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Pelo segundo ano consecutivo, TRT-13 tem três iniciativas finalistas no Prêmio Justiça do Trabalho Sustentável, do CSJT

Ecolabora, Cijus e “Aquilomba, Paraíba” concorrem nas dimensões Ambiental e Social. Resultado será anunciado no Encontro Nacional de Sustentabilidade da Justiça do Trabalho, em Salvador
publicado: 23/08/2024 15h45 última modificação: 24/02/2025 14h10

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Pelo segundo ano consecutivo, o Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) é finalista do Prêmio Justiça do Trabalho Sustentável, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). Assim como na edição de 2023, o Regional tem três projetos finalistas nas dimensões Ambiental e Social: Ecolabora, Cijus e “Aquilomba, Paraíba”. A premiação ocorrerá durante o 9º Encontro Anual de Sustentabilidade da Justiça do Trabalho, que acontece entre os dias 27 e 30 de agosto, na sede do TRT-5, em Salvador (BA).

O prêmio é dividido em quatro dimensões: ambiental, econômica, social e cultural. O Ecolabora concorre na Dimensão Ambiental, que premia boas práticas relacionadas à redução do impacto no meio ambiente das ações do Tribunal, tendo como premissas a redução do consumo, o reaproveitamento e a reciclagem de materiais, a revisão dos padrões de consumo e a análise do ciclo de vida dos produtos. Já o Cijus e o “Aquilomba, Paraíba” são finalistas na Dimensão Social, que seleciona boas práticas relativas a ações do Tribunal que fomentem na instituição, no âmbito interno e externo, a adoção de comportamentos que promovam o equilíbrio e o bem-estar no ambiente de trabalho, por meio de atividades voltadas ao cuidado preventivo com a saúde, a acessibilidade e a inclusão social dos quadros de pessoal e auxiliar.

Os projetos finalistas promovem a justiça social e a sustentabilidade em todas as suas dimensões. “Esse é mais um reconhecimento importante das nossas ações. O Prêmio Justiça do Trabalho Sustentável evidencia as boas práticas que estão sendo realizadas pelos tribunais e, pelo segundo ano, o TRT-13 tem três projetos finalistas. Isso só reforça que o Regional está atento e dialoga com os diferentes grupos que compõem a nossa sociedade, atuando na valorização da sociodiversidade”, destacou a assessora de Projetos Sociais e Promoção dos Direitos Humanos (Aspros) do TRT-13, Jamilly Cunha.

Conheça os finalistas:

Ecolabora

O Ecolabora - Programa de Sustentabilidade do TRT-13 possui dois eixos de atuação: 1) Eixo interno: Trilha Greta Thunberg, nome dado em homenagem a jovem ativista e ambientalista sueca; e 2) Eixo externo: Trilha Patrícia Rosas, em homenagem à professora paraibana da UFPB, mulher negra, ex-catadora de material reciclável e ex-moradora de um lixão. 

A Trilha Greta Thunberg se subdivide em dois caminhos de atuação: 1 - Ações concretas de redução e compensação das emissões de gases de efeito estufa (inventário de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e instalação do Ecoponto e dos Pontos de Entrega Voluntário Permanentes – PEVs para coleta de equipamentos eletroeletrônicos para reaproveitamento). 2 - “Acqua TRT-13”, projeto de educação ambiental e uso sustentável da água, dividido nas seguintes ações: a) Jogo da água, um tabuleiro virtual com diversas perguntas e respostas sobre o tema da água; b) reaproveitamento de águas de chuvas, com a contratação de empresa especializada para reutilizar as águas de chuva para uso nas descargas de três prédios do Tribunal, em serviços de limpeza e jardinagem; c) fortalecimento de instituições de preservação ambiental e fomento ao trabalho verde, com destaque para as ações realizadas no “Águas Potiguara”, da comunidade indígena Potiguara, de Baía da Traição.

A Trilha Patrícia Rosas foca em ações relacionadas ao enfrentamento das desigualdades sociais e raciais, bem como na promoção dos direitos humanos de pessoas e coletivos historicamente marcados pelos processos de exclusão. Neste sentido, o TRT-13 busca fomentar o trabalho verde e é o primeiro órgão público da Paraíba a contratar e remunerar catadores de material reciclável pelos serviços de coleta, reciclagem e disposição final dos resíduos. 

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Cijus

O Centro Integrado da Justiça Social (Cijus) é uma ação pioneira do Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) para promover Direitos Humanos e Justiça Social. Localizado estrategicamente no centro de João Pessoa, o Cijus articula uma variedade de serviços e parceiros em um único espaço. Neste grupo, estão incluídas desde pessoas em situação de rua até as desempregadas ou as que buscam acesso a informações e orientações jurídicas.

Além disso, sua estrutura conta com um Laboratório de Inovação Social (LIS), equipado com salas de aula, música, reunião, biblioteca e recursos de informática, além de espaço de apoio para a população em situação de rua. O LIS é dedicado ao desenvolvimento de projetos que promovem a empregabilidade, capacitação e direitos humanos, com destaque para a biblioteca Chico César, que apresenta obras com recorte de gênero e étnico-racial, contribuindo para o empoderamento e inspiração dos usuários. 

O espaço conta, ainda, com a sala de música Chico César, que tem ofertado aulas gratuitas de violino, violão e flauta a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Há a previsão, ainda, no terceiro andar do prédio, da promoção de aulas de dança e de defesa social, com destaque para atividades como jiu-jitsu. O Cijus foi concebido para ser um espaço acolhedor, comprometido com a promoção dos direitos humanos e a prevenção da vulnerabilidade social, especialmente entre trabalhadores e pessoas em situação de pobreza extrema.

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Aquilomba, Paraíba

O “Aquilomba, Paraíba: projeto de sustentabilidade e inovação social do TRT-13” é uma iniciativa do Tribunal que busca fortalecer as comunidades quilombolas da Paraíba por meio da criação de espaços de inovação social com foco no desenvolvimento de novas tecnologias sociais. Para tal, o TRT-13 oferece formação em desenvolvimento sustentável, direitos humanos, bem como em temas potencializadores que contribuam com o enfrentamento das desigualdades sociais.

A iniciativa conta com algumas instituições parceiras, a exemplo da Coordenação Estadual das Comunidades Negras e Quilombolas da Paraíba (CECNEQ), da Associação Nacional para a Inclusão Digital (Anid), da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação da Paraíba (Secties) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/PB).

Ainda no âmbito do projeto, o TRT-13 criou o Prêmio Gertrudes Maria, cujo objetivo é incentivar e reconhecer o engajamento dos participantes do projeto, instigando-os na produção de redações e vídeos que envolvam suas vivências e o tema da sustentabilidade. A premiação é concedida nas seguintes dimensões: Categoria “Ubuntu: sou porque nós somos”, Categoria “Escrevivências” e Categoria “O chão que piso”. 

O “Aquilomba, Paraíba” alinha-se diretamente aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, uma vez que o projeto tem sido caminho para a redução das desigualdades sociais, o empoderamento feminino e o desenvolvimento de estratégias frente aos desafios cotidianamente enfrentados. 

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Primeira edição do Prêmio

O “Quilombo Vai à Nasa” venceu a primeira edição do Prêmio “Justiça do Trabalho Sustentável”. O projeto concorreu na Dimensão Cultural e disputou com iniciativas dos TRTs da 4ª Região (Projeto Percursos e Vivências de Servidores/as e Magistrados/as Negros/as) e da 8ª Região (Glossário de Termos da Justiça Trabalhista em Libras).

Ao todo, o TRT-13 teve três projetos finalistas em três dimensões diferentes: ALIA - Assistente de Localização Interna Acessível, na dimensão Social; Projeto Ecolabora, na dimensão Ambiental; e o Quilombo Vai à Nasa, na dimensão Cultural.

A premiação foi realizada no 8º Encontro Nacional de Sustentabilidade da Justiça do Trabalho, realizado em Manaus (AM). Ao todo, 13 projetos finalistas disputaram o troféu “Justiça do Trabalho Sustentável 2023” em quatro categorias diferentes (social, ambiental, econômica e cultural). O objetivo do prêmio é reconhecer e disseminar projetos, ações e práticas de sustentabilidade implementadas na Justiça do Trabalho.

#PraTodosVerem: A matéria tem quatro fotos. A primeira mostra a frente do Cijus com uma fila de pessoas esperando atendimento durante o Mutirão da Justiça Social. A segunda mostra dois aprendizes do Tribunal, ao lado do secretário da Seggest, Max Frederico, em uma sala de aula em Mulungu, explicando aos alunos sobre sustentabilidade. A terceira foto é da biblioteca social Chico César sendo apresentada ao presidente do TST, ministro Lélio Bentes, pelo presidente do TRT-13, desembargador Thiago Andrade. A última foto mostra um grupo de pessoas que participaram do projeto Aquilomba, Paraíba durante a Idje Imotuntun, um maratona de inovação com foco na sustentabilidade e promovida junto a pessoas quilombolas.  

Renata Santos
Assessoria de Comunicação Social TRT-13