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Projeto Herança para a Vida: jovens aprendizes visitam a Fundação Casa de José Américo
Na quinta-feira (23), os jovens aprendizes do Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) tiveram uma experiência rica e educativa em uma visita guiada à Fundação Casa de José Américo. Com explicações sobre o contexto histórico e a relevância do local, os participantes puderam conhecer a casa onde José Américo viveu expressiva parte de sua vida. A morada foi transformada em Museu, preservando sua originalidade, guardando as mesmas características de quando ele nela residia. Os jovens aprendizes também conheceram o Arquivo dos Governadores, criado pelo governador Tarcísio de Miranda Burity, e guarda, também, arquivos de outros políticos e de escritores. O acervo serve de base para inúmeras pesquisas acadêmicas.
“Eu não conhecia a Casa e nem a história do José Américo e achei muito interessante. A arquitetura da casa é muito bonita, com várias árvores exóticas. Gostei de ver as antiguidades, os móveis de madeira e os objetos de porcelana, que é algo que até hoje faz muito sucesso. Outra coisa interessante é que, por mais que a gente tenha bairros com nomes de vários governadores e vereadores aqui em João Pessoa, a gente não conhece muito da história, então, a partir daqui, eu vi vários nomes de bairros que eu passo e que eu vou estudar mais para entender um pouco da história dessas pessoas”, destacou a jovem aprendiz Laís Kathleen.
Herança para a Vida
O projeto "Herança para a Vida" visa proporcionar aos jovens uma experiência educacional enriquecedora em visitas a lugares históricos de João Pessoa. Por meio dessas visitas, os participantes terão a oportunidade de conhecer e compreender o passado cultural, social e político que moldou a nossa sociedade. Ao entenderem suas raízes, os jovens serão capacitados a construir um futuro mais consciente e responsável.
Ao final do projeto, os participantes serão convidados a desenvolver um projeto final relacionado ao tema das visitas. Isso pode incluir a criação de um vídeo documentário, uma exposição de fotografias, um ensaio histórico, ou qualquer outra forma de expressão artística ou acadêmica que reflita o aprendizado adquirido e suas reflexões sobre o passado e o futuro da cidade.
José Américo de Almeida
José Américo de Almeida (1887-1980) nasceu no engenho Olho d'Água, município de Areia, Paraíba, no dia 10 de janeiro de 1887. Filho de Inácio Augusto de Almeida e de Josefa Leopoldina Leal de Almeida, aos nove anos, com a morte do pai, foi entregue aos cuidados do tio, o padre Odilon Benvindo.
Estudou no Seminário de João Pessoa e no Liceu Paraibano. Mudou-se para o Recife, onde ingressou na Faculdade de Direito, concluindo o curso em 1908. Exerceu a magistratura, foi promotor da comarca do Recife e da comarca de Sousa, na Paraíba. Em 1911 foi nomeado Procurador do Estado.
Em 1928, ingressou na literatura com a publicação da obra "A Bagaceira", romance que provocou entusiasmo na crítica e o tornou nacionalmente conhecido, dando início à “Geração Regionalista do Nordeste”. A obra reflete e ataca o ultrapassado sistema de concentração latifundiária no Nordeste, que o autor denunciava como responsável pela miséria da região.
Além da Bagaceira, José Américo publicou mais dois romances com temáticas idênticas: “O Boqueirão” e “Coiteiros”, ambos de 1935. O escritor, também, escreveu discursos, ensaios e memórias.
José Américo de Almeida dedicou-se à política e teve uma maior projeção do que na literatura. Foi governador da Paraíba e, durante seu mandato, fundou a Universidade Federal da Paraíba, sendo nomeado seu primeiro reitor.
#PraTodosVerem: Matéria possui quatro imagens. Na primeira, aprendizes do TRT-13 e servidor responsável pelo passeio estão passando pelo portão de entrada da Fundação; Na segunda, guia está contando a história do local para os jovens; Na terceira, aprendizes estão em círculo e conversando na entrada da Fundação; Na quarta, todos estão reunidos e posando para câmera.
Renata Santos
Assessoria de Comunicação Social TRT-13