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Primeiros frutos: aplicativo criado durante projeto de Transformação Digital do TRT-13 otimiza rotina de trabalho na CMP

Ferramenta foi desenvolvida após período de imersão e oficina de sugestões na unidade
publicado: 06/09/2021 11h08 última modificação: 08/09/2021 13h39

O projeto de Transformação Digital do Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) já está rendendo bons frutos e, aos poucos, otimizando os processos de trabalho dos servidores da Coordenadoria de Material e Patrimônio, primeira unidade a receber a iniciativa. Uma das soluções desenvolvidas durante o projeto foi o aplicativo do SCMP, que possibilita consultar, pelo celular, os bens que estão nos depósitos, bem como fazer anotações sobre a situação destes bens.

Para o coordenador da CMP, Weberte Silveira, a criação do app significou um avanço, tendo em vista que antes se anotava tudo para consultar posteriormente. “O aplicativo trouxe racionalização do trabalho para a CMP. Por enquanto, suas funcionalidades são tímidas, mas já tratamos com o pessoal do Laboratório de Inovação sobre as evoluções para usar nos processos de inventário, consultar bens por código de barras, entre outras funcionalidades que trarão evolução e agilidade no controle patrimonial”, destacou.

A chefe da Seção de Patrimônio e Suporte Administrativo da Coordenadoria, Vanessa Kaster, usou o aplicativo durante o processo de desfazimento de bens que estão no depósito localizado em Santa Rita. Conforme relatou, a ferramenta fez a diferença no trabalho da equipe, facilitando a identificação e localização dos bens, por exemplo. “O aplicativo é fantástico e realmente está nos ajudando muito. Quando tivemos alguma dúvida durante o desfazimento dos bens, foi só consultar o aplicativo. Ele está se incorporando às nossas atividades e veio ajudar bastante, principalmente porque vai ser muito útil para algo que é muito importante: localizar bens que, porventura, não foram encontrados no último inventário. Estou muito feliz com o resultado e agradeço à equipe do projeto pelo desenvolvimento da ferramenta”, enfatizou.

Imersão foi ponto de partida


O coordenador do Laboratório de Inovação (Labor) do Tribunal, Marcelo Moura, contou que a etapa de imersão na CMP, que permitiu vivenciar, na prática, os principais desafios do dia-a-dia de trabalho da equipe do setor, foi fundamental para compreender a dimensão das dificuldades enfrentadas. Dessa forma, relatou que foi possível, além de verificar quais seriam as eventuais soluções para transformar aquela realidade, ter insights sobre a melhor forma de otimizar o trabalho feito pelos servidores. “O levantamento dos bens para desfazimento, entre outros procedimentos feitos nos bens que estão nos depósitos, era bastante trabalhoso e desgastante, e só percebemos isso quando pudemos vivenciar o processo de trabalho. Então, pensamos que se o servidor pudesse, durante o inventário do levantamento, consultar automaticamente o sistema para validar se está ok ou não, marcar o que precisa fazer e qual ação a tomar com base na inconsistência e erro, facilitaria muito. Daí, surgiu o aplicativo”, explicou.

Levando em consideração fatores como a indisponibilidade de rede wi-fi ou mesmo 3G nos depósitos, bem como de computadores, a equipe do projeto de Transformação Digital começou a pensar em um app que pudesse funcionar em celular tanto online quanto offline, de modo a acessar os dados de base corporativa localmente na intranet e facilitando o acompanhamento e levantamento dos bens em depósitos do Tribunal. O aplicativo foi desenvolvido em três semanas. “A ideia era testar e validar o modelo, mas o aplicativo desenvolvido foi algo que realmente gerou valor altíssimo. Então, esse ambiente de imersão que a gente promove no projeto é realmente eficaz e, agora, a nossa intenção é verificar como podemos ajustar para que o aplicativo seja usado em outras tarefas, como o inventário anual, por exemplo. Ver que nosso esforço está gerando frutos e sendo bem recebido é muito gratificante. Não se trata mais de um chamado que chega na Setic, mas uma experiência de problema na vida real que estamos vivenciando, o que acabou aumentando nosso empenho e motivação em encontrar uma solução inovadora”, comentou Marcelo Moura.


Celina Modesto
Assessoria de Comunicação Social do TRT-13