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TRT-13 recebe segunda turma de Aprendizes nesta terça (15)
Nesta terça-feira (15), o Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) recebeu a segunda turma de aprendizes, decorrentes do Rede Aprendiz - Programa de Aprendizagem de Adolescentes e Jovens do TRT-13. Ao todo, são 27 aprendizes, incluindo pessoas quilombolas, indígenas e migrantes venezuelanas. Além disso, com esta turma o TRT-13 terá seu primeiro aprendiz cego, o bacharel em Direito Robson Santos.
Após participarem do curso de formação oferecido pelo Senac, entidade responsável pela parte formativa do programa, os aprendizes iniciaram o acolhimento no TRT-13 com uma programação que inclui a apresentação do organograma e dos códigos internos do Tribunal, levantamento das habilidades, direitos e deveres dos aprendizes e noções básicas de informática. Os conteúdos serão ministrados no edifício-sede do TRT-13 e no Fórum Maximiano Figueiredo ao longo de duas semanas.
Durante a recepção aos aprendizes, o juiz auxiliar da Presidência, Lindinaldo Marinho, deu as boas-vindas em nome do Regional e afirmou que a continuidade do programa é motivo de orgulho. “É uma verdadeira conquista para o Tribunal poder contribuir para a inserção de vocês neste universo da aprendizagem. Queremos desejar que vocês aproveitem cada momento desta oportunidade. Tudo que vocês passarem nesse programa, não levarão apenas para o currículo, mas para a vida toda”, destacou.
Representando o Senac, a gerente Tâmara Gonçalves enfatizou a importância da diversidade. “Ao reconhecer potencialidades, podemos promover a igualdade. Esta parceria do Senac com o TRT-13 nasceu com a certeza de que daria certo”, afirmou. Já a representante do Grupo Nossa Senhora de Fátima, Mariana Telles, pontuou a relevância da primeira oportunidade. “Todas as nossas histórias começam com a primeira oportunidade e, hoje, vocês estão recebendo uma. Aproveitem”, disse.
Neste primeiro momento, os participantes da segunda turma assistiram à palestra do secretário de Governança e Gestão Estratégica do Regional, Max Frederico, que, considerando a presença de uma pessoa cega, fez a explanação bastante descritiva do tema abordado: organograma e códigos internos. “Ele foi bastante didático. Gostei muito da explicação, ele me fez enxergar”, afirmou o aprendiz com cegueira, Robson Santos.
Após as duas semanas de acolhimento no TRT-13, os aprendizes serão lotados em unidades administrativas e judiciárias para entrarem em contato com a prática.
Rede Aprendiz
O Tribunal, orientando-se pelo seu compromisso com a promoção da justiça social, dos direitos humanos e da igualdade racial, criou o Programa Rede Aprendiz, por meio do Ato TRT13 SGP nº 032/2023, com o objetivo de tornar-se uma entidade concedente de experiências práticas para formação humana-profissional de adolescentes e jovens aprendizes, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade social.
Neste contexto, o Tribunal firmou parceria com empresa privada, em desempenho de atividades insalubres e/ou perigosas, para viabilizar a contratação de aprendizes, que passaram a exercer suas atividades dentro do TRT-13. Assim, o Tribunal funcionou como uma instituição alternativa, garantindo espaço digno e decente aos aprendizes, além de acompanhá-los no processo da formação técnico profissional como entidade concedente da experiência prática. Por outro lado, a empresa privada financia a contratação desses jovens para atuação em ambiente de trabalho sem riscos à saúde.
#PraTodosVerem: Matéria possui três imagens. Na primeira, juiz auxiliar da Presidência sorri enquanto olha para os aprendizes; Na segunda, aprendiz com deficiência visual sorri para câmera; Na última, aprendizes estão sentados e olham com atenção para servidora do Regional.
Celina Modesto
Assessoria de Comunicação Social do TRT-13