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Projeto “Inclusão laboral de pessoas com deficiência no TRT-13” inicia nova fase com parte prática

Servidores com deficiência estão passando por escuta e recebimento de tecnologias assistivas
publicado: 17/07/2024 10h32 última modificação: 17/07/2024 13h03

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O projeto “Inclusão laboral de pessoas com deficiência no TRT-13” iniciou, na última segunda-feira (15), uma nova fase. Após a primeira etapa, realizada no segundo semestre de 2023 e que focou no mapeamento das pessoas com deficiência que atuam no Tribunal, bem como no diagnóstico e recomendações ergonômicas e de tecnologias assistivas, agora é o momento de pôr em prática as orientações documentadas em relatório.

A equipe formada por professores e pesquisadores do Laboratório de Tecnologia Assistiva e Terapia Ocupacional (LabTATO) da UFPE, do Laboratório de Design e Usabilidade da UFSC, da UDESC e da UFRJ, é coordenada pela professora dra Ana Karina Pessoa Cabral (UFPE) e pelo professor dr Eugenio Merino (UFSC). De acordo com a professora, o levantamento registrou 40 colaboradores, entre servidores e jovens aprendizes, com deficiência no TRT-13 e com necessidades específicas para melhorar seus ambientes de trabalho. “Viemos com uma equipe maior desta vez para contemplar não só a parte das soluções e tecnologias assistivas e adequações aos postos de trabalho, como também a gestão da inclusão destes servidores”, destacou.

Até o final deste ano, a equipe vai trabalhar na construção, ajustes e melhorias das tecnologias assistivas, de modo a contribuir para a qualidade de vida dos colaboradores. “A expectativa é de, realmente, trazer soluções e resolver essas situações que foram identificadas no mapeamento. Queremos melhorar as condições de trabalho destes colaboradores”, enfatizou.

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Gestão da inclusão

Sob a condução da professora dra Giselle Schmidt Merino (UDESC), a parte relacionada à gestão deverá resultar em dois produtos: a elaboração de um guia de orientação para a gestão da inclusão e a criação de um núcleo de gestão de inclusão. “O guia visa trazer informações importantes para os colaboradores e gestores de forma geral. Para a sua elaboração, estamos na fase de escuta, tanto das pessoas com deficiência quanto dos profissionais da equipe de saúde e os gestores do Tribunal. Queremos ter múltiplos olhares sobre a mesma situação”, frisou.

Em relação ao núcleo de gestão de inclusão, a professora explicou que a ideia é que haja uma continuidade das ações focadas nas pessoas com deficiência do Tribunal. “Não se trata de ter uma sala ou criar um novo setor com pessoas específicas, mas, que a partir das pessoas que já estão no Tribunal e que lidam frequente e diretamente com as pessoas com deficiência da instituição, possa haver uma articulação destes profissionais. A expectativa é que trabalhem em rede e de forma integrada para atender as demandas das pessoas com deficiência”, salientou.

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O chefe do Núcleo de Apoio ao Ordenador de Despesas do TRT-13, Stenio Alencar, é um dos participantes do projeto. Ele afirmou que a iniciativa é valiosa e que se sente valorizado por participar dela. “É um sentimento de inclusão e de preocupação com o nosso bem-estar. Quando cheguei ao Tribunal, ouvi de alguns colegas que também têm deficiência que nossas demandas não eram, de fato, ouvidas. Agora, temos uma escuta adequada e fico feliz pela forma como a equipe está abordando esse projeto, que é bastante humanizada. Estamos vendo o resultado prático”, disse.

Por sua vez, o servidor do gabinete do desembargador Thiago Andrade, Ricardo Silva, comentou sobre a inovação que o projeto representa para o TRT-13. “É uma iniciativa de vanguarda. Acho extraordinário, pois sentimos o acolhimento e a atenção para as pessoas com deficiência. Minha expectativa é que o projeto traga bons frutos tanto para a saúde do servidor quanto para a produtividade do Tribunal”, pontuou.

Celina Modesto
Assessoria de Comunicação Social do TRT-13

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