Presidente do TRT da Paraíba integra comissão do 3º Exame Nacional da Magistratura

A Presidente do TRT da Paraíba (13ª Região), desembargadora Herminegilda Leite Machado, integrou a comissão do 3º Exame Nacional da Magistratura (Enam), que aconteceu no último domingo (18), na Faculdade Internacional da Paraíba (FPB). Além da presidente do TRT-PB, integraram a comissão do exame, na Paraíba, a desembargadora Maria de Fátima Moraes Bezerra Cavalcanti Maranhão, representando a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam); a juíza auxiliar da Vice-Presidência do TJPB, Silmary Alves de Queiroga Vita, representando o Tribunal; e o juiz federal Bruno Teixeira de Paiva pela JFPB.

O Enam, um processo seletivo nacional e unificado, confere habilitação para inscrição em concursos da magistratura promovidos pelos tribunais regionais federais, tribunais do trabalho, tribunais militares e tribunais dos estados e do Distrito Federal e dos territórios. A 3ª edição do Exame foi executada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e disciplinada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). 

“Essa etapa é crucial para quem pretende fazer o concurso para a magistratura em qualquer dos ramos, seja a magistratura federal, do trabalho, estadual, militar. E essa fase é relevante  porque avalia a capacidade de raciocínio e de solução de problemas por parte dos candidatos, eles têm que demonstrar essa habilidade. Por outro lado, é importante considerar que essa etapa é eliminatória, ela não é classificatória, porque você só poderá se inscrever no concurso, posteriormente, se você tiver sido aprovado nesta etapa”, explicou a presidente do TRT-PB, desembargadora Herminegilda Leite Machado. 

Foram mais de 42 mil pessoas inscritas no país. Na Paraíba houve um total de 556 inscrições. De acordo com informações da Enfam, entre os inscritos para a prova, tiveram 7.633 pessoas negras, 1.971 com deficiência (PCD) e 97 indígenas. Os conhecimentos foram testados em 80 questões, que abordaram temas como Direito Constitucional e Direitos Humanos.

“A importância deste momento é grande não só para a Paraíba, mas para todo o Brasil. Em 500 mil inscritos, nós tivemos quase 20% envolvendo negros, indígenas e pessoas com deficiência. Isso mostra que a participação está sendo maciça e que o Brasil é um todo: com suas características, com peculiaridades, mas nós nos unimos para oferecer uma magistratura uniforme”, comentou a desembargadora Maria de Fátima Moraes Cavalcanti Maranhão.

Assessoria de Comunicação Social do TRT-PB