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Segunda turma de Aprendizes do TRT-13 inicia atividades práticas nesta terça (5)

Jovens foram encaminhados aos setores onde vão atuar durante cerca de 9 meses
publicado: 05/11/2024 14h40 última modificação: 24/02/2025 11h51

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A segunda turma de Aprendizes do Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) iniciou, nesta terça-feira (5), as atividades práticas nos setores do TRT-13. Além de conhecerem os supervisores, os jovens puderam se informar sobre a rotina das unidades onde foram lotados. Ao todo, 26 aprendizes integram esta segunda turma, incluindo quilombolas, indígenas, migrantes venezuelanas e a primeira pessoa cega do projeto, que atuará na Secretaria Geral Judiciária (Segejud).

Além da prática, que será feita no Regional em três dias da semana, os aprendizes têm uma parte teórica, com aulas ministradas no Senac todas as segundas e quartas-feiras. Entre as unidades que receberam os jovens estão a Assessoria de Projetos Sociais e Promoção dos Direitos Humanos (Aspros), Coordenadoria de Material e Patrimônio (CMP), Assessoria de Comunicação Social (ACS), setor odontológico da Coordenadoria de Saúde (CSaúde) e Secretaria de Governança e Gestão Estratégica (Seggest).

“Nosso objetivo é que esse período aqui no Tribunal seja rico tanto para os aprendizes quanto para nós, que vamos recebê-los. Designamos os setores de cada um conforme o critério pessoal, de idade, perfil e, também, a necessidade das unidades”, afirmou a então gestora da Secretaria de Gestão de Pessoas e Pagamento de Pessoal (Segepe), Karina Diniz. 

A coordenadora de Inteligência e Gestão Negocial do TRT-13, Fernanda Lima, representando a Segejud, recebeu o aprendiz Robson Santos da Silva, que atuará no setor. “Com grande carinho, recebemos Robson, nosso segundo aprendiz na Secretaria Geral Judiciária e uma pessoa cega. Sua presença traz uma valiosa oportunidade de aprendizado mútuo e fortalece nosso compromisso com a inclusão e o respeito à diversidade. Desejamos que esta experiência seja enriquecedora e inspiradora para todos, renovando valores de empatia e colaboração em nosso dia a dia”, enfatizou.

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Expectativas

Recém-chegados ao TRT-13, os aprendizes estão com boas expectativas de conhecimento e contribuição. “Para mim, é uma grande satisfação fazer parte desse projeto e minhas expectativas são as melhores possíveis, até porque estou chegando em um setor mais específico da atividade do Tribunal. Para mim, está sendo mais do que uma realização”, afirmou Robson Santos, que é graduado em Direito.

A estudante de Enfermagem, Camile Vitória, foi lotada no setor odontológico. “Minha expectativa é que eu venha aprender mais e praticar um pouco mais do que estou estudando”, disse. Na Assessoria de Comunicação Social, foram designados os aprendizes Anahí Tabajara e Nirraryson da Silva Teixeira. 

“Minha expectativa é poder contribuir, agregar no setor e ter experiências novas”, contou Anahí, que estuda o 9º ano. “Minha expectativa é conseguir novas experiências, avançar para ter mais conhecimentos e, futuramente, trabalhar com pessoas que já fazem parte do TRT”, comentou Nirraryson.

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Acolhimento dos aprendizes

Durante duas semanas, os aprendizes passaram pelo momento de acolhida no TRT-13, com capacitações sobre temas como organograma e códigos internos do Tribunal, levantamento das habilidades, direitos e deveres dos aprendizes e noções básicas de informática. 

O Tribunal, orientando-se pelo seu compromisso com a promoção da justiça social, dos direitos humanos e da igualdade racial, criou o Programa Rede Aprendiz, por meio do Ato TRT13 SGP nº 032/2023, com o objetivo de tornar-se uma entidade concedente de experiências práticas para formação humana-profissional de adolescentes e jovens aprendizes, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade social.

Neste contexto, o Tribunal firmou parceria com empresa privada, em desempenho de atividades insalubres e/ou perigosas, para viabilizar a contratação de aprendizes, que passaram a exercer suas atividades dentro do TRT-13. Assim, o Tribunal funcionou como uma instituição alternativa, garantindo espaço digno e decente aos aprendizes, além de acompanhá-los no processo da formação técnico profissional como entidade concedente da experiência prática. Por outro lado, a empresa privada financia a contratação desses jovens para atuação em ambiente de trabalho sem riscos à saúde.

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#PraTodosVerem: A matéria possui quatro fotos. A primeira foto mostra a turma de aprendizes no Laboratório de Inovação do TRT-13 (Labor). A segunda foto mostra a coordenadora de Inteligência e Gestão Negocial do TRT-13, Fernanda Lima, sorrindo enquanto guia o aprendiz Robson Santos. A terceira foto mostra a turma de aprendizes conhecendo a Secretaria de Gestão de Pessoas e Pagamento de Pessoal (Segepe) do TRT-13. A quarta foto mostra duas aprendizes, junto com o Secretário de Secretaria de Governança e Gestão Estratégica (Seggest), Max Frederico, em frente à porta da Seggest.

Celina Modesto
Assessoria de Comunicação Social do TRT-13