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No Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, TRT-13 realiza ato histórico e hasteia bandeira arco-íris

Iluminação noturna dos prédios do Regional em João Pessoa e Campina Grande também estão refletindo as cores
publicado: 28/06/2024 16h40 última modificação: 02/07/2024 17h03

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Um ato simbólico carregado de significados. Nesta sexta-feira, 28 de junho, data em que se comemora o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, o Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) realizou um ato histórico: pela primeira vez, hasteou a bandeira arco-íris. O momento foi acompanhado por magistradas, magistrados, servidoras, servidores, jovens aprendizes e representantes de instituições como MPT-PB e OAB-PB.

O hasteamento da bandeira do arco-íris foi feito pelo coordenador do Comitê Gestor da Igualdade de Gênero, Raça e Diversidade, juiz André Machado, ao lado das servidoras Débora Fernanda Barbosa e Cybelle Melo; dos servidores Fladson Santos e Washington Alves; e da funcionária terceirizada Arlinda Trindade. O momento foi acompanhado pela canção “Toda forma de amor”, do músico Lulu Santos, interpretada pelo servidor Pedro Motta.

O juiz André Machado fez, também, a entrega simbólica da Cartilha de Direitos da Comunidade LGBTQIAPN+, criada pela Comissão LGBTQIAPN+ da Anamatra. Ainda em alusão à data, os prédios do edifício-sede do TRT-13 e do Fórum Maximiano Figueiredo, em João Pessoa, e do Fórum Irineu Joffily, em Campina Grande, estão com iluminação especial nas cores do arco-íris.

“Vivemos, ainda hoje, uma luta incessante para preservar não só direitos básicos como saúde, educação e trabalho digno, como as próprias vidas de pessoas LGBTs no Brasil, que é o país que mais mata pessoas trans. Precisamos desse dia para que a mensagem de respeito seja espalhada e incutida nas mentes e corações de todos. Só assim teremos uma sociedade mais justa e fraterna”, destacou o magistrado.

Por sua vez, a vice-presidente do TRT-13, desembargadora Herminegilda Machado, salientou a importância de se conhecer a história. “Pessoas continuam sendo discriminadas e mortas por causa de sua orientação e é uma situação que sempre existiu. Por isso, é preciso conhecer a história. Quando a estudamos, conseguimos compreender o presente e tentar fazer um futuro melhor. Para além disso, tudo passa pelo respeito”, enfatizou.

A vice-procuradora chefe do MPT-PB, Danielle Lucena, afirmou que a data mostra o quanto é necessário buscar o conhecimento. “Precisamos valorizar cada uma dessas pessoas, mostrando que as instituições estão aqui para apoiá-las. Este ato é simbólico não só para o Tribunal e demais instituições, como para a sociedade”, disse. Já o presidente da Comissão de Direito do Trabalho da OAB-PB, Joacil Freire, frisou que é importante lutar pelos direitos trabalhistas da comunidade LGBTQIAPN+. “Apesar dos avanços, ainda há muitos desafios a serem enfrentados no âmbito laboral, como a discriminação e o preconceito”, pontuou.

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O juiz André Machado Cavalcanti entregou a cartilha para a desembargadora Herminegilda Leite Machado

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Assessoria de Comunicação Social do TRT-13