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Trabalho em equipe: Terceiro encontro do Projeto “Ruas que Falam” tem oficina de reutilização de garrafas pet

O objetivo da oficina foi trabalhar questões indiretas à empregabilidade, como o trabalho em equipe, relações éticas e colaborativas
publicado: 21/11/2023 16h43 última modificação: 05/12/2023 11h02


No terceiro encontro do Projeto “Ruas que Falam”, ocorrido na última terça-feira (21), os participantes puderam cooperar em uma oficina de reutilização de garrafas pets. O objetivo da oficina ministrada pela arte educadora e artesã Márcia Monteiro, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano, foi trabalhar, inicialmente, questões indiretas à empregabilidade, como o trabalho em equipe, relações éticas e colaborativas.

“Estamos falando de um grupo de pessoas em extrema situação de vulnerabilidade social que, devido a diversos contextos, perderam os papéis sociais relacionados à capacidade produtiva. É um processo progressivo de ruptura conhecido como desfiliação social, no qual o indivíduo, ao não cumprir o compromisso social nas relações de trabalho, é marginalizado e estigmatizado pela sociedade. Esse processo de ruptura, de desfiliação leva muitas pessoas em situação de rua a fazerem suas regras pessoais e rejeitarem o apoio ofertado”, explicou a servidora do TRT-13, Débora Fernanda.

Para o sucesso de um programa de formação profissional e empregabilidade com pessoas nesta condição de desfiliação social, são necessárias diversas ações indiretas, como é o caso do processo da escuta ativa, também, realizado no encontro da última terça. A escuta ativa é uma etapa de entrevista social individual, realizada pelas assistentes sociais do TRT-13, no qual são identificados o histórico de vida e de violações de direitos, condições de saúde, histórico educacional e profissional,  sendo dados essenciais para construir as próximas etapas do projeto.

“Dando voz à população em situação de rua, garantindo sua representatividade na construção do projeto, construímos uma formação condizente com a realidade da população, identificamos a necessidade de articulação com as diversas políticas públicas necessárias para cada caso e também minimizamos as dificuldades de adesão”, destacou a servidora Débora Fernanda.

O Projeto

O Ruas que Falam se divide em três etapas. Neste primeiro momento, estão sendo realizadas ações de acolhimento, com escuta individual e coletiva, conduzidas por assistentes sociais e psicólogos do TRT-13. Depois, serão promovidas ações voltadas para oferta de serviços socioassistenciais, com o auxílio das instituições parceiras que atendem no Cijus. Por fim, o objetivo é promover uma etapa de formação, que inclui a construção de currículos, oficinas de artesanato, oratória, e encaminhamento para demais projetos desenvolvidos pela Aspros.



Assessoria de Comunicação Social TRT-13