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Por meio do TRT-13, Fundação Banco do Brasil e CECNEQ celebram convênio que beneficia quilombos da Paraíba com mais de R$ 350 mil para criação de espaços de inclusão digital e inovação social

Convênio beneficiará 12 comunidades participantes da primeira edição do projeto “Aquilomba, Paraíba”, do Tribunal
publicado: 20/11/2024 13h44 última modificação: 25/02/2025 14h50

O Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) não está sozinho no enfrentamento aos processos de exclusão de determinados grupos sociais e na luta contra os racismos. Mais uma instituição se une à soma de esforços para a realização de ações do “Aquilomba, Paraíba: projeto de sustentabilidade e inovação social do TRT-13”. A Fundação Banco do Brasil, no intuito de alocar recursos financeiros necessários à implementação de espaços de inclusão digital e inovação social previstos no projeto, assinou convênio de cooperação financeira com a Coordenação Estadual das Comunidades Negras e Quilombolas da Paraíba (CECNEQ), no valor de R$ 359.909,25.

O “Aquilomba, Paraíba” é uma iniciativa do Tribunal que busca fortalecer as comunidades quilombolas da Paraíba por meio da criação de espaços de inovação social com foco no desenvolvimento de novas tecnologias sociais. 

São oferecidas formações em desenvolvimento sustentável, Direitos Humanos, bem como em temas potencializadores que contribuam com o enfrentamento das desigualdades sociais, em um primeiro momento. Além disso, em um segundo momento, os quilombos participam do Idje Imotuntun, que significa “competição de inovação” na língua iorubá, desenvolvendo projetos relacionados aos temas abordados no projeto, buscando soluções inovadoras para questões importantes relativas às suas próprias comunidades.

Além da CECNEQ, a iniciativa conta com algumas instituições parceiras, a exemplo da Secretaria Estadual da Mulher e da Diversidade Humana (SEMDH-PB), da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Humano (SEDH-PB), do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação da PARAÍBA (SECTIES) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas da Paraíba (Sebrae/PB).

O convênio é o resultado de um movimento que se inicia em fevereiro deste ano, com o início do “Aquilomba, Paraíba”, a partir da assinatura de um termo de cooperação entre o TRT-13 e a CECNEQ. A doação de veículo e computadores foi o primeiro passo de uma série de ações do projeto, que levou a 12 quilombos paraibanos, em sua primeira edição, formação em sustentabilidade, Direitos Humanos e inovação social, além da realização de uma hackathon, a Idje Imotuntun.

Alinhado a isso, o presidente do Tribunal, desembargador Thiago Andrade, e a assessora-chefe de Projetos Sociais e Promoção dos Direitos Humanos, Jamilly Cunha, estiveram em Brasília, em abril, para apresentar o projeto para a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, evidenciando a importância do projeto. A partir desta costura, surge a trilha que leva ao convênio celebrado agora.

“O Tribunal atuou construindo e desenvolvendo o projeto, inicialmente, em 12 territórios quilombolas. No entanto, não nos limitamos a isso. Buscamos parcerias para fortalecê-lo e, nesse percurso, promovemos este encontro entre a Fundação Banco do Brasil e a Cecneq e acompanhamos todo o processo de submissão do projeto. Portanto, celebramos a chegada de um investimento significativo, que marcará positivamente os quilombos do nosso estado. É, sem dúvida, histórico. Os recursos possibilitarão a criação de espaços de inovação com estruturas dignas, além de oferecer formações adicionais aos territórios. Esperamos que esta seja apenas a primeira de muitas ações que valorizem o potencial das comunidades quilombolas, ampliando e ecoando suas vozes de maneira ainda mais poderosa. O recurso chegará para viabilizar a montagem de espaços de inovação, com estrutura digna. Além disso, os territórios receberão outras formações. A gente espera que esta seja a primeira de uma série de ações virtuosas que celebram o intelecto e a potencialidade dos quilombos, reverberando e amplificando suas vozes”, destacou Jamilly Cunha.

“No ano de 2024, a CECNEQ tem se empenhado em construir pontes com instituições que realmente querem trabalhar em prol do desenvolvimento e crescimento das comunidades quilombolas da Paraíba. Neste sentido, a parceria firmada com o TRT-13 por meio do projeto ‘Aquilomba, Paraíba’ permitiu desenvolver um trabalho que proporcionou grandes conquistas e o empoderamento dessas comunidades quilombolas, do Litoral ao Sertão paraibano, com formações sobre inclusão digital, letramento racial, entre  outros temáticas de suma importância. O ponto alto dessas formações foi a doação de computadores para os quilombos. Agora, contamos com mais um parceiro, que soma forças a essas atividades, a Fundação Banco do Brasil. O convênio possibilita a implantação de laboratórios de inovação social nessas comunidades atendidas, que agora poderão ter acesso a mais formações em letramento digital e inclusão, visto que o acesso a essas tecnologias ainda é precário em algumas comunidades. Essas ações objetivam, num futuro próximo, alcançar todas as demais comunidades quilombolas do estado. É de fundamental importância o aporte financeiro da Fundação que chega agora”, destacou o coordenador estadual e diretor de Projetos da CECNEQ, Josiel Alves. 

Aquilomba 1.JPG

A Fundação Banco do Brasil traz em seu DNA o olhar atento às comunidades tradicionais do Brasil e, por isso, observou o “Aquilomba, Paraíba” como um projeto potente. “Quero destacar a relevância e o orgulho que nós, da Fundação Banco do Brasil, sentimos ao contribuir com o projeto que vai fortalecer a identidade cultural quilombola, a troca de saberes, o conhecimento ancestral e ainda promover letramento digital das comunidades quilombolas da Paraíba. Apoiar iniciativas como esta reforça o compromisso da fundação com a inclusão social e a redução das desigualdades, dialogando com nosso propósito de ‘promover coletivamente caminhos para transformação social e relação sustentável com a natureza’”, destacou a presidente da Fundação Banco do Brasil, Luciana Bagno.

Para concretização desses espaços nos quilombos, o TRT-13 doou, até agora, 287 computadores às comunidades, por meio de parceria com a Coordenadora Estadual das Comunidades Negras e Quilombolas da Paraíba (CECNEQ), que ficou responsável pela distribuição das máquinas. Os recursos da Fundação Banco do Brasil agora são necessários para a implementação dos laboratórios.

#PraTodosVerem: Matéria possui duas imagens. Na primeira, jovem digita no computador, durante aula de informática do “Aquilomba, Paraíba”; Na segunda, servidor conversa com participantes do projeto, em quilombo.

Assessoria de Comunicação Social do TRT-13

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