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Sustentabilidade: TRT-13 inaugura sistema de captação de água de chuva no prédio da Coordenadoria de Material e Patrimônio (CMP)
O Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região), dando seguimento aos investimentos em sustentabilidade, inaugurou, nesta sexta-feira (13), sistema de captação de água de chuva no prédio da Coordenadoria de Material e Patrimônio (CMP). Essa água vai ser utilizada para diversas finalidades, como regar jardins, lavar carros e, principalmente, utilização nas caixas de descargas sanistárias dos banheiros, entre outras atividades não potáveis.
Outros dois sistemas como esse estão sendo finalizados ainda este ano na Vara do Trabalho de Catolé do Rocha e no Fórum de Santa Rita, proporcionando economia de água e destino mais nobre para a água potável fornecida pela concessionária, especialmente nos locais onde a oferta de água não é abundante.
Além do aspecto social e ambiental, considerando que a parcela de água potável economizada ficará disponível para as comunidades vizinhas, ainda haverá economia para o TRT-13, visto que haverá menor consumo de água da concessionária. Estes sistemas em funcionamento gerarão uma economia prevista de cerca de 80m³ por ano.
Esta ação está alinhada com o ODS 6 - Água potável e saneamento: garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos. Também se alinha com o ODS 11 - Cidades e comunidades sustentáveis: tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.
A captação de água de chuva é uma prática sustentável que envolve coletar, armazenar e utilizar a água das chuvas que cai nos telhados ou outras superfícies impermeáveis das edificações. Além de ser uma forma de conservar os recursos hídricos e reduzir o consumo de água potável, a captação de água de chuva também pode ajudar a reduzir o volume de água pluvial que sobrecarrega os sistemas de drenagem urbana, contribuindo para a prevenção de enchentes e a erosão do solo.
Energia solar
O TRT-13 está executando a ampliação de usinas geradoras de energia solar, já instaladas, nos prédios do Edifício-Sede, Fórum José Carlos Arcoverde Nóbrega (Fórum de Santa Rita) e Coordenadoria de Material e Patrimônio (CMP). Além disso, o Regional, também, está em fase final de instalação da usina do Centro Integrado da Justiça Social (Cijus).
Com isso, 11 dos 12 prédios do TRT-13 estarão gerando energia limpa e sustentável. Essa iniciativa do TRT-13 atende a dois propósitos fundamentais: a preservação do meio ambiente e a otimização de recursos orçamentários; ademais, está alinhada principalmente com o ODS nº 7 da agenda 2030 da ONU (Energia limpa e acessível).
Atualmente, o Tribunal gera cerca de 64,6 MWh por mês, aproximadamente 35,3% de todo o seu consumo. Essa energia gerada proporciona uma economia mensal estimada de R$ 32.000,00 e uma redução de emissão de CO2 de aproximadamente 2,3 toneladas por mês. A administração do Tribunal vem planejando ações de crescimento dessa geração para que o Regional alcance 100% de autossuficiência.
“Graças a essa iniciativa, estima-se que entre janeiro de 2021 e o final do mês de setembro de 2023, o TRT-13 economizou, aproximadamente, R$ 580.000,00 e deixou de emitir 69 toneladas de CO2 desde a entrada em operação das usinas de energia solar. A previsão é que a geração média mensal fique em torno de 78MWh, aproximadamente 45% do consumo do Tribunal”, explicou o coordenador da Caema, Emerson Andrade.
Substituição de aparelhos de ar condicionado
Com foco na eficiência energética e na promoção da sustentabilidade, a Caema do TRT-13 fez a substituição de cerca de 100 aparelhos de ar condicionado de diversas unidades do edifício-sede, Fórum Irineu Joffily (Campina Grande), entre outras unidades do interior do estado.
De acordo com o coordenador do setor, Emerson Andrade, os novos aparelhos possuem a tecnologia inverter, sistema que funciona de maneira contínua, sem que desligue completamente, e operam com gás R410A ou R32, os quais são gases que não agridem a camada de ozônio. Na prática, os equipamentos split adquiridos são os aparelhos considerados mais econômicos, os quais reduzem o gasto de energia elétrica do Tribunal.
O chefe da Seção de Gestão Socioambiental do TRT-13, Jackson Bertamoni, explicou que a substituição dos equipamentos está contemplada no Plano de Gestão de Gases de Efeito Estufa (PGGEF) e faz parte de uma série de medidas para potencializar o desenvolvimento sustentável do TRT-13.
“São medidas que objetivam a redução permanente e contínua das emissões de gases de efeito estufa, decorrentes das atividades do Tribunal, conforme definido no Programa Carbono Neutro (ATO TRT13 SGP N.º 066, de 12 de abril de 2023). Os aparelhos com tecnologia inverter nos trazem duas vantagens: reduzem o risco de vazamento de gás refrigerante para a atmosfera e, por serem mais novos, economizam energia”, salientou.
#PraTodosVerem: Matéria possui quatro imagens. Na primeira, o presidente do TRT-13 e servidores observam o projeto; Na segunda, os sistemas de captação saõa mostrados. Há caixas d’água e canos interligados; Na terceira imagem, dois trabalhadores carregam uma placa de energia solar; Na quarta imagem há uma placa escrito “Uso racional da água. O TRT da Paraíba faz uso de água captada da chuva para regas dos jardins, lavagem de áreas comuns e caixas de descargas”.
Celina Modesto
Renata Santos
Assessoria de Comunicação Social do TRT-13