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Primeira Turma de Aprendizes contratada pelo TRT-13 se forma nesta quinta (16)

Cerimônia de entrega dos certificados aconteceu na Sala da Presidência do Tribunal
publicado: 16/01/2025 17h00 última modificação: 17/01/2025 15h01

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A primeira turma de Aprendizes de contratação própria do Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) formou-se nesta quinta-feira (16). A cerimônia de entrega dos certificados aconteceu na Sala da Presidência do Tribunal e reuniu, além dos formandos, a presidente do TRT-13, desembargadora Herminegilda Leite Machado, gestores que participaram do processo de Aprendizagem na instituição e familiares dos aprendizes. 

Também participaram do momento da entrega dos certificados a juíza auxiliar da Presidência, Larissa Leônia Albuquerque; a secretária-geral da Presidência, Simone Perrusi; o secretário de Gestão de Pessoas e Pagamento de Pessoal, Hyderlandson Costa; e a chefe de gabinete da Presidência, Ozanete Gondim.

Ao iniciar o evento, a desembargadora-presidente destacou que a vida é feita de ciclos. “Hoje, o ciclo de vocês aqui está terminando, mas esperamos que tenha sido um período proveitoso de aprendizado. Espero, com toda sinceridade, que vocês consigam um lugar no mercado de trabalho ou ingressem no serviço público. Lembrem-se de que temos de lutar pelos nossos direitos, mas que, ao lado do direito, também há a responsabilidade. O conhecimento e a maturidade, agora, só dependem de vocês. Sonhem, mas não fiquem parados. Lutem pelos seus sonhos”, frisou.

Além disso, a presidente do Tribunal agradeceu pelas atividades desempenhadas pelos aprendizes. “Só agradecemos por termos tido vocês aqui. As pessoas que conviveram com vocês também aprenderam algo. O Tribunal agradece a presença de vocês”, salientou. A juíza do trabalho Poliana Sá, que é cogestora regional do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem (PCTI), também participou da entrega dos certificados. “Agradeço aos gestores e à equipe que propiciou este contrato. Os aprendizes são vitoriosos por terem aproveitado esta oportunidade ímpar e concluído a Aprendizagem. Vocês fazem parte da história do Tribunal”, afirmou.

O representante do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), Fred França, comentou que a experiência de aprendizagem é importante, principalmente para jovens em situação de vulnerabilidade social. “Acredito que tenha sido enriquecedor para eles, mas também foi para nós, enquanto empresa, participar desta experiência no Tribunal. Foi muito bom para que eles melhorem a mentalidade. Agora, estão preparados para futuros projetos”, disse.

Esta turma de aprendizagem é especial porque 60% das vagas foram destinadas a pessoas trans, enquanto os 40% restantes contratados foram jovens com algum tipo de deficiência, como visual e intelectual, além de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ao todo, foram disponibilizadas 10 vagas para a aprendizagem. O Programa Rede Aprendiz tem como objetivo garantir que as empresas cumpram sua obrigação legal de qualificar e empregar jovens, preparando-os para o mercado de trabalho. O Tribunal atua como uma alternativa, proporcionando um ambiente digno e adequado aos aprendizes, além de acompanhá-los durante sua formação técnico-profissional.

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Familiares ressaltam gratidão e crescimento dos Aprendizes

Para Fabiana Leandro do Nascimento, mãe do aprendiz Lucas Rodrigo do Nascimento, a experiência o tornou uma pessoa mais madura. “Ele foi muito bem acolhido aqui e isso fez uma diferença imensa. Estou feliz de ver meu filho hoje mais maduro e complexo. Ele falava diariamente sobre como a equipe o acolheu bem e isso é muito enriquecedor para mim, que sou mãe”, comentou.

Por sua vez, Maura Nunes, que é mãe do aprendiz Maycon Nunes, enfatizou o quanto ele aprendeu neste período em que ficou no TRT-13. “O cordão umbilical foi cortado. Ele começou a sair de casa sozinho, pegar ônibus sozinho e, realmente, aprendeu muitas coisas. Ele desenvolveu o senso de responsabilidade e passou a cumprir horário e a não faltar. Para mim, foi muito gratificante ver meu filho tendo este esforço”, contou.

Já Isaías Moreira, pai do aprendiz Emmanuel Coutinho, salientou que o filho teve um crescimento pessoal considerável ao participar do programa de aprendizagem do Regional. “Ele passou a se relacionar melhor com as pessoas e a lidar melhor com exigências externas. Neste sentido, a rotina ajudou bastante, além do acolhimento que ele teve no setor de trabalho. Além de gratidão, eu assinalaria a percepção da própria capacidade que ele tem como pessoa, ser humano e futuro profissional. Ele enfrentou dificuldades, mas entendeu que faz parte do processo de aprendizagem”, relatou.

Em um momento emocionante de conversa com a desembargadora-presidente do TRT-13, os aprendizes puderam compartilhar seus sentimentos neste momento de finalização de ciclo no Regional. Veja os depoimentos de cada formando:

Josivânia Santos: “Foi ótimo chegar até o fim deste ciclo, articulando bem teoria e prática. Passar por essa experiência no TRT-13 foi enriquecedor para mim”

Emmanuel Coutinho: “Fui muito bem acolhida aqui e o contato com as pessoas me deu uma nova visão. Só devo agradecer a todos. Vocês realmente mudaram a minha vida para melhor. O Emmanuel do ano passado não é o mesmo deste ano. São duas pessoas totalmente diferentes. Hoje sou um Emmanuel melhorado e feliz. Sem o acolhimento de todos, principalmente das mulheres do setor onde fiquei, não haveria evolução em mim”

Lucas Rodrigo do Nascimento: “Meu sentimento é de gratidão. Já tinha tido experiência de trabalho antes e, como pessoa com deficiência, tive, aqui, um quadro de apoio e pude desempenhar meu trabalho adequadamente. Não tive reconhecimento e pertencimento antes, mas tive aqui. Pude desempenhar minhas habilidades e pôr tudo que aprendi em prática. Gostei muito de trabalhar aqui e fico feliz pelas pessoas que conheci e convivi”

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Celina Modesto
Assessoria de Comunicação Social do TRT-13