TRT-13 instala Eco Ponto para coleta seletiva de resíduos: saiba como fazer o descarte corretamente

O Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) instalou um ponto de coleta de resíduos no edifício sede e o objetivo é implementar em todas as unidades do Tribunal. O projeto Eco Ponto disponibiliza um espaço adequado para o descarte de resíduos, entre eles lacres de alumínio, pilhas, óleo de cozinha (guardados em garrafas pet), baterias e eletrônicos. Tanto servidores quanto publico externo poderão utilizar o espaço para destinar os resíduos.

A implementação do projeto atende a necessidade de alinhamento com o Movimento Ambição Net Zero do Pacto Global da ONU, que estimula o estabelecimento de metas com base na ciência para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, e o Movimento Conexão Circular, uma iniciativa para acelerar o atingimento das metas do ODS 12 (Consumo e Produção Responsáveis), alinhadas aos princípios da economia circular.

O participante da Comissão de Responsabilidade Socioambiental do TRT-13, Jackson Bertamoni, explica os objetivos do Eco Ponto. “O projeto surgiu da vontade da administração do TRT-13 em propor ações dentro dos objetivos do Movimento Conexão Circular, ao mesmo tempo, em que serve como fomento à cultura da reciclagem entre a força de trabalho do Tribunal”, disse.

Os Resíduos Coletados no Eco Ponto

Lacres de Alumínio: Embora os lacres de alumínio tenha menor rendimento para reciclagem, o recolhimento possibilita a entrega para instituições responsáveis por programas de doação de cadeira rodas e para confecção de artesanatos.

Óleo de Cozinha: Em caso de descarte inadequado, o óleo de cozinha pode contaminar ecossistemas aquáticos. Em contato com o solo, o óleo o impermeabiliza, colaborando para ocorrência de enchentes e alagamentos. Quando se decompõe, o óleo libera gás metano, contribuindo com o efeito estufa.

Pilhas e Baterias: Quando descartadas incorretamente, as pilhas e baterias, podem contaminar o solo e os lençóis freáticos, e por consequência, vegetais e animais, podendo entrar na cadeia alimentar. Além disso, sua incineração libera gases tóxicos na atmosfera.

Equipamentos Eletrônicos: Os equipamentos eletrônicos contêm substâncias tóxicas e metais pesados, cujo descarte pode contaminação do solo e de ocasionar ecossistemas aquáticos. Sua reciclagem, matéria-prima de refino, extração e possibilitando diminuição na emissão de gases CO₂ na atmosfera, responsáveis pelo efeito estufa.

Descarte Adequado do Lixo Eletrônico

O Brasil é quinto maior produtor de lixo eletrônico do mundo, segundo o relatório The Global E-waste Monitor 2020, produzido pela ONU. Somente em 2019, o país gerou mais de 2 milhões de toneladas de lixo eletrônico. Por possuírem diversos componentes tóxicos em suas estruturas, quando descartados de maneira incorreta, os equipamentos eletrônicos podem contaminar o solo e os lençóis freáticos, gerando danos irreversíveis ao meio ambiente.

O lixo eletrônico tem um grande potencial de transformação. Quando descartados corretamente, esses resíduos podem ter uma nova utilidade, gerando faturamento para as geradoras.

Desde 2010, o Brasil possui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n° 12.305), um marco na sustentabilidade. A PNRS indica que a responsabilidade pelo reaproveitamento ou a destinação final ambientalmente adequada de alguns produtos, deve ser dos fabricantes, importadores, comerciantes e distribuidores.

Mas o processo de reciclagem só acontece com a participação efetiva dos consumidores, que precisam descartar os produtos fora de uso em locais adequados para coleta e reciclagem, como o Eco Ponto, instalado pelo TRT-13. 

Para maiores esclarecimentos, entre em contato coma Seção de Gestão Socioambiental pelo telefone: (83) 3533-6119.

João Lucas Duarte (Estagiário)
Assessoria de Comunicação Social TRT-13