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Projeto Quilombo vai à Nasa reúne 35 estudantes a partir desta segunda (24)

Iniciativa do TRT-13 objetiva desenvolver mentalidade focada em inovação em jovens de comunidades quilombolas
publicado: 21/07/2023 10h05 última modificação: 21/07/2023 12h20

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Isabelly Silva é uma estudante quilombola e irá participar deste novo projeto do TRT-13

O Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) está em contagem regressiva para iniciar o Projeto Quilombo vai à Nasa, que tem o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de uma mentalidade focada na inovação e resolução de problemas, com consciência de propósito e impacto. Literalmente, nem a Nasa será o limite para 35 estudantes e egressos de escolas públicas das comunidades quilombolas de João Pessoa e Região Metropolitana, que participarão da iniciativa promovida pela Assessoria de Projetos Sociais e Promoção dos Direitos Humanos (Aspros).

O projeto começará na próxima segunda-feira (24), a partir das 9h, no Laboratório de Inovação (Labor) do TRT-13, com o Programa Acelera - Open Future. Ao todo, serão 12 encontros que ocorrerão duas vezes por semana, sempre às segundas e terças-feiras. A iniciativa será encerrada de uma forma bastante estelar, com a realização de uma maratona de inovação prevista para os dias 16 e 17 de setembro. O evento é uma preparação para o hackathon promovido pela Nasa em diversos países e que ocorrerá nos dias 6, 7 e 8 de outubro.

Entre os temas que serão abordados durante os encontros estão habilidades profissionais do futuro, empreendedorismo, inovação, negócios sociais e ODS’s, startups e tecnologias e futuro do mercado e profissões do futuro. O grande objetivo do projeto é preparar os participantes para pensar o mundo profissional sob uma perspectiva “fora da caixa”, fazendo com que, uma vez inseridas no mercado de trabalho, eles estejam prontos para desenvolver as habilidades necessárias para o mercado 4.0.

Assim, ao serem inseridos em temáticas que possibilitam a ampliação de visão, inserção no mundo das tecnologias, os participantes tornam-se capazes de entender que por meio de sua trajetória profissional, podem usar as tecnologias como ferramenta de transformação social, desenvolvendo comportamentos empreendedores onde quer que estejam.

De acordo com a coordenadora de Projetos Sociais e Promoção dos Direitos Humanos (Aspros), Jamilly Rodrigues da Cunha, o projeto não apenas visa desenvolver habilidades técnicas, mas também promover uma maior autoconfiança e empoderamento entre os participantes quilombolas, mostrando que suas vozes e perspectivas são importantes e necessárias para a construção de um futuro mais inovador e inclusivo.

“A iniciativa tem um viés formativo e está ligada ao fomento à aprendizagem nos mais diferentes campos, seja administrativo, da inovação, da tecnologia, do empreendedorismo ou da criatividade. Fala, ainda, sobre a democratização dos espaços, pois possibilita uma formação para que pessoas que, historicamente, não frequentam determinados espaços, tenham este acesso. Ou seja, o projeto ‘Quilombo vai à Nasa’ não só é pioneiro, como promove formação e pertencimento étnico”, destacou.

Celina Modesto
Assessoria de Comunicação Social TRT-13

 

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