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Semana Nacional da Conciliação Trabalhista 2025 teve início nesta segunda (26)

Para marcar este momento, o TRT-PB inaugurou a sala de conciliação Wellington Vilar Viana
publicado: 26/05/2025 17h09 última modificação: 30/05/2025 15h53

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Começou, nesta segunda-feira (26), a Semana Nacional da Conciliação Trabalhista 2025, que já está na sua 9ª edição. O evento, que acontecerá até o dia 30 de maio em todas as unidades judiciárias trabalhistas do país, incluindo a Paraíba, busca solucionar o maior número de reclamações trabalhistas por meio de acordo entre as partes.

A desembargadora Herminegilda Leite Machado, presidente do TRT da Paraíba, abriu a Semana enfatizando a importância da conciliação na resolução de conflitos trabalhistas. “Essa semana é o auge, é a culminância, e a gente espera que a sociedade, aqueles que têm litígio aqui na Justiça do Trabalho, atendam ao convite para que seja possível solucionar conflitos de uma forma harmoniosa, de uma forma amigável, por meio de uma mediação, de uma conciliação, o que é bem melhor do que você deixar que o processo transcorra anos e anos”, explicou a presidente do TRT-PB.

Em 2025, o esforço concentrado, que reúne magistradas (os), servidoras (os), advogadas (os) e jurisdicionadas (os), tem como slogan “Menos conflitos, mais Futuro - Conciliar preserva tempo, recursos e relações” e contará com três juízas atuando no Cejusc para garantir uma prestação jurisdicional ainda mais eficiente. A temática da campanha neste ano enfatiza a sustentabilidade das relações. 

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A juíza supervisora do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Cejusc) de 1º Grau, Nayara Queiroz, fez um convite para que a sociedade abrace a conciliação. “Gostaria de, primeiramente, fazer um convite a toda a sociedade paraibana para que venha para a Semana Nacional da Conciliação. Estamos aqui para divulgar a conciliação como o melhor método de resolução do conflito, porque é a partir do diálogo que a gente constrói essa resolução. Tudo foi preparado com muita antecedência, com muito esforço, e aproveito para parabenizar toda a equipe dos Cejusc e da Cenaten, que vem fazendo um trabalho conjunto para que essa Semana Nacional aconteça da melhor forma possível”, destacou a magistrada.

O procurador do MPT-PB, Raulino Maracajá, explicou que o MPT-PB também é parte nas conciliações, além de atuar como custos legis (fiscal da lei) em processos que envolvam, por exemplo, menores, pessoas incapazes e ações coletivas. Ele também ressaltou a importância da conciliação. “O ideal era que não acontecesse o litígio judicial, mas já que existe, já que houve a jurisdição, então que a gente consiga fazer um acordo, uma conciliação, para que ambas as partes saiam satisfeitas desse litígio”, comentou.

“Esse é um ambiente que eu sempre digo aos meus colegas advogados: utilizem, porque realmente ele é solucionador de conflitos. Eu, particularmente, tenho muitas demandas que me trazem aqui, e fico feliz quando meus clientes saem satisfeitos, porque eu também saio satisfeito. Eu vejo que o judiciário realmente entrega sua missão, que é a pacificação”, comentou o advogado trabalhista Adilson Coutinho, representando a Associação dos Advogados Trabalhistas da Paraíba (AATRA-PB).

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Sala de conciliação Wellington Vilar Viana

Em um momento de muita emoção e saudade, foi inaugurada a Sala de Conciliação Wellington Vilar Viana, homenageando o servidor do TRT-PB e do Cejusc que faleceu no ano passado. Com a presença de familiares e amigos, a homenagem reconhece a dedicação e comprometimento do servidor que atuou por 36 anos na Justiça do Trabalho.

“Hoje também vamos inaugurar uma sala de conciliação em homenagem ao servidor Wellington Vilar Viana. Ele era uma pessoa altamente comprometida, que lutava em favor da paz, em favor de solucionar esses conflitos. Ele sempre recebia todos com um sorriso, do início do expediente até o final, e foi uma perda muito grande para a gente. Uma pessoa que foi tão comprometida com a justiça do trabalho, uma pessoa tão humana como ele era”, destacou a presidente do TRT-PB.

Emocionado, o filho de Wellington, Felipe Viana, agradeceu a justa homenagem ao seu pai. “Na família, esposo amoroso, pai presente e exemplar, avô esforçado e babão, como de fato tem que ser. A notícia de sua partida causou profunda comoção nessa casa, que imediatamente decretou luto oficial, hasteou as bandeiras a meio mastro, sinal não apenas de dor, mas de respeito e de gratidão a quem tanto serviu. Celebramos o Wellington como aquele que serviu à justiça e à igreja com grande intensidade e cuja memória permanecerá viva e fecunda na história do Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba e, sobretudo, no coração de sua família, amigos e colegas”, agradeceu Felipe Viana.

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“Essa sala de conciliação receber o nome de Wellington significa que o seu legado está presente, que é um legado de vida que o mundo inteiro busca, mas que nem sempre todos estão dispostos a promover. A cultura da paz, a erradicação da pobreza, a justiça social, objetivos que o Wellington, com um sorriso no rosto todos os dias, nos ensinava direta e indiretamente. Então, a cada um de vocês: filhos, esposa, pai, amigos, o nosso abraço, o nosso carinho”, agradeceu a diretora do Fórum Maximiano Figueiredo, juíza Maria das Dores Alves.

A juíza Nayara Queiroz falou um pouco sobre a homenagem prestada ao servidor que tinha um amor genuíno pela conciliação. “Agradeço imensamente à presidência do Tribunal por ter acolhido essa ideia de homenagem Wellington dessa forma. A gente fez questão de colocar a placa aqui para que todo mundo que entrasse já visse imediatamente. O Wellington faz uma falta imensa! Ele era uma pessoa que dispensa qualquer tipo de comentário, uma pessoa que quem conviveu sabe os laços, os registros que ele deixou no coração da gente, uma pessoa de alma livre, de alma boa”, ressaltou.

A magistrada também leu um  texto feito pelo servidor Wellington Vilar Viana sobre a conciliação. “O acordo e o sentir” ilustra bem toda a dedicação e amor de Wellington ao servir à sociedade e, principalmente, a compreensão profunda de que a conciliação é o melhor caminho.  

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“Como é bom sentar com elas, abrir o processo na tela, informá-las e escutá-las quanto aos seus direitos e as suas dores. Como é humano servir um copo d'água, um cafezinho e no final escutar: "Aqui, tudo é diferente!" Sou testemunha de pessoas que ficaram tão gratas, que dias depois retornaram ao NUCON* para novamente agradecer por sentirem-se acolhidas na sua fala e na sua vida”. 

Trecho do texto “O acordo e o sentir”, de Wellington Vilar Viana.

*Núcleo de Conciliação (Nucon), que hoje é o Cejusc.

Participe!

Entre em contato com sua advogada (a) ou Vara do Trabalho em que o processo está tramitando. É possível conciliar a qualquer momento do processo, inclusive antes de entrar com o litígio na Justiça do Trabalho.

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Renata Santos
Assessoria de Comunicação Social do TRT-PB