - O PJe Admissibilidade tem por escopo a aferição automatizada dos pressupostos objetivos de recorribilidade, tanto para recursos internos quanto para aqueles dirigidos a outra instância. A intenção é liberar força de trabalho a partir da aferição, por máquina, da regularidade de preparo — quando for o caso — e de representação, bem como de tempestividade.
Celina Modesto
Assessoria de Comunicação Social TRT-13