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Portas abertas: participantes do Ruas que Falam visitam Defensoria Pública da União

Visitas têm o objetivo de fazer com que os participantes conheçam os serviços a que têm direito
publicado: 22/11/2024 18h11 última modificação: 24/02/2025 12h27

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Nesta sexta-feira (22), os integrantes do projeto Ruas que Falam, iniciativa do Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) voltada a pessoas em situação de rua, tiveram a oportunidade de conhecer mais uma instituição pública e os serviços a que têm direito. Dessa vez, os participantes visitaram a Defensoria Pública da União (DPU) e tiveram um bate-papo informal sobre a atuação da Defensoria em prol dos direitos humanos.

“Receber os participantes do projeto Ruas que Falam foi muito importante para a Defensoria Pública da União na Paraíba. A visita permitiu que a DPU, por meio de uma conversa informal, apresentasse o seu papel institucional diretamente à população em situação de rua, ou seja,  a pessoas que são exatamente o foco do trabalho da Defensoria. Esse projeto também tem o grande mérito de mostrar ao público que as instituições são mais do que prédios, são pessoas. Além de mostrar o seu trabalho diário, tentando fazer o seu melhor para prestar um serviço público acessível e de qualidade”, frisou a defensora pública Diana Andrade.

Cerca de 20 pessoas em situação de rua puderam compreender o papel institucional da DPU e os direitos que podem e devem ser exercidos. “Essa visita foi muito importante. Eu não tinha conhecimento de muitas coisas que foram faladas e eu gostaria que essas informações que foram passadas chegassem no país todo para que outras pessoas tivessem conhecimento das suas leis e direitos”, destacou Alexandre Ribeiro, um dos participantes do Ruas que Falam. Outro participante que ficou animado com a visita foi Romário Melo. “Foi muito bom saber que existem pessoas interessadas em fazer algo melhor não só para mim, mas para todos”, frisou.

Ao final da visita, todas e todos foram unânimes ao enfatizar a relevância dessas visitas para entender, até mesmo, a que órgão recorrer segundo a necessidade. “Eu não sabia que tinha diferença entre a defensoria estadual e federal, para mim era tudo a mesma coisa. Quando eu precisar pedir, por exemplo, um auxílio-doença, eu vou ter que ir à defensoria federal e eu não sabia disso”, contou Edgar Saraiva.

Ruas que Falam

O projeto Ruas que Falam, promovido pelo TRT-13, procura dar visibilidade à população em situação de rua e gerar oportunidades de acesso ao trabalho digno e decente. O projeto tem cumprido as orientações previstas na Resolução 425/2021 do Conselho Nacional de Justiça e oferece cursos de formação profissional e cidadã, incluindo treinamentos em áreas como administração, gastronomia e letramento digital. A iniciativa também inclui oficinas de teatro e ações de empoderamento, visando reduzir o estigma e fortalecer a autonomia dos participantes.

Desde o início, 72 pessoas foram capacitadas e encaminhadas para regularização de documentos e processos de empregabilidade, com resultados que incluem inserções no mercado de trabalho e reconexões familiares. Em complemento, o projeto promove mutirões de justiça social, oferecendo serviços essenciais, como documentação e atendimento jurídico, em parceria com diversas entidades, reforçando a rede de apoio para essa população marginalizada.

#PraTodosVerem: A matéria possui uma foto. A foto mostra os participantes do Ruas que Falam em uma das salas da Defensoria Pública sorrindo e olhando para a câmera.

Renata Santos
Assessoria de Comunicação Social do TRT-13